Certamente se a dúvida existe no coração o diabo prontamente
se apressa a convencer o cristão de que isso é bobagem! Continue sua vida em
meio aos seus prazeres e alegrias do mundo e não faça mal a ninguém. E assim, ouvindