quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

Casamento e casamentos


“Então o Senhor Deus mandou ao homem um profundo sono; e enquanto ele dormia, tomou-lhe uma costela e fechou com carne o seu lugar. E da costela que tinha tomado do homem, o Senhor Deus fez uma mulher, e levou-a para junto do homem. “Eis agora aqui, disse o homem, o osso de meus ossos e a carne de minha carne; ela se chamará mulher, porque foi tomada do homem.” Por isso o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne” – Gênesis 2,21-24.

“Sede, pois, fecundos e multiplicai-vos, e espalhai-vos sobre a terra abundantemente” – Gênesis 9,7.

“Os fariseus vieram perguntar-lhe para pô-lo à prova: É permitido a um homem rejeitar sua mulher por um motivo qualquer? Respondeu-lhes Jesus: Não lestes que o Criador, no começo, fez o homem e a mulher e disse: Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e os dois formarão uma só carne? Assim, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu” – Mateus 19,3-6.

“Se um homem dormir com outro homem, como se fosse mulher, ambos cometerão uma coisa abominável. Serão punidos de morte e levarão a sua culpa” – Levítico 20,13.

A ira de Deus se manifesta do alto do céu contra toda a impiedade e perversidade dos homens, que pela injustiça aprisionam a verdade. Por isso, Deus os entregou aos desejos dos seus corações, à imundície, de modo que desonraram entre si os próprios corpos. Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura em vez do Criador, que é bendito pelos séculos. Amém! Por isso, Deus os entregou a paixões vergonhosas: as suas mulheres mudaram as relações naturais em relações contra a natureza. Do mesmo modo também os homens, deixando o uso natural da mulher, arderam em desejos uns para com os outros, cometendo homens com homens a torpeza, e recebendo em seus corpos a paga devida ao seu desvario. Apesar de conhecerem o justo decreto de Deus que considera dignos de morte aqueles que fazem tais coisas, não somente as praticam, como também aplaudem os que as cometem” – Romanos 1.

Pois bem, uniões diferentes da criada, pensada e desejada por Deus, afastam-se completamente de seus desígnios; elas fazem parte das verdades do mundo. Para nós católicos, tementes a Deus e decididos em seguir Jesus Cristo, a questão é muito simples, agimos como exorta o apóstolo na carta aos romanos: “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito” – Romanos 12,2. Pois, “Todo aquele que quer ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” – Tiago 4,4.

Fonte: Jefferson Roger


 

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O casamento que provém de Deus


Em muitos lugares ao redor do mundo, a luta contra as verdades contrárias a Deus que tentam tomar o lugar daquilo que provém dos céus, tem sido incessante, embora, este tipo de atitude – que está espalhada através dos católicos pelo mundo – não é material de interesse para ser divulgado. Somente o matrimônio de Deus é fecundo e realiza a vida humana e a harmonia tão necessária em sociedade! E o "casamento" homossexual não é casamento. Pelo contrário, provoca a ira de Deus, nega Seu plano para a procriação e família, e abre as comportas para pecados hediondos. Infelizmente, muitos países legalizaram este tipo de união.

Entre eles, destacamos aqui a América, por lá, nos Estados Unidos, os fiéis promovem verdadeiras cruzadas pedindo a Deus pela restauração das tradições católicas. A próxima está prevista para o dia de São José. Pois ele é o "Casto Esposo da Bem-Aventurada Virgem Maria". Nunca houve e nunca haverá um melhor, mais forte, mais marido perfeito do que São José. O casamento sagrado e casto entre São José e Nossa Senhora foi o mais sagrado de todos os tempos. Por isso, pedimos a São José para cuidar de nós, nos proteger e restaurar o Casamento Tradicional e, através dessa restauração, podemos restaurar a paz de alma que nosso país tanto necessita.

Tragicamente – nas palavras de Gary J. Isbell –, o "casamento" homossexual é legal na América. E nesse sentido, a América tornou-se como Sodoma e Gomorra (não em os nossos corações, mas apenas a nível oficial). Uma vez que você é uma alma temente a Deus, eu não preciso lhe explicar o que isso significa para o futuro da América e das nossas crianças. Em sã consciência, não podemos ficar indiferentes a este pecado nacional que provoca a ira de Deus.

