É sempre a mesma coisa; quando as pessoas querem justificar
que sabem o que é certo, mas mesmo assim fazem o que não é, conscientemente,
saem com essa desculpa de "faça o que eu falo e não faça o que eu
faço". Isso é muito triste, é um pouco caso consigo mesmo e com aqueles
que depositam algum crédito nela.
Quem dirá então
quando o crédito depositado vem de alguém que muito as estima, com por exemplo,
de um filho para com seus pais. A coisa é bem mais séria e grave do que se pode
esperar ou imaginar. O filho, seja inconsciente ou não, vai criando sobre seus
pais uma expectativa e vai colocando-os sobre uma espécie de pedestal. São seus
heróis, que não possuem capa, não voam, não possuem superpoderes e ainda assim,
não seriam trocados pelos heróis da Marvel ou da DC.
Todavia, sempre
existe a habilidade humana de criar problemas e dificultar situações. Como pode
um pai ou mãe ensinar um valor para seu filho e não praticá-lo? Não existe aí,
como poderíamos bem dizer, moral alguma! Cobrar que se faça algo certo quando
se dá o mau exemplo não fazendo-o é algo aterrador para os filhos, vindo essa
atitude de seus pais. Pio ainda, o mau exemplo em casa pode ser agravado por
bons exemplos em outras famílias. E, pior ainda mais é promover uma reputação
que longe dos olhos é bem diferente.
Sem dúvida aqui é a
hora de lembrar a fala dos antigos: Deus está vendo! Muito apropriada pois é
nas sagradas escrituras que aprendemos que Deus vê os corações e enxerga no
oculto e que nada lhe fugirá aos olhos. O diabo quer todos muito longe das
verdades divinas, longe do que Jesus nos ensinou para o bem-estar celeste já
aqui na terra. Ou teimamos em fazer as coisas do nosso jeito, ou insistimos em
viver conforme o agrado de Deus, de modo que o que as pessoas vejam a nosso
respeito não seja uma máscara, um personagem ou uma representação. Do
contrário, devemos lembrar, o dia do juízo final irá se encarregar de colocar
tudo às claras e promover a justiça divina de forma definitiva.
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