Já é de longa data que o tema do inferno foi deixado de
lado. De fato, a data é muito longa e tem sua comprovação já nos relatos
bíblicos. Jesus nos diz que o inferno foi preparado para o diabo e seus demônios;
acrescenta-se a isso também “os seus seguidores. Sim, pois o Cristo nos diz que
“quem não está com ele, está contra ele”. Também diz que “não se pode agradar a
dois senhores.”
Deus e o diabo são pessoas muito ciumentas; o que lhes
pertence não gostam nem admitem ser compartilhado por princípios diferentes. É
necessário explicar dessa maneira porque Deus aceita sim e quer que nos
compartilhemos, nós os filhos de Deus, membros do corpo de Cristo, a serviço de
sua igreja (Mateus 16,18). Ao contrário, abomina que tentemos nos alinhar com
doutrinas mundanas, profanas, diabólicas, egoístas, consumistas e desregradas e
ainda assim queiramos que o altíssimo nos honre e cubra com suas graças.
E por falar em diversas doutrinas a de se parabenizar o
demônio; consegue se fazer tão presente no mundo e ao mesmo tempo de forma tão
esquecida e ignorada. Em sua cartilha do mal, convence com meias verdades e
assim coloca as pessoas em risco de perdição fazendo-as acreditar e confiar
plenamente na misericórdia divina que tudo pode e tudo arranjará para a salvação
do sujeito. Meias verdades, pois cabe a contrapartida humana.
Nos escritos sagrados está colocado que Deus abandona as
pessoas às suas más paixões e usos desordenados da natureza humana. Ou seja,
por causa do livre arbítrio que nos deu, lamenta, mas permite que nos afastemos
dele e gozemos as ofertas da outra opção. E assim, o inferno se torna esquecido,
realidades como a morte, julgamento, danação eterna não causam mais o temor e o
tremor necessários para se viver em harmonia, amizade e respeito a Deus. Muitos
vivem como se fosse esta terra um parque de diversões, onde depois de um dia de
muitas peraltices os pais chamariam o filho, o pegariam pela mão, o levariam
para casa, lhe dariam banho, um alimento e o colocariam para dormir, em sua
cama quentinha, com roupas limpinhas, saudável e feliz. Nada disso! Não podemos
fazer esta analogia, tampouco aceita-la das mãos do diabo. Nossa salvação passa
por uma condição de vida e atitudes bem diferentes e isso sim, é o que mais o
demônio quer que se torne a cada dia um assunto esquecido.
Fonte: Jefferson Roger
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