quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Ninguém permanece bom nesse mundo


Vamos trazer para a realidade de nossa existência. Podemos facilmente utilizar essa expressão falada pelo herói da DC Comics – o homem de aço. Talvez, se formos um oceano de positividade, quem sabe, muito remotamente, possa ter existido ou exista alguém que permaneceu bom nesse mundo, em toda a sua existência. Estamos aqui a falar da maioria, pois, é claro, qualquer bom cristão conseguiria contrapor ao artigo uma lista de pessoas que sim: permaneceram boas durante toda a sua vida. Exemplo número um? Jesus Cristo. Exemplo número dois? Maria Santíssima. Exemplo número três? São José, o pai nutrício do salvador da humanidade. Pois bem, já perceberam que pela lógica apresentada, podemos sim, elencar pessoas desse tipo, desta elite.

Todavia, voltemos para a nossa realidade, de pés no chão, nós, que somos medíocres, que temos um coração dividido, que somos fracos na fé onde sequer Jesus ousou dizer-nos que ela seria do tamanho de um grão de mostarda. Pobre de nós... Aqui se encaixa a pequena e humilde reflexão deste artigo. Por cedermos as tentações em algum ou alguns momentos da vida, (lá vem a dedução...), não permanecemos bons neste mundo.

Ficamos oscilando sempre correndo o risco de, por causa de nossa inconstância na fé e nas obras, este pêndulo de nossa vida quebrar justamente quando está a balançar para o lado do mal. Ora somos bons e fazemos coisas certas, ora somos maus e fazemos coisas erradas e assim vamos capengando pela vida. Como fazemos burrices, para não dizer aquele time de palavras que o leitor pode estar na mente, na ponta da língua e, quem sabe, hoje já até tenha dito alguma ou algumas delas.

No entanto, podemos também enxergar que o lamento, o desabafo do herói no filme, não o impediu de procurar e tentar fazer a coisa certa, corrigir o que precisava de correção. Se a ficção imita a realidade, quem somos nós para não levar a sério uma vida que não oferecerá segunda chance. Jesus no dia do juízo final não nos dará nova oportunidade para viver a vida de um modo diferente, um modo como o que ele nos ensinou. Não dará porque em sua misericórdia, já nos concede essa dádiva todos os dias, no aqui e no agora.

Fonte: Jefferson Roger


 

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