Está escrito na bíblia que Deus corrige e castiga aqueles
que ama e tem por seus filhos segundo seus desígnios. Pois bem, acho que a
maioria de nós pode concordar que correções e castigos não são experiências
muito agradáveis. Inclusive, o ser humano tem uma tendência de associá-las às
dores.
Pois é, nos parece que nosso criador quer nos ensinar que o
processo de cura de uma alma passa pelo amargor dos remédios. Os tratamentos
são sempre carregados de alguma carga que em algum momento da jornada é penosa
para aquele que recebe a medicação. Nós adultos, fazendo um paralelo para maior
compreensão, conseguimos entender que os remédios – falando-se em termos de
doenças do corpo – são, na maioria das vezes, ruins de se tomar.
Já uma criança de pouca idade tem mais dificuldade em
compreender que eles são ruins; no caso das injeções, existem as “picadinhas”,
não é assim que as mães dizem aos filhos quando os levam para tomar injeção? Só
vai doer a picadinha meu filho! Que coisa não é mesmo! Dor e sofrimento fazerem
parte dos processos de cura... Pior é que fazem mesmo! Todo mundo pode assinar
embaixo quanto a isso.
“Estais sendo provados para a vossa correção: é Deus que vos
trata como filhos” – Hebreus 12,7.
Em nosso caso que estamos a refletir, visando a salvação da
alma, fica muito claro que mais valem remédios amargos no agora do que amargar
para todo o sempre a condenação eterna do inferno por termos negligenciado o
tratamento divino. Deus está sempre de braços abertos para acolher aquele que o
busca com um coração sincero. Todavia, este coração precisa estar disposto a
aceitar a acolhida em sua totalidade e isso inclui os remédios enviados pelo
altíssimo.
Fonte: Jefferson Roger
Nenhum comentário:
Postar um comentário