segunda-feira, 17 de abril de 2023

Valores ensinados e vividos

É sempre a mesma coisa; quando as pessoas querem justificar que sabem o que é certo, mas mesmo assim fazem o que não é, conscientemente, saem com essa desculpa de "faça o que eu falo e não faça o que eu faço". Isso é muito triste, é um pouco caso consigo mesmo e com aqueles que depositam algum crédito nela.

Quem dirá então quando o crédito depositado vem de alguém que muito as estima, com por exemplo, de um filho para com seus pais. A coisa é bem mais séria e grave do que se pode esperar ou imaginar. O filho, seja inconsciente ou não, vai criando sobre seus pais uma expectativa e vai colocando-os sobre uma espécie de pedestal. São seus heróis, que não possuem capa, não voam, não possuem superpoderes e ainda assim, não seriam trocados pelos heróis da Marvel ou da DC.

Todavia, sempre existe a habilidade humana de criar problemas e dificultar situações. Como pode um pai ou mãe ensinar um valor para seu filho e não praticá-lo? Não existe aí, como poderíamos bem dizer, moral alguma! Cobrar que se faça algo certo quando se dá o mau exemplo não fazendo-o é algo aterrador para os filhos, vindo essa atitude de seus pais. Pio ainda, o mau exemplo em casa pode ser agravado por bons exemplos em outras famílias. E, pior ainda mais é promover uma reputação que longe dos olhos é bem diferente.

Sem dúvida aqui é a hora de lembrar a fala dos antigos: Deus está vendo! Muito apropriada pois é nas sagradas escrituras que aprendemos que Deus vê os corações e enxerga no oculto e que nada lhe fugirá aos olhos. O diabo quer todos muito longe das verdades divinas, longe do que Jesus nos ensinou para o bem-estar celeste já aqui na terra. Ou teimamos em fazer as coisas do nosso jeito, ou insistimos em viver conforme o agrado de Deus, de modo que o que as pessoas vejam a nosso respeito não seja uma máscara, um personagem ou uma representação. Do contrário, devemos lembrar, o dia do juízo final irá se encarregar de colocar tudo às claras e promover a justiça divina de forma definitiva.

Fonte: Jefferson Roger

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