Quem está de pé cuide para que não caia – lemos esta exortação
nas cartas apostólicas. Sem dúvida, grande verdade, pois, a certeza da entrada
no paraíso celeste só virá depois que Jesus Cristo pronunciar a sentença tão
esperada: vinde benditos. Até lá, em nossos encalços eis que vemos, como uma
sombra, Satanás e seu séquito infernal a tentar nos derrubar com todo o “poder
de fogo” que eles possuem.
Claro, se tentássemos lutar sozinhos seria desde o início
uma batalha perdida. Não bastasse comprovarmos isso na prática todos os dias, é
o próprio Cristo que garante essa infrutífera tentativa de nossa parte: “sem
mim nada podeis fazer – João 15,5. Vale sempre repetir; neste nada está incluída
a tentativa de nos salvarmos utilizando apenas meios próprios. Caso ajamos
assim, recusando conscientemente a ajuda divina, que está disponível para todos
que procuram a Deus com um coração sincero, por conta disso padeceremos antes
mesmo do decreto divino no dia de nosso juízo.
Já que tudo é passageiro e a vida não se sabe o quanto irá
durar, as más línguas vão logo propagando a ideia de que é melhor aproveita-la,
gastar nossa saúde e tempo atrás das felicidades do mundo. Esquecer que a saúde
é presente de Deus e usa-la para chafurdar nos prazeres mundanos, além de muito
ofender a Deus, só gera espiritualmente uma fatura para ser paga, quem sabe, no
aqui e agora.
A queda de cada um está a uma distância de um tombo; não
existe exceção. É difícil nos conservarmos na graça de Deus se quisermos viver
longe de suas regras. A cada vez que o homem sede as tentações da opção de vida
número dois, termina comprometendo seu estado final, que é perpétuo. Esquece o
ser humano que um dia o tempo não existirá mais e tudo que sempre pode piorar,
se não formos vigilantes e orarmos sem cessar como nos pede Jesus Cristo,
poderá se transformar numa condição horrível de condenação eterna. Ainda é o
tempo da escolha, e ela acontece sempre no aqui e agora, pois não sabemos
quanto tempo temos e não sabemos se o próximo minuto de nossas vidas será o
último.
Fonte: Jefferson Roger
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