Recorramos a intercessão de São José: o "Terror dos Demônios" e, como tal, ele pode ser mais poderoso no estabelecimento da harmonia e da ordem em nossa sociedade. Ele nos protegerá e nos ajudará a construir e restaurar o Tradicional Casamento. E todos podem ajudar a restaurar o casamento tradicional, unindo-se a Nossa Senhora e São José através do Santo Rosário. A maioria dos americanos – continua Gary J. Isbell – apoia o casamento tradicional. Sobre o nosso público, nas campanhas de rua, vemos uma maioria de buzinas e polegares para cima, mesmo em lugares onde você não esperaria isso.

Mas a mídia liberal e o movimento homossexual radical lutam arduamente para substituir o casamento tradicional pelo "casamento" entre pessoas do mesmo sexo. Infelizmente, muitos políticos e clérigos que apoiam o casamento tradicional em particular não conseguem enfrentar o avanço da agenda homossexual em público. E quando os homens bons não fazem nada, o mal avança. Vale recordar as palavras de Nossa Senhora: “No final, meu Imaculado Coração triunfará!”

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

Convite ao pecado


Este ano foi a vez de mais uma escola de samba estimular as pessoas a acreditar que pecado é não ser feliz. Em entrevista jornalística o carnavalesco responsável pelo enredo de uma famosa escola de samba do país, afirmou querer levar às pessoas o seu ponto de vista relativizando o pecado, criticando valores que lhe são contrários e convida-las a uma atitude mais aberta e livre de preconceitos.

"A sociedade impõe padrões, aponta o dedo para os erros, pré-julga. O paraíso do Salgueiro propõe uma reflexão sem o compromisso com a verdade absoluta [que é Deus]. A gente propõe uma releitura dos pecados capitais. O que é certo para você pode não ser para mim. E a gente tem de aprender a respeitar isso", afirmou o carnavalesco.

Todavia, sempre o discurso desses apoiadores de tudo que é anticristão, esbarra na mesma tecla que afirma que, por exemplo, o católico não está certo em viver como Deus quer, imitando Jesus Cristo (1ª Coríntios 11,1) e renunciado ao diabo, suas pompas e os prazeres do mundo. Para quem não se recorda é exatamente isso que acontece no batismo e, depois de adulto, no rito da renovação de suas promessas.

De fato, o respeito é necessário – pois foi exatamente isso que Jesus fazia e nos ensinou a fazer – todavia, o Cristo nunca se mostrou condescendente com alguma verdade contrária as origens divinas e, agindo assim, defendia a verdade celeste. Pecador, eu te acolho e respeito, mas não aprovo o que é contrário ao que eu prego, que o faço a mando do Pai; assim consiste o comportamento do ressuscitado. A vida é assim, cheia de convites, o mundo – regido por seu príncipe (João 14,30) – não se cansa de propor suas verdades através de seus inúmeros convites. Este que o carnaval faz é apenas mais em meio a tantos. No entanto, Jesus Cristo nos faz o convite dos convites: “quem quiser se salvar, tome a sua cruz dia após dia e me siga” – Lucas 9,23. E ele nos orienta: “quem perseverar até o fim será salvo” – Mateus 10,22. Como também nos alerta: “quem não está comigo está contra mim” – Mateus 12,30.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Temos que nos transformar, nos converter


"Não se conforme mais ao padrão deste mundo, mas seja transformado pela renovação de sua mente. Então você será capaz de testar e provar qual é a vontade de Deus, a sua boa, agradável e perfeita vontade." – assim fala São Paulo aos romanos. Isso parece uma tarefa impossível, não é mesmo?

Pois bem, foi através das aparições de Fátima – primeiro a do Anjo em preparação e depois através da própria Nossa Senhora – que duas crianças muito jovens e típicas foram transformadas em SANTOS. E RAPIDAMENTE! Na época das aparições, Francisco e sua irmã Jacinta tinham apenas 8 e 7 anos e foram encontrados "trapaceando" ao rezar seu Rosário. pela própria Nossa Senhora!

