Certamente esta é uma das verdades bíblicas mais duras de
assimilar. O ser humano em seu desenvolvimento tende cada vez mais a se emancipar
em muitas áreas de sua vida. No entanto, ao passo que ele vai se desenvolvendo
e adquirindo mais maturidade, sapiência e discernimento sobre as coisas e sobre
a vida, seu intelecto o leva de encontro a uma barreira; uma encruzilhada, um
divisor de águas, uma muralha.
Achava o ser humano ser dono do seu próprio nariz, achava
que era dono de seu corpo, achava ainda que era senhor das suas consequências.
O homem estava errado. Quer saber? Sempre esteve e sempre estará. Quanto mais
quis o ser humano aprimorar-se no quesito salvação de sua alma, esbarrou numa
realidade apresentada pela palavra de Deus que, não importa a condição de cada
pessoa, ela nivela a todos que pretendem entrar no céu.
Sem dúvida, nela (na bíblia), existe uma lista imensa de
tudo que não podemos fazer; também existe uma lista enorme daquilo que devemos
fazer. Não bastasse, encontramos também nela uma terceira lista: das coisas que
podemos fazer, mas que se as fizermos sofreremos grandes consequências.
Desta maneira, para resumir bastante a conversa, fica bem
entendido para a criação de Deus (o ser humano) que ele precisa, se quer se
salvar, renunciar a si mesmo, tomar a sua cruz dia após dia e seguir a Jesus
Cristo (Lucas 9,23). Ademais, este ato de segui-lo diariamente exige de cada um
a virtude das virtudes, necessária para não arrefecer e desistir na caminhada:
a perseverança, pois, “aquele que perseverar até o fim será salvo – Mateus 10,22.
Caminhada das mais difíceis onde o corpo (templo do Espírito
Santo, comprado a preço de sangue, pertencente a Deus e não aos homens) – 1º Coríntios
6,19-20, sofre com a concupiscência que insiste em aliciar e conduzir ao mal.
Todavia, existe sempre um remédio entregue a todos por Jesus: “sem mim (disse o
ressuscitado) nada podeis fazer” (João 15,5).
Fonte: Jefferson Roger
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