terça-feira, 6 de dezembro de 2022

Bondades que levam ao inferno


Isso mesmo que estamos a ler. Ora bolas, não existem as maldades? Assim também existem as bondades! Todavia é preciso muita atenção, como Jesus nos alertou, para podermos identificar sempre a origem das coisas. Sim, pois, se não formos vigilantes de forma constante, como estamos advertidos na bíblia, o destino certo de nossa alma é o bote do inimigo que sempre está à espreita.

Podemos ouvir a frase “quanta maldade” e podemos aferir o que ela representa; acho que concordaremos que se refere a coisas más, contrárias daquilo que é bom. Da mesma maneira, ao ouvirmos a frase “quanta bondade” podemos relacionar a expressão com coisas boas. Olhando por este ângulo parece óbvio, simples e fácil. Eis aí uma oportunidade de perigo enxergada pelo diabo.

Bondade vem daquilo que é bom, quem provê o bem, coisas boas, age com bondade. Simples dedução. Desta maneira, com esta simples metodologia o demônio se veste de bonzinho. Ele, que incentiva e promove os bons prazeres e as boas coisas da vida (falamos aqui das impróprias, ilícitas e indevidas, além de reprovadas por Deus), apresenta e entrega tudo aquilo que é bom e ao mesmo tempo prejudicial para o corpo e alma.

Se o pecado não fosse algo bom e prazeroso, de forma geral, as pessoas não quereriam cometê-lo. Ademais, alguns pecados oferecem o mesmo resultado em termos de sensação e prazer que as coisas lícitas e corretas, mas, por causa de sua origem trazem consequências desastrosas para a vida da graça e a amizade com Deus. O diabo é esperto, malandro, astuto e sutil, não muda as regras do jogo, só as interpreta, relativiza, faz seus malabarismos e convence, iludindo os desatentos e aqueles que insistem em combater sem a ajuda dos céus, que ele é um maravilhoso provedor de bondades. Quem se iludir que se emende enquanto é tempo ou permaneça na vida que escolheu para si, longe das correções e castigos divinos que se recebem de Deus por conta da filiação que um dia, se vivida conforme o agrado dele, irá nos coroar com a eterna felicidade do paraíso.

Fonte: Jefferson Roger


 

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