Ela não os culpou; afinal, eles eram apenas crianças e brincar tinha maior prioridade do que orar. Como muitos de nós, seus coraçõezinhos estavam fechados a todo o potencial que Nossa Senhora desejava ajuda-los a alcançar. Mas então, ao longo de três anos, seus corações se abriram para A Vontade de Deus. Como uma mudança tão rápida em um período tão curto de tempo pode acontecer? Sem dúvida, foi provocado pela profecia de Nossa Senhora de que ambos seriam juntando a ela no Céu, MUITO EM BREVE.

Talvez tenha sido sua maneira materna e paciente de perguntar-lhes repetidamente: "Você está disposto a fazer sacrifícios para salvar os pobres pecadores?". Ou talvez tenha sido a exibição impressionante de poder divino esmagador que eles testemunharam com o Milagre do Sol. Quaisquer que tenham sido os eventos que acarretaram esta transformação completa, deve a questão nos motivar a perguntar: "Se estas criancinhas podem entregar-se a Jesus Cristo através de Nossa Senhora, o que está me segurando?"

E aqui reside o desafio e quem sabe a escolha de nossas vidas; nos perguntemos sobre isso. Já estou seguindo o evangelho de nosso senhor Jesus Cristo, pedindo pela intercessão de sua mãe, a conformidade com os desejos do ressuscitado? Fazendo a vontade do Pai Eterno? Pois é...

Fonte: Jefferson Roger


 

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domingo, 19 de fevereiro de 2023

Annabelle, ontem e hoje


A boneca possuída mais famosa do mundo é também um dos casos mais populares investigados pelos Warren. Bem diferente da aparência assustadora dos filmes, Annabelle era uma boneca de pano que uma jovem enfermeira chamada Donna ganhou de sua mãe. Porém, ela e sua colega de apartamento, Angie, perceberam que o brinquedo mudava de posição e até mesmo de cômodos sozinha.

As duas chegaram a encontrar bilhetes espalhados pelo apartamento com pedidos de ajuda em caligrafia de criança. O namorado de Angie relatou que acordou com muito frio em uma noite e viu a boneca lentamente se rastejar sobre seu corpo, tentando estrangulá-lo. Apavoradas, Donna e Angie chamaram uma médium que disse que a boneca estava possuída pelo espírito de uma menina de 7 anos chamada Annabelle Higgins. O casal Warren foi chamado e detectou uma presença demoníaca no brinquedo. Eles abençoaram o apartamento e removeram Annabelle de lá. Ela permanece até hoje em uma caixa de vidro no museu sobrenatural do casal e se imortalizou com sua própria franquia cinematográfica.

A história deste episódio por ser conferida em detalhes no livro Ed & Lorraine Warren, Demonologistas – livro integrante de um “box” com três volumes. Pois bem, o que estamos a demonstrar aqui é até que ponto chegam os artifícios do maligno. Quem pensa que não é bem assim que as coisas são que pague o preço de suas escolhas e arque com suas consequências.

Podemos ter a certeza que ontem e hoje o que não falta é uma forma diversa e criativa de sermos abordados pelo mal; para nós pode não ser uma boneca de pano, pode ser qualquer outra coisa ou alguém a nos convidar ao mal. Vigiai e orai sem cessar para que não entreis em tentação porque o espírito está pronto, mas a carne é fraca – disse Jesus Cristo.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Alegria na casca ou no coração


“Os santos passavam por tribulações tremendas aqui nessa terra e, no entanto, tinham sempre no fundo do seu coração uma alegria que não se apagava. Enquanto as pessoas que vivem no pecado têm uma alegria externa e uma tristeza lá no fundo da alma. Não sei se você já parou para ver isto; aquelas pessoas gaiatas, brincalhonas, cheias de felicidades carnavalescas. Existem momentos durante aquelas noitadas de farra, que embora elas tenham um sorriso nos lábios, no fundo dos seus olhares há uma tristeza.

Os santos são o contrário. Podem estar passando por grandes tribulações que no fundo têm uma grande alegria. Então, a pergunta é: você vai escolher ter a alegria na casca ou no coração?” Com essa bela reflexão do Padre Paulo Ricardo, mais uma vez somos voltados a olhar para dentro de nós, nossos corações.

