quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Remédios amargos


Está escrito na bíblia que Deus corrige e castiga aqueles que ama e tem por seus filhos segundo seus desígnios. Pois bem, acho que a maioria de nós pode concordar que correções e castigos não são experiências muito agradáveis. Inclusive, o ser humano tem uma tendência de associá-las às dores.

Pois é, nos parece que nosso criador quer nos ensinar que o processo de cura de uma alma passa pelo amargor dos remédios. Os tratamentos são sempre carregados de alguma carga que em algum momento da jornada é penosa para aquele que recebe a medicação. Nós adultos, fazendo um paralelo para maior compreensão, conseguimos entender que os remédios – falando-se em termos de doenças do corpo – são, na maioria das vezes, ruins de se tomar.

Já uma criança de pouca idade tem mais dificuldade em compreender que eles são ruins; no caso das injeções, existem as “picadinhas”, não é assim que as mães dizem aos filhos quando os levam para tomar injeção? Só vai doer a picadinha meu filho! Que coisa não é mesmo! Dor e sofrimento fazerem parte dos processos de cura... Pior é que fazem mesmo! Todo mundo pode assinar embaixo quanto a isso.

“Estais sendo provados para a vossa correção: é Deus que vos trata como filhos” – Hebreus 12,7.

Em nosso caso que estamos a refletir, visando a salvação da alma, fica muito claro que mais valem remédios amargos no agora do que amargar para todo o sempre a condenação eterna do inferno por termos negligenciado o tratamento divino. Deus está sempre de braços abertos para acolher aquele que o busca com um coração sincero. Todavia, este coração precisa estar disposto a aceitar a acolhida em sua totalidade e isso inclui os remédios enviados pelo altíssimo.

Fonte: Jefferson Roger


 

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