segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

Recordações doutrinárias sobre o inferno


De forma bem didática e esclarecedora, lemos no catecismo o seguinte esclarecimento sobre a doutrina bíblia do inferno: “morrer em pecado mortal se ter-se arrependido dele e sem acolher o amor misericordioso de Deus significa ficar separado do todo poderoso para sempre, por nossa própria opção livre. E é este estado de autoexclusão definitiva da comunhão com Deus e com os bem-aventurados que se designa com a palavra ‘inferno’.

Jesus fala muitas vezes da ‘geena’, do fogo que não se apaga, reservado aos que recusam até o fim da sua vida crer e converter-se, e no qual se pode perder ao mesmo tempo a alma e o corpo. Jesus anuncia em termos graves que ‘enviará’ seus anjos e eles erradicarão do seu reino todos os escândalos e os que praticam a iniquidade, e os lançarão na fornalha ardente, e que pronunciará a condenação: ‘afastai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno!’.

O ensinamento da igreja afirma a existência e a eternidade do inferno. As almas dos que morrem em estado de pecado mortal descem imediatamente após a morte aos infernos, onde sofrem as penas do inferno, o fogo eterno. As afirmações das sagradas escrituras a cerca do inferno são um chamado à responsabilidade com a qual o homem deve usar sua liberdade em vista de seu destino eterno. Constituem também um apelo à conversão: ‘entrai pela porta estreita, porque largo e espaçoso é o caminho que conduz à perdição. E muitos são os que entram por ele. Estreita, porém, é a porta e apertado o caminho que conduz à vida. E poucos são os que o encontram’.

Como desconhecemos o dia e a hora, conforme advertência do Senhor, vigiemos constantemente para que, terminado o único curso de nossa vida terrestre, possamos entrar com ele para as bodas e mereçamos ser contados entre os benditos, e não sejamos, como servos maus e preguiçosos, obrigados a ir para o fogo eterno, para as trevas exteriores, onde haverá choro e ranger de dentes. Deus não predestina ninguém para o inferno, para isso é preciso uma aversão voluntária a Deus (um pecado mortal) e persistir nela até o fim”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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