Ele é morada da Santíssima Trindade? Ou está todo sujo, soterrado pelos prazeres e barulhos do mundo e todo envolto no lamaçal dos pecados? Os santos já diziam a muitos séculos atrás: “por prazeres mundanos sofrem-se tormentos eternos”. Puxa vida, alguém pode pensar, não posso gozar os prazeres da vida por que a consequência disso é o fogo do inferno?

A dica bíblica é que devemos examinar tudo e ficar com o que convém, isso porque somos convidados a buscar as coisas do alto, o reino de Deus para que tudo mais nos seja acrescentado. Tudo mais que necessitamos, não o que queremos, embora arrisco dizer que todo mundo já passou pela experiência de pedir e não receber, receber quando quis ou como pediu. Isso só nos comprova que Deus dita as regras e a felicidade que dele provém não alimenta a casca e sim o coração.

Fonte: Jefferson Roger


 

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A ruptura da fé


O padre desiludido, a menina que tenta contatar espíritos e acaba possuída, o ator que sela um pacto pela fama, a família que perde sua fé por conta das assombrações da casa. A lição é bem semelhante ao Pecado Original: quem cai em tentação está sujeito aos horrores celestiais.

Porém, a mensagem não é tão imaculada assim, afinal, bastaria ter fé que nada de mau iria lhe acontecer, certo? Aí é que estão os detalhes onde o diabo mora: boa parte dessas histórias de possessão, assombrações e exorcismos lida com um Deus distante, quase omisso, e de demônios muito mais presentes na rotina terrena. É trabalho seu (ou dos exorcistas de plantão) restabelecer essa conexão divina.

E por falar em trabalho, Jesus disse que sem ele nada podemos fazer (João 15,5). Se com fé, ainda que pequenina, é muito difícil seguir em frente, imaginemos como seria sem ela: presas certas do demônio. Todavia, como o ódio do diabo é imenso contra “todos” os filhos de Deus, nem é uma questão de ter fé ou não, ou ainda perdê-la, para que o mal ataque com tudo que tem. Padre Pio já dizia que quanto mais perto de Deus a alma está, maior é a tentação.

Ademais, não bastasse ser assim, também conhecemos os relatos privados de revelações divinas, onde ficamos cientes de que Deus se faz valer de sofrimentos alheios para ajudar na conversão dos pecadores; para isso o escolhido nem precisa não ter fé, lembremos dos exemplos de alguns santos que sofreram tentações e sofrimentos incríveis, tudo, para ajudar os menos abastados, mais pecadores. Ora, não é assim? Membros do corpo de Cristo! Os mais santos ajudam os menos santos para que a fé não pereça, se renove, se mantenha. Pois, a fé deve nunca perecer, graças a ela a pessoa não se permite mover sua vida numa direção diferente daquela aberta, ensinada, apontada e trilhada por Jesus Cristo: o caminho da porta estreita.

Fonte: Jefferson Roger


 

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O bem e o mal


Pode até parecer contraditório, mas um dos gêneros cinematográficos que mais aborda a religião, seus dogmas e nuances é o terror. Seja na condução de exorcismos, enfrentamento a assombrações ou até mesmo para afastar criaturas sinistras, a crença em algo superior e benevolente entra em cena com seus crucifixos e água benta. Para o bem ou para o mal.

A maneira mais simples de entender essa relação que chega a ser codependente é lembrar que na maioria dos filmes (não apenas no terror) existe uma espécie de batalha do bem contra o mal. São os contrastes entre essas duas forças que desencadeiam toda uma série de eventos que deve culminar com a inevitável vitória do bem, certo? Bom, nem sempre. Se pararmos para pensar, a própria Bíblia traz a sua boa dose de terror para as escrituras. Várias passagens lidam com morte, castigos divinos e derramamento de sangue. Talvez seja uma das mais influentes coletâneas de contos de horror de todos os tempos.

Aliás, vários livros e filmes de terror se inspiraram em passagens específicas da Bíblia. Para a crucificação de Jesus Cristo, lembre-se da mãe de Carrie em Carrie, a Estranha. Para as vítimas tomadas pelo lago de sangue do Livro das Revelações (14:20), lembre-se da piscina de sangue em Abismo do Medo ou até mesmo a onda de sangue saindo dos elevadores em O Iluminado. Isso sem contar toda aquela história de Jesus se levantar do túmulo, tal qual os zumbis de A Noite dos Mortos-Vivos. O principal combustível para tantas produções que lidam com o cristianismo é justamente o medo perpetuado por suas igrejas ao longo dos séculos. Fiéis devem temer a Deus, negar o diabo e devotar sua vida à religião, senão o castigo será infernal e, pior ainda, eterno!

