Isso mesmo que estamos a ler. Ora bolas, não existem as
maldades? Assim também existem as bondades! Todavia é preciso muita atenção,
como Jesus nos alertou, para podermos identificar sempre a origem das coisas.
Sim, pois, se não formos vigilantes de forma constante, como estamos advertidos
na bíblia, o destino certo de nossa alma é o bote do inimigo que sempre está à
espreita.
Podemos ouvir a frase “quanta maldade” e podemos aferir o
que ela representa; acho que concordaremos que se refere a coisas más,
contrárias daquilo que é bom. Da mesma maneira, ao ouvirmos a frase “quanta
bondade” podemos relacionar a expressão com coisas boas. Olhando por este
ângulo parece óbvio, simples e fácil. Eis aí uma oportunidade de perigo
enxergada pelo diabo.
Bondade vem daquilo que é bom, quem provê o bem, coisas
boas, age com bondade. Simples dedução. Desta maneira, com esta simples
metodologia o demônio se veste de bonzinho. Ele, que incentiva e promove os bons
prazeres e as boas coisas da vida (falamos aqui das impróprias, ilícitas e
indevidas, além de reprovadas por Deus), apresenta e entrega tudo aquilo que é
bom e ao mesmo tempo prejudicial para o corpo e alma.
Se o pecado não fosse algo bom e prazeroso, de forma geral,
as pessoas não quereriam cometê-lo. Ademais, alguns pecados oferecem o mesmo
resultado em termos de sensação e prazer que as coisas lícitas e corretas, mas,
por causa de sua origem trazem consequências desastrosas para a vida da graça e
a amizade com Deus. O diabo é esperto, malandro, astuto e sutil, não muda as
regras do jogo, só as interpreta, relativiza, faz seus malabarismos e convence,
iludindo os desatentos e aqueles que insistem em combater sem a ajuda dos céus,
que ele é um maravilhoso provedor de bondades. Quem se iludir que se emende enquanto
é tempo ou permaneça na vida que escolheu para si, longe das correções e
castigos divinos que se recebem de Deus por conta da filiação que um dia, se
vivida conforme o agrado dele, irá nos coroar com a eterna felicidade do
paraíso.
Fonte: Jefferson Roger
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