terça-feira, 25 de abril de 2023

Recordações e mensagens


Já comentamos aqui neste site sobre a possibilidade de se absorver boas mensagens através do entretenimento televisivo. Sempre existe por trás de uma produção, de um produtor, a intenção de transmitir valores e bons valores. Por aqui, entre os artigos que tratamos dessa questão destacamos a série da Netflix – Cobra Kai e agora, vamos continuar falando um pouco sobre a terceira temporada da série Star Trek – Picard, que a meu ver, foi uma das melhores que já assisti até aqui.

Sem dúvida um dos ingredientes que faz a receita ter sucesso, assim como em Cobra Kai, foi trazer a trama reunindo o elenco original da séria a nova geração. Ir, à medida que os episódios vão se desenrolando, acompanhando a entrada dos personagens é realmente muito empolgante. Com altos e baixos na adrenalina das situações, o espectador sem dúvida vai comemorando a cada pico de ação um acontecimento digno e memorável que os personagens vão desempenhando durante a trama.

E por ser tão bem escrita a história, os fãs precisam realmente arrumar o que fazer porque cada episódio foi sendo liberado semanalmente, num total de dez. Uma de minhas filhas, a de sete anos, acompanhou tudo comigo; não sei se ela gosta da coisa, do gênero, mas minha empolgação a fez ser participativa e juntos, como pai e filha, aproveitamos cada minuto, nos divertindo, eu explicando contextos passados para que ela pudesse entender meu entusiasmo e tudo foi muito bem aproveitado. Para nós, momentos preciosos que não possuem preço.

Com destaque para os sacrifícios que os membros da tripulação estavam dispostos a fazer por seus familiares a tônica desta linha dentro da série trouxe grandes exemplos de como nós, que somos família, que possuímos família, devemos nunca esquecer de que dependemos dela e ela de nós. Não é assim que Deus quis? Lembremos da sagrada família, modelo de todas as famílias. Por fim, a série passou, quem venham outras com boas mensagens e tantos lembretes, pois, em meio ao entretenimento e ao lazer também podemos honrar e glorificar a Deus com nossas vidas, e se em família, que mais poderíamos querer?

Artigo relacionado:

Pelas Famílias

Fonte: Jefferson Roger


 

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O nível hard


Hoje precisei, para encerramento de mais uma etapa acadêmica (estágio de regência), dar uma aula para uma turma do ensino fundamental I. Por ter habilidade de ensinar e assim o fazer a muito tempo já – desde 1985 – de fato, não foi tarefa das mais difíceis. Muitos fatores contribuíram para o “sucesso da missão”. Todavia, para o contexto deste site, precisamos refletir sobre assuntos mais sérios e graves, que como sempre dizemos por aqui, estão relacionados com a salvação da alma e as escolhas que fazemos.

Pois bem, pouco antes de ir embora, já nas despedidas aqui e ali, uma das funcionárias comentou comigo que “para mim tinha sido moleza dar esta aula de hoje (no quinto ano do ensino fundamental I), pois eu já estava no nível ‘hard’ de dificuldade”. Vamos esclarecer, o pessoal da escola sabia que atualmente estou dando aulas no ensino médio, os jovens adolescentes, que ainda não deixaram totalmente de ser crianças e ainda não são adultos por completo. Aquela faixa etária bem delicada.

Jovens que desrespeitam a autoridade dos professores em sala, ainda que antes disso, se deva o respeito ao próximo, ser humano, independente de títulos. Jovens que chegam ao ponto de elevarem esse desrespeito ao nível dos xingamentos e ofensas diretas (relatos de meus colegas de escola). O desdém é tamanho que parece haver em tempos atuais novas barreiras que não permitem mais a eles compreenderem a seriedade que é viver e adquirir conhecimento para se bem viver em sociedade.

Realmente a dificuldade existe; em que ponto perdermos a mão? Por que muitos deles não abraçam mais a oportunidade de aprender sobre tudo, de forma sadia, saudável e benéfica, para que se tornem pessoas de bem, cidadãos ativos e responsáveis, chefes de família e bons exemplos de moral, pudor e ética? Por que a rebeldia quase constante? Jovens inquietos em sala de aula que não conseguem fazer silêncio, ficar sem se mexer, dar atenção ao que se compartilha em apenas poucos minutos? O celular é apenas bem-vindo para coisas que não envolvam responsabilidades estudantis, fora isso sempre dizem que não possuem tempo, pacote de dados, internet ou disposição para as obrigações pertinentes ao seu estado de vida. Falo com convicção que lhes falta um apego a Deus e uma família também apegada a ele, (não as coisas do mundo), assim é em minha casa.

