Na bíblia lemos Deus dizer que “a vingança é minha”. Em
outra parte, lemos que teremos que prestar contas a ele de tudo que fizemos de
bom e mal. Em outra parte ainda lemos que não sairemos do purgatório enquanto
não “tivermos pago até o último centavo”. Como vemos realmente existe uma revelação
a cerca de um acerto de contas que as criaturas precisarão prestar ao seu
criador.
Nesta prestação de contas, que todo cristão sabe se tratar
do juízo particular e final, o saldo de nossa campanha terrestre irá nos
permitir subir ao céu ou descer ao inferno. Sobre este último há que diga e até
elenque uma lista de razões pelas quais o inferno não existe. Não vamos aqui exemplificar
os motivos que os não crentes na palavra de Deus defendem em prol da não existência
do inferno; por aqui, seguimos com Jesus Cristo que, por mais de quinze vezes,
falou sobre o inferno, a condenação e a gravidade ao se ir para lá.
Pois bem, a razão e tendência humanas tentam forçar a
definição de que Deus não iria criar um local tão horrível como o descrito na bíblia
para colocar em castigo eterno, criaturas suas que cometeram pecados. Que Deus
é esse? Dizem... Ora bolas, é um Deus que tem misericórdia, mas não abre mão de
sua justiça. Não pode ser diminuído ao modelo humano que é falho e cheio de
concupiscência. Claro, talvez alguns possam pensar que Deus pensa assim: não
quero nem saber, se não seguir minhas regras e não fizer o que ensino, exorto e
recomendo, então seu destino não será o céu. Pode parecer que não existe amor
na relação, mas o problema é que o amor que vem de Deus não se parece com o
amor terreno e isso dificulta a compreensão das pessoas.
Enfim, aprendemos nas sagradas escrituras que Deus pode
estar ao seu lado com tudo se quisermos; pode pesarosamente nos abandonar às
más paixões se desejarmos. Por fim, devemos escolher crer em sua palavra e vive-la
ou não, e viver conforme a sugestão do mundo. Assim, cada um escolhe que preço quer
e irá pagar no fim de sua vida.
Fonte: Jefferson Roger
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