O diabo, grande amigo da onça e inimigo da humanidade,
sempre irá insistir que proibição tem relação com algo ruim. Não chega a ser
mentira, olha aí ele usando de meias verdades, mas o problema está na ótica em
que ele quer que aceitemos. Se dermos uma olhadinha nos mandamentos de Deus,
iremos comprovar que a maioria deles trata de proibições. Deus ordena que é
proibido fazer muita coisa. São basicamente oito proibições e duas obrigações;
por isso é que se chamam mandamentos e não dicas ou sugestões ou ainda
conselhos.
Ora bolas, sabemos pelos escritos bíblicos que não sabemos nem
o que pedir e nem como pedir. Por isso o Espírito Santo intercede por nós com
gemidos inefáveis. Para conferirem basta uma lida nas cartas apostólicas. Interessante,
fomos criados com essa deficiência em saber o que e como pedir ou ficamos assim
por conta da doença do mal e do mundo que se instalou em nós? Bom assunto para
reflexão.
Mesmo assim, seja lá como for, a rigidez divina em promulgar
regras de vida e comportamento é vasta, vai além dos mandamentos. De forma um
tanto simples as regras divinas dizem o que fazer e o que não fazer caso a
pessoa decida que um dia quer morar no céu celeste de Deus para todo o sempre.
Caso se decida dessa forma passa a entender que sua vida
depende de uma retidão aos moldes de Jesus Cristo (1ª Coríntios 11,1). Retidão
esta que afasta a sensação de que as proibições, correções e castigos enviados
por Deus são algo ruim. Ao contrário, o principio das dores humanas reside no
objetivo final: viver na eternidade do paraíso. Claro, podemos aceitar que Deus
nos impede a felicidade humana proibindo as gostosuras do pecado. Que nos criou
para sermos seus fantoches, suas formiguinhas, prontas a sofrer para alegra-lo.
Conceito distorcido pelo mal, que se aceito, nos faz viver uma vida de escolhas
onde o que queremos proibir é que sejamos impedidos de vive-la como quisermos.
Fonte: Jefferson Roger
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