Sem dúvida, o nível é “hard”, mas não chegou ainda ao extremo: existe o nível “hardest”. Para nós que abraçamos o fardo da missão de sermos professores e contribuirmos ajudando as pessoas a aprenderem, apenas exercemos uma extensão daquilo que fazemos em casa e em relação ao nosso convívio com Deus. Falo aqui por mim, que jamais desanimarei embora venham ventos contrários.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 24 de abril de 2023

Sentindo a presença de Deus


Pois bem, o apego do composto de corpo e alma, chamado ser humano, notadamente tem muito mais apego ao plano terrestre do que ao plano espiritual. Pelo menos até aqui é o que a experiência cotidiana demonstra para todas as pessoas. Vai ver Deus quis assim, como dizem os antigos, vai ver não é assim, mas nossas atitudes nos levaram até este ponto.

Seja como for, algumas vezes – ou poderíamos desesperadamente dizer – muitas vezes, gostaríamos que as coisas fossem um pouco diferentes; quiçá até muito diferentes. Gostaríamos de sentir mais a presença do divino em nossas vidas. Sem dúvida isso facilitaria muito as coisas em relação a nossa vida e nossa relação com Deus e as pessoas. Só que tem sempre um detalhe, sempre aquele, mas que nunca nos deixa esquecer que a vida não é assim, da maneira como gostaríamos que fosse.

Lendo e relendo as sagradas escrituras não encontramos nada que nos informe (que pena) que alguma facilidade existiria, existe ou existirá enquanto estivermos por aqui, no que muito bem rotulado chamamos de vale de lágrimas. Certamente, se não choramos lágrimas físicas, as choramos de forma espiritual. Sofremos porque queremos uma vida diferente e livre dos desafios e problemas, mas a cada esquina que dobramos, tentando deixá-los para tras, adivinhe? Lá estão eles ou os novos desafios da vida.

Então nos perguntamos, onde está o divino? Onde está? Ficamos a repassar em nossas mentes a vida que levamos até este momento e não conseguimos decretar com certeza mais que absoluta que neste ou naquele momento específico tivemos a comprovação de que Deus existe, Jesus e sua Mãe, Maria Santíssima, os anjos e santos. Não conseguimos e ficamos à deriva, sofrendo por não conseguirmos manter a fé intacta, se é que ainda exista; mais provavelmente ou fragmento ou aquela pontinha quase diminuta que insiste teimosamente em não abandonar nosso coração. Quer saber? É a sementinha que Deus colocou dentro de cada um e que não nos deixa desistir, que nos instiga a querer voltar para o céu ao preço que custar. Graças a ela seguimos em frente e nos damos conta de que somos nós que estamos afastados de Deus ou nos afastando dele e por isso, ficamos a ter dificuldades em sentir o sobrenatural celeste.

Fonte: Jefferson Roger

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Tenho que me enxergar

Quisera eu ser perfeito.

Quisera por Deus ser um eleito.

Quisera sempre me dar ao respeito.

Quisera sempre poder dar o meu jeito.

 

Mas nada é como gostaria.

Mas nada é sempre alegria.

Mas nada me afasta da rebeldia.

Mas nada me tira a letargia.

 

Se as coisas sobre mim são assim,

Se os conceitos são assim sobre mim,

Se me olho e nada vejo de bom em mim,

Se me analiso e não consigo enxergar nenhum sim.

 

Então certamente a culpa é minha,

Que fico a teimar nessa constante ladainha,

Que fico a resmungar como se não saísse da bainha,

E fico a lamuriar, inutilmente, sempre e ainda.

 

Ora, pois, basta disso tudo.

É hora de acordar e ser resoluto.

Sair do muro e ser absoluto.

Correto em tudo e sempre muito justo.

 

Pois só assim a humildade irá florescer,

E como ser humano irei crescer,

Com a ajuda de Deus irei vencer

E num dia no céu irei viver!

 

Fonte: Jefferson Roger


 

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Desgraças da vida


Dizem os ditados populares que as desgraças nunca vêm sozinhas. Se dizem isso sobre ela alguma comprovação existe. Penso que todo mundo já pode, a partir de certa idade e maturidade, dizer sobre sua vida que as coisas são por aí mesmo. Horas é uma maré de sorte, outras vezes é uma maré de azar. E a vida vai transcorrendo assim; não adianta se debater como peixe fora da água.