Pois bem, caro leitor, um olhar mais desatento pode cair na tentação de achar que é a igreja que ensina a ter medo de ser condenado ao inferno, enviado para lá por Deus, por não ter seguido seus preceitos e vivido conforme é do seu agrado. O pior é que é assim mesmo, não se trata de tentação e sim, de contestação. Deve-se partir do princípio que a palavra religião vem do latim “religare”, que significa religar-se a Deus. E obviamente, depois disso, manter-se ligado a ele e isso, por amor a Deus, ao próximo e a si mesmo, pois, se a alma dá abertura para outras coisas que estão afastadas das origens divinas e não tem relação com ela, certamente a possibilidade de sucumbir ao mal cresce em grandes proporções. Cabe a cada um, como sempre dizemos por aqui, fazer a sua escolha entre qual lado viver e servir: ao bem ou ao mal; as consequências virão a partir de uma vida vivida sob essa escolha (Apocalipse 22,12).

Fonte: Jefferson Roger


 

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sábado, 18 de fevereiro de 2023

Indo para o inferno


Jesus, sobre as criancinhas, deixou muito claro que os céus amam a pureza e sinceridade de um ser humano que podem facilmente ser encontradas nelas. Indo mais além, usou-as como referência para ensinar a todos que precisamos nos assemelhar a elas se desejamos um dia morar no paraíso por toda a eternidade.

Pois bem, sabemos que a tradição cristã tem se esforçado por décadas para transmitir os valores de Deus que aprendeu serem necessários para uma boa vida que um dia irá premiar com a coroa da glória. Muito além de uma vida de proibições e valores, supostamente infundida pela religião, que visa se sustentar, coibir e coagir, o que vem de Deus é algo sempre muito maior.

Já ouvi acadêmicos e sociólogos dizerem – e infelizmente acessei material publicado sobre isso – que essa coisa de nascer homem e mulher e por conta disso ter sua natureza predestinada para o que o sexo compete, é algo imposto para as pessoas e inclusive, atenção para o escândalo, “nem se sabe ao certo, por quem isso foi inventado”. Para essas pessoas, Deus é um ninguém. Acreditem, eles pensam assim, querem que o mundo aceite que você pode decidir ser, na sociedade, homem ou mulher, ou ora um, ora outro, ou ainda outro tipo de definição. Querem que a realidade do masculino e feminino não se traduza assim e sim, de uma forma social (e entenda-se libertina, devassa e abominada por Deus) onde cada um exerce o “papel” que bem entenda.

Confesso que ao ler essa barbaridade fiquei realmente barbarizado; a que ponto chegam as pessoas quando se tornam capazes de varrer todo o ensinamento de Deus pelo ralo e para o esgoto dessa parte do mundo que é profana. Colocam as pessoas sob incertezas e na convivência diária de um choque de verdades. Caberá sempre uma escolha de cada um: “quem se fizer amigo do mundo se tornará inimigo de Deus” – Tiago 4,4. Ou, como lemos em Eclesiástico: aquilo que o homem escolher isso lhe será dado, pois o bem e o mal estão à sua frente.

Enquanto isso acontece dia após dia, o católico se esforça para defender seus valores, que são os recebidos de Deus, confirmados por Jesus e pelo Espírito Santo, se esforçam por transmitir isso e viver, sendo inclusive, instigados pelo próprio Cristo a fazê-lo sob quaisquer circunstâncias: “Quem quiser se salvar, tome a sua cruz dia após dia e me siga” – Lucas 9,23. Eis o convite: seguimos a Jesus, pelo caminho estreito rumo ao céu ou seguimos o mundo, pelo caminho espaçoso rumo a condenação. Nós e nossa famílias.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

Cuidado, não facilite


Certamente um olhar mais atento sobre os ensinamentos bíblicos irá trazer grandes alertas, grandes revelações e grandes avisos de toda a espécie; tanto no primeiro como no segundo testamento somos avisados de que o inimigo anda à solta espreitando a oportunidade de dar o bote. Aos desavisados, ou melhor, aos que neste estado insistem em estar, é certo que o mal em várias formas busca derrubar a alma de seu estado de graça. As aparências sempre podem enganar e como diz o apóstolo: quem está de pé, cuide para que não caia.

