Cuidado para quem você reza; sua oração, dita em forma de
reclamação, pode sim ser dirigida diretamente a Deus. Cuidado! Repetimos, se
não houver remetente muito claro o diabo se apropria de todas as suas
insatisfações e lhe propõe soluções mais adequadas para as suas necessidades
pontuais, urgentes.
Sempre foi assim, por quererem muito alguma coisa nesse mundo
– e não receberem aquilo que pediram, da maneira como pediram, na hora em que
pediram e na medida em que pediram – as pessoas abrem seus corações para os
recursos da opção “B”. O pior, ainda por cima, é que o demônio sempre tem suas
explicações, o porquê das coisas não serem como queremos. Vai ele logo nos ensinando
que Deus não nos criou para sermos livres; Deus não é um ser que parece se
desapegar das coisas. Ele nos criou para o servirmos e ai de quem assim não o
fizer.
Dá para ir mais longe nessa história. De cara nos deu
mandamentos onde os dois primeiros ordenam que devemos amá-lo acima de todas as
coisas e amar ao próximo como a nós mesmos. Cara! É sério isso? Mandou que o
amássemos senão que se vire sozinho quem não o amar. Vai entender... Bom, assim
nos ensina o inimigo em relação a Deus. Ora bolas, o diabo não pode “entregar”
aquilo que Deus pode. Claro, ele é safado, tinhoso e malandro, quer transformar
detalhes do comportamento divino em munição nossa para descarregarmos contra
nosso criador.
Tudo sempre numa tentativa de que sejamos vencidos pelas
aparências. No fundo, poderemos de fato ser convencidos disso; sobretudo, se
deixarmos de colocar um olhar sobrenatural sobre nossas vidas e deixarmos “a
certeza a respeito daquilo que não se vê”, a fé, de lado. Parece, ainda que a
vida seja difícil, contraditória e muitas vezes penosa, que é mais sensato se
esforçar em fazer coisas boas e evitar coisas ruins – sem relativismos – isso
significa seguir Jesus Cristo, do que viver uma vida de permanente infantilidade
achando que isso tudo é um grande parque de diversões, onde ao final do dia
basta voltar para casa, tomar banho, comer, descansar e pronto.
Fonte: Jefferson Roger
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