Os ditados populares costumam não errar, tampouco mentir. Afinal,
eles são um reflexo da experiência humana ao longo da vida. “Trato é trato”;
ouvimos este pelo mundo afora, inclusive em filmes, o que só reforça que até
mesmo a fantasia se curva para a realidade dos fatos. Pois bem, vamos em
frente. Na verdadeira e direta palavra de Deus, descrita nos livros das
sagradas escrituras, nós católicos nos deparamos com uma das maiores confirmações
a respeito deste ditado.
Isso mesmo que você leu, caro leitor; trata-se da promessa
divina para com suas criaturas. Quer maior trato do que este? Lemos em várias
partes bíblicas o comprometimento que Deus tem para com seus filhos batizados.
Ele atesta em Malaquias 3,6 que “eu sou o senhor seu Deus e não mudo” e ainda
em Isaías 45,23 que “minhas palavras não serão revogadas”. Muito bem, se ele
não muda de atitude e não volta atrás no que diz, concluímos com facilidade que
o altíssimo não irá jamais quebrar sua parte do acordo.
Sejamos como ele, sigamos seu exemplo. Coisa que aliás, o
diabo não quer ninguém faça. Todavia, se confrontarmos essa tentação, poderemos
esbarrar em outra que é mais ou menos assim: minha fraqueza humana não me permite
me comprometer com Deus, sempre irei quebrar minha parte no trato, no acordo,
na promessa e com isso sairei do compromisso, pior do que entrei. Como Deus
sabe da minha condição, pois vê no oculto e enxerga os corações, ele irá
entender meus porquês”. Assim pensa o sujeito e ainda conclui que não deve agir
assim porque já é sua obrigação seguir a palavra de Deus. Por que piorar as
coisas se comprometendo ainda mais?
Ora bolas, como diriam as crianças: porque sim! E nós dizemos, porque é preciso
elevar o nível da luta – lembremos das palavras do apóstolo Paulo que disse em
Hebreus que “ainda não lutamos até o sangue contra o pecado” – e demonstrar
para Deus o quanto queremos mudar e o quanto queremos em súplica, que ele nos
resgate do mau caminho que idiotamente entramos quando achávamos que fazíamos
grande coisa tentando administrar nossa vida de um jeito muito diferente do
esperado por Jesus Cristo. Os que tentaram e levaram à sério, se Deus viu a
sinceridade de coração e firme propósito de conversão, podem atestar que não
foram desamparados. Este é um testemunho que quem vos escreve também pode
afirmar. Não existe prejuízo em achegar-se para junto das coisas do alto, das
coisas do céu.
Fonte: Jefferson Roger
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