É como vemos nos filmes; quantas vezes o inimigo abatido, caído ao chão, espera o protagonista, o mocinho aproximar-se para averiguar o intento e justamente nesta oportunidade o contragolpe pega o benfeitor desavisado? Descuidado? Indefeso por sua imprudência? Pois bem, se a ficção traz as coisas dessa maneira quem dirá a vida real?

Ouvimos Jesus dizer que estamos de sobreaviso e que ele nos avisou sobre tudo.

Nestes avisos nos recomendou também sermos simples como as pombas e prudentes como as serpentes. Afinal, vamos recordar a parábola que o Cristo nos contou sobre a vinda do reino quando usou as virgens imprudentes? Que por falta de vigilância perderam a chegada do esposo? Pois é, não podemos facilitar, temos que ter cuidado! A perdição eterna está a uma distância bem pequena, a distância de apenas um pecado mortal. Como é grave e difícil a situação do homem sobre a terra. Sem Deus para guia-lo, ampara-lo, sustenta-lo e comanda-lo o descuido – por escolher viver sem Ele – pode se sobressair e quando menos esperarmos, acharmos que está tudo indo bem, tudo sobre controle, poderemos ser surpreendidos pela morte e o término de nosso tempo que marca o fim de qualquer possibilidade de conversão. Neste ponto, só resta o lamento, se algum houver, pois não se há mais tempo para limpar a sujeira que não evitamos durante a vida.

Fonte: Jefferson Roger


 

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domingo, 5 de fevereiro de 2023

Atitudes não católicas


Todos sabem, já está a torto e direito por toda a parte a pregação mundial e mundana sobre a necessidade de uma única mentalidade, social, religiosa e política para que o mundo possa viver em “paz e segurança”. Porém, para os católicos isso significa abrir mãos das verdades de Deus, do evangelho de nosso senhor Jesus Cristo; da verdade que é dura, mas libertadora, daquilo que Deus pede, espera e exige de cada um que escolhe segui-lo (Eclesiástico 2).

Pois bem, haja vista essa confusão que aos poucos se instala pelo mundo não poupando ninguém, tampouco o corpo eclesiástico da igreja católica. Destacamos o arcebispo de Denver, Samuel Aquila, que repreendeu as alegações do cardeal McElroy sobre o Sínodo de Francisco e a homossexualidade (CatholicWorld Report, 1º de fevereiro).

Embaraçosamente, Aquila teve que dizer a McElroy que a Igreja convida as pessoas a "deixarem seus pecados", que a oferta de Cristo "é melhor" do que o que o mundo oferece e que a graça é "suficiente para libertar qualquer pessoa da escravidão do pecado". Em contraste, a diatribe de McElroy retratou a Igreja como uma "instituição que prejudica" por causa de sua alegada incapacidade de "acolher" todo pecador impenitente. McElroy não excluiu socialistas vermelhos, pardos e verdes nem pedófilos e assassinos de crianças.

Mais uma vez, Aquila teve que explicar a ele que Cristo fez exigências a seus discípulos, enquanto a apresentação "dada por alguns bispos" [como é o caso de McElroy], infelizmente falha em pregar o Evangelho e obscurece o amor do Pai pelo pecador. Para Aquila, o declínio da frequência na Igreja [Novus Ordo] reflete a promessa de Cristo de que murcharemos se não permanecermos nele (João 15).

“Devo admitir que, se eu pensasse como alguns de meus irmãos, disse o arcebispo referindo-se a exemplos como o de McElroy, teria deixado a Igreja há muito tempo e me unido a outra comunidade cristã.” Como vemos, sempre podemos recordar as palavras de Paulo VI que dizia que a fumaça de satanás havia invadido a igreja. Muitos se escandalizaram, mas já estava em suas palavras, profetizado o que dia após dia estamos testemunhando.

Fonte: Jefferson Roger


 

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