Pode por conta disso o sujeito cair na tentação de achar que ele é bem desprovido de sorte, quando as coisas vão mal ou bem desprovido de azar quando as coisas vão bem. Na falta de definições melhores vai usando essa condição de sorte e azar para achar isso sobre sua vida. Vai atribuindo expressões que melhor se encaixem em cada situação; e isto não é erro algum.

Todavia, se a pessoa se interessar em buscar os porquês disso tudo nas sagradas escrituras, irá se deparar com a realidade de que as coisas foram planejadas por Deus para ser assim. O que não faltam são passagens que falam sobre como devemos agir nestes dois momentos: nos bons e nos ruins. Quisera Deus que fosse assim justamente para aferir o quanto a pessoa confia nele, pois, todo mundo sabe que é bem mais fácil acreditá-lo quando tudo vai bem do que quando não vai. A propósito, quando não vai corremos a reclamar sobre ele, julgando precocemente que fizemos alguma coisa erra e ele, por birra, age com seu desprezo nos castigando pelas malcriações que fizemos.

Seja como for, se cremos que Deus existe e de que é ele quem manda em todas as coisas visíveis e invisíveis, então nossas atitudes é que são responsáveis pelas desgraças acometidas e ainda mais, existem aquelas que são permitidas ou enviadas por Deus porque… Sabes por que? Porque de algo ruim Deus pode tirar algo bom! Isso pesa muito sobre nós que temos uma tendência a não suportar por amor a Deus os sofrimentos e desgraças; muito pelo contrário: sempre achamos que um Deus de amor não deveria permitir coisas ruins, mas ora bolas, qual é o pai que não castiga e corrige seu filho por que o ama? Lemos isso no livro de Provérbios.

Fonte: Jefferson Roger
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A espera do bote

 

Gosto sempre de lembrar da passagem que diz que o demônio é como um leão à espreita esperando a oportunidade de dar o bote. Fico imaginando que nosso mundo – a selva de pedra – tem, além deste “leão” metaforado nas sagradas escrituras, tantos outros leões. De fato, a alma tem categoricamente três inimigos, relembremos: o diabo, o mundo e a concupiscência.

Claro, nosso inimigo número um se mete em todas essas realidades. Sempre anda ocupado como diz o texto bíblico e uma coisa a seu respeito temos que encarar como a mais pura verdade: ele é muito sútil e faz seu trabalho com maestria. De ouvidos mais que abertos bastou uma reclamação nossa que ele corre a arrumar aquilo que desejamos. Claro, o cliente tem sempre razão e cliente satisfeito volta mais vezes e ainda recomenda. O diabo trabalha bem; sua maestria em voltar as pessoas contra Deus remonta a época do paraíso.

Vamos recordar que ele “pintou” Deus como mentiroso, que escondia de Adão e Eva a verdade sobre a árvore do bem e do mal, pois não queria que eles fossem como deuses.

O problema é que a pobre alma sempre tem dificuldade em enxergar o quão desastroso é para si um namoro dessa natureza. Enamorar-se com o maligno pode se constituir num caminho sem volta. Os santos já diziam: por prazeres terrenos sofrem-se tormentos eternos. E mais, Jesus Cristo disse em muitas passagens do evangelho que estamos avisados. Ele foi bem claro: “estais avisados sobre tudo”.

Não temos desculpas, o aviso foi dado sobre a espreita do mal. Temos sempre que recordar que o perigo nos cerca e nos observa. Fiquemos, pois, com o conselho divino do ressuscitado: sem mim nada podeis fazer (João 15,5). Acheguemo-nos para junto do Cristo, isso jamais será algo em vão.

Fonte: Jefferson Roger

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quarta-feira, 19 de abril de 2023

O mal em toda parte


Sabemos que o mal está em toda parte, pois o “diabo anda como um leão a espreita esperando a oportunidade de dar o bote” – lemos nas sagradas escrituras. O mal não é uma ideia ou conceito, ele é personificado em alguém: Satanás, segundo as palavras do Padre Gabriele Amorth, mais famoso exorcista do Vaticano por muitos anos, já falecido.

