Ao entrar em Jerusalém, lembramos que aqui repousava Nosso
Senhor Jesus Cristo em um sepulcro próximo, penetrado nem pelo ar nem pela luz.
Seu Corpo Sagrado desfigurado pelas feridas. Envolto no Santo Sudário, Nosso
Senhor jaz em completa escuridão, reduzido à inércia e à morte isoladas. Na
aparente desesperança do sepulcro, o triunfo da sinagoga parece completo.
Depois de dois dias, um raio de luz penetra nas trevas, e
depois outro, e ainda outro, enquanto os anjos manifestavam sua presença. A
pesada pedra que guarda o sepulcro não pode impedir a entrada desses espíritos
puros. O coro angelical se reúne e preenche o silêncio vazio com canções do
céu.
De repente, o corpo sagrado se agita, enquanto Nosso Senhor
se levanta da laje sobre a qual jaz e da própria morte. Estivera no limbo, onde
consolava os justos com a Boa Nova de que a hora de sua redenção estava
próxima. Podemos muito bem imaginar sua alegria e adoração ao receberem seu
Redentor!
À medida que Sua alma Divina reanima Seu corpo mortal, cada
ferida brilha com o brilho do sol. A coroa de espinhos de Cristo é agora uma
coroa de luz. Nosso Senhor ordena que a pedra parta, e o sol entra, dissipando
as trevas do sepulcro enquanto o Filho vence o desespero da morte em Seu
triunfo eterno.
E assim, o rei dos reis, vence a morte e termina a abertura
do caminho que nos leva a salvação e glória eternas no paraíso, preparado para
os benditos do Pai Eterno.
Fonte: Jefferson Roger
Nenhum comentário:
Postar um comentário