Gosto sempre de lembrar da passagem que diz que o demônio é
como um leão à espreita esperando a oportunidade de dar o bote. Fico imaginando
que nosso mundo – a selva de pedra – tem, além deste “leão” metaforado nas
sagradas escrituras, tantos outros leões. De fato, a alma tem categoricamente
três inimigos, relembremos: o diabo, o mundo e a concupiscência.
Claro, nosso
inimigo número um se mete em todas essas realidades. Sempre anda ocupado como
diz o texto bíblico e uma coisa a seu respeito temos que encarar como a mais
pura verdade: ele é muito sútil e faz seu trabalho com maestria. De ouvidos
mais que abertos bastou uma reclamação nossa que ele corre a arrumar aquilo que
desejamos. Claro, o cliente tem sempre razão e cliente satisfeito volta mais
vezes e ainda recomenda. O diabo trabalha bem; sua maestria em voltar as
pessoas contra Deus remonta a época do paraíso.
Vamos recordar que
ele “pintou” Deus como mentiroso, que escondia de Adão e Eva a verdade sobre a
árvore do bem e do mal, pois não queria que eles fossem como deuses.
O problema é que a
pobre alma sempre tem dificuldade em enxergar o quão desastroso é para si um
namoro dessa natureza. Enamorar-se com o maligno pode se constituir num caminho
sem volta. Os santos já diziam: por prazeres terrenos sofrem-se tormentos
eternos. E mais, Jesus Cristo disse em muitas passagens do evangelho que
estamos avisados. Ele foi bem claro: “estais avisados sobre tudo”.
Não temos
desculpas, o aviso foi dado sobre a espreita do mal. Temos sempre que recordar
que o perigo nos cerca e nos observa. Fiquemos, pois, com o conselho divino do
ressuscitado: sem mim nada podeis fazer (João 15,5). Acheguemo-nos para junto
do Cristo, isso jamais será algo em vão.
Fonte: Jefferson
Roger
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