quinta-feira, 4 de maio de 2023

Trato é trato


Os ditados populares costumam não errar, tampouco mentir. Afinal, eles são um reflexo da experiência humana ao longo da vida. “Trato é trato”; ouvimos este pelo mundo afora, inclusive em filmes, o que só reforça que até mesmo a fantasia se curva para a realidade dos fatos. Pois bem, vamos em frente. Na verdadeira e direta palavra de Deus, descrita nos livros das sagradas escrituras, nós católicos nos deparamos com uma das maiores confirmações a respeito deste ditado.

Isso mesmo que você leu, caro leitor; trata-se da promessa divina para com suas criaturas. Quer maior trato do que este? Lemos em várias partes bíblicas o comprometimento que Deus tem para com seus filhos batizados. Ele atesta em Malaquias 3,6 que “eu sou o senhor seu Deus e não mudo” e ainda em Isaías 45,23 que “minhas palavras não serão revogadas”. Muito bem, se ele não muda de atitude e não volta atrás no que diz, concluímos com facilidade que o altíssimo não irá jamais quebrar sua parte do acordo.

Sejamos como ele, sigamos seu exemplo. Coisa que aliás, o diabo não quer ninguém faça. Todavia, se confrontarmos essa tentação, poderemos esbarrar em outra que é mais ou menos assim: minha fraqueza humana não me permite me comprometer com Deus, sempre irei quebrar minha parte no trato, no acordo, na promessa e com isso sairei do compromisso, pior do que entrei. Como Deus sabe da minha condição, pois vê no oculto e enxerga os corações, ele irá entender meus porquês”. Assim pensa o sujeito e ainda conclui que não deve agir assim porque já é sua obrigação seguir a palavra de Deus. Por que piorar as coisas se comprometendo ainda mais?

Ora bolas, como diriam as crianças:  porque sim! E nós dizemos, porque é preciso elevar o nível da luta – lembremos das palavras do apóstolo Paulo que disse em Hebreus que “ainda não lutamos até o sangue contra o pecado” – e demonstrar para Deus o quanto queremos mudar e o quanto queremos em súplica, que ele nos resgate do mau caminho que idiotamente entramos quando achávamos que fazíamos grande coisa tentando administrar nossa vida de um jeito muito diferente do esperado por Jesus Cristo. Os que tentaram e levaram à sério, se Deus viu a sinceridade de coração e firme propósito de conversão, podem atestar que não foram desamparados. Este é um testemunho que quem vos escreve também pode afirmar. Não existe prejuízo em achegar-se para junto das coisas do alto, das coisas do céu.

Fonte: Jefferson Roger


 

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