Seja como for,
algumas vezes – ou poderíamos desesperadamente dizer – muitas vezes,
gostaríamos que as coisas fossem um pouco diferentes; quiçá até muito
diferentes. Gostaríamos de sentir mais a presença do divino em nossas vidas.
Sem dúvida isso facilitaria muito as coisas em relação a nossa vida e nossa
relação com Deus e as pessoas. Só que tem sempre um detalhe, sempre aquele, mas
que nunca nos deixa esquecer que a vida não é assim, da maneira como
gostaríamos que fosse.
Lendo e relendo as
sagradas escrituras não encontramos nada que nos informe (que pena) que alguma
facilidade existiria, existe ou existirá enquanto estivermos por aqui, no que
muito bem rotulado chamamos de vale de lágrimas. Certamente, se não choramos
lágrimas físicas, as choramos de forma espiritual. Sofremos porque queremos uma
vida diferente e livre dos desafios e problemas, mas a cada esquina que
dobramos, tentando deixá-los para tras, adivinhe? Lá estão eles ou os novos
desafios da vida.
Então nos
perguntamos, onde está o divino? Onde está? Ficamos a repassar em nossas mentes
a vida que levamos até este momento e não conseguimos decretar com certeza mais
que absoluta que neste ou naquele momento específico tivemos a comprovação de
que Deus existe, Jesus e sua Mãe, Maria Santíssima, os anjos e santos. Não
conseguimos e ficamos à deriva, sofrendo por não conseguirmos manter a fé
intacta, se é que ainda exista; mais provavelmente ou fragmento ou aquela
pontinha quase diminuta que insiste teimosamente em não abandonar nosso
coração. Quer saber? É a sementinha que Deus colocou dentro de cada um e que
não nos deixa desistir, que nos instiga a querer voltar para o céu ao preço que
custar. Graças a ela seguimos em frente e nos damos conta de que somos nós que
estamos afastados de Deus ou nos afastando dele e por isso, ficamos a ter
dificuldades em sentir o sobrenatural celeste.
Fonte: Jefferson
Roger
Nenhum comentário:
Postar um comentário