Pois bem, o mal existe e ele é primário, ademais, não bastasse ser assim ele ainda se desdobra no mal secundário; aquele que exerce muitas influências na vida das pessoas, principalmente através das tentações. Pobres das almas que ousam em vão vagar por este vale de lágrimas tentando chegar ao céu sem a ajuda de Jesus Cristo (João 15,5). É uma luta perdida, muito bem perdida.

Próximos de Deus, engajados na família e fieis às duas realidades, deve a pessoa não se sujeitar e se aventurar por caminhos diferentes. Só existe um caminho se queremos um dia morar no céu (João 14,6). Para aqueles que querem apostar que algo pode ser de outra maneira o preço deste erro é muito bem cobrado pelo demônio, que não poupa ninguém, não importa a idade. Vejamos o exemplo de seu poder de corrupção nas crianças, como o caso de Joshua Earl Patrick Phillips (1984), um americano condenado por assassinato em Jacksonville, Flórida. Ele foi acusado em julho de 1999 pelo assassinato de sua vizinha de 8 anos, Maddie Clifton, que ocorreu em novembro de 1998, quando ele tinha 14 anos. Naquele dia, as duas crianças estavam brincando e, aparentemente, Phillips bateu acidentalmente na cabeça de Clifton, fazendo-a sangrar. Temendo as represálias que esse fato poderia causar ao pai abusivo, ele passa a matar a menina e a esconder o corpo na sala. Joshua Philips foi condenado à prisão perpétua sem benefício em liberdade condicional.

Simples assim, uma criança de 14 anos na época, com problemas de ordem familiar, é vítima muito fácil de ser arrebanhada pelo mal. E não é isso que ele sempre quis? Destruir famílias? “O ladrão não vem senão para furtar, matar e destruir” – João 10,10, ele rouba nossa alegria, mata nossa fé e destrói nossa esperança.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 17 de abril de 2023

Valores ensinados e vividos

É sempre a mesma coisa; quando as pessoas querem justificar que sabem o que é certo, mas mesmo assim fazem o que não é, conscientemente, saem com essa desculpa de "faça o que eu falo e não faça o que eu faço". Isso é muito triste, é um pouco caso consigo mesmo e com aqueles que depositam algum crédito nela.

Quem dirá então quando o crédito depositado vem de alguém que muito as estima, com por exemplo, de um filho para com seus pais. A coisa é bem mais séria e grave do que se pode esperar ou imaginar. O filho, seja inconsciente ou não, vai criando sobre seus pais uma expectativa e vai colocando-os sobre uma espécie de pedestal. São seus heróis, que não possuem capa, não voam, não possuem superpoderes e ainda assim, não seriam trocados pelos heróis da Marvel ou da DC.

Todavia, sempre existe a habilidade humana de criar problemas e dificultar situações. Como pode um pai ou mãe ensinar um valor para seu filho e não praticá-lo? Não existe aí, como poderíamos bem dizer, moral alguma! Cobrar que se faça algo certo quando se dá o mau exemplo não fazendo-o é algo aterrador para os filhos, vindo essa atitude de seus pais. Pio ainda, o mau exemplo em casa pode ser agravado por bons exemplos em outras famílias. E, pior ainda mais é promover uma reputação que longe dos olhos é bem diferente.

Sem dúvida aqui é a hora de lembrar a fala dos antigos: Deus está vendo! Muito apropriada pois é nas sagradas escrituras que aprendemos que Deus vê os corações e enxerga no oculto e que nada lhe fugirá aos olhos. O diabo quer todos muito longe das verdades divinas, longe do que Jesus nos ensinou para o bem-estar celeste já aqui na terra. Ou teimamos em fazer as coisas do nosso jeito, ou insistimos em viver conforme o agrado de Deus, de modo que o que as pessoas vejam a nosso respeito não seja uma máscara, um personagem ou uma representação. Do contrário, devemos lembrar, o dia do juízo final irá se encarregar de colocar tudo às claras e promover a justiça divina de forma definitiva.

Fonte: Jefferson Roger
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quarta-feira, 5 de abril de 2023

Correrias e Deus


Já sei que você sabe que sua vida é corrida; já sei e você sabe que tempo é algo muito precioso. Todo mundo não tem tempo a perder quanto menos para jogar fora, desperdiçar ou seja lá qual mau uso fazer do pobrezinho. Sempre ao nosso lado faz de tudo para ser nosso aliado; isso se seguirmos o bom modo de se viver que é aquele descrito pelo nosso bondoso Deus.
Que vida agitada e quanta correria, mal sobra tempo para um descanso merecido e olha, que quando o assunto é apresentar merecimentos próprios, o ser humano é muito bom nisso; expert. Sempre foi assim, fácil demais se coroar e condenar o outro e difícil demais assumir defeitos ou fraquezas, ainda mais quando somos desmascarados por pessoas que gostamos, dentre elas a que mais gosta de nós, acima de todas: Deus.

Ele é perito na arte de nos apresentar a miséria humana e com isso nos mostrar que precisamos dele para tudo. Já dizia Jesus Cristo que “sem mim nada podeis fazer” – João 15,5.

No entanto, os “empurrões carinhosos” de Deus continuam a querer nos mostrar que devemos seguir seus ensinamentos, imitar seu filho (1ª Coríntios 11,1) e contar com a proteção e o auxílio materno de Maria Santíssima e muitos o que fazem? Teimam em suas correrias da vida e não deixam espaço para uma vida com Deus. Deveriam correr diariamente para os pés da cama, rezar agradecendo por tudo (seja bom ou ruim – porque sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são os eleitos, segundo os seus desígnios – Romanos 8,28), mas ao invés disso quase nem lhes sobra tempo para suas alegrias do mundo. Enquanto isso, Deus, quando muito, é lembrado nos apuros da vida e ainda assim, quando espera uma conversão do aflito, recebe muitas vezes uma crítica ou um desprezo.

Que a vida tenha um equilíbrio vá lá, mas se houver desequilíbrio que ele penda para o lado do altíssimo, pois, temos que agir como os santos, que acorriam para tudo ao auxílio divino. Depois, quando o tempo terminar, dependendo do tipo de correria que levamos na vida, será a vez do justo juiz, aquele que irá nos julgar segundo nossas obras (Apocalipse 22,12) correr a nos decretar a sentença eterna e imutável. Pode então ser para nós, tarde demais.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 4 de abril de 2023

Semana derradeira


Muitos podem achar que o pessoal católico mais uma vez vai parar suas atividades para bater na mesma tecla: comemorar a páscoa de nosso senhor Jesus Cristo. Outros vão achar que é a época do coelhinho da páscoa, que, na disputa de quem é mais popular com o público infantil, promete entregar ovos de chocolate e outros doces para as crianças boazinhas. É a queda de braço entre o bom velhinho e o orelhudo mais querido entre os bichos? Há ainda aqueles que encaram tudo como mais um feriadão, oportunidade para viagens abarrotadas de pessoas nas estradas e hotéis. Enfim, todo mundo tem sua dose de verdade naquilo que crê; que respeite-se então, as crenças e atitudes de cada um.

Ao filho de Deus, batizado em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, outra vez o chamado lhe convoca a adentrar a semana derradeira; a reviver o acontecimento histórico, impactante de proporções imensas que foi realizado sobre esta terra e que tem efeito eterno na vida de cada um. A oportunidade, além de ser diária, em tempos como esse é mais convidativa a se mergulhar mais fundo nos caminhos da fé, pois, na superficialidade da vida que o mundo convida cada um a viver, Jesus Cristo e tudo que ele fez, faz e fará pelas pessoas, fica ofuscado pelos prazeres do mundo.

E por falarmos em semana derradeira, vale também relembrar o convite diário a pensarmos em quão importante é o derradeiro em nossas vidas. Ele pode chegar e quando passar pelo nosso caminho levar com ele preciosidades que muito tínhamos apreço. Isso, ainda que pesaroso para a natureza humana suportar, é pouco, se tomarmos ciência de que a escolha derradeira de nossas vidas precisa, mais que urgente, ser tomada. Já que vivemos uma vida de decisões diárias, não podemos cair na tentação de achar que todas merecem o mesmo cuidado. Nada disso! Algumas são cruciais, e como estamos a falar aqui: derradeiras. Não queremos de Deus em nossas vidas aquelas graças extraordinárias, realmente especiais, que chamamos de milagres? Pois bem, que se faça então um milagre, que ele toque a todos para nos decidirmos em definitivo a seguir Jesus Cristo por toda a vida e não, como muitos fizeram, somente até o domingo de ramos, pois, dali em diante, a caminhada fica mais difícil, mais íngreme, o preço da salvação aumenta e o Ressuscitado nos afirmou e garantiu: “quem quiser se salvar, tome a sua cruz dia após dia e me siga” – Lucas 9,23; e ainda: “aquele que perseverar até o fim será salvo” – Mateus 10,22.

Fonte: Jefferson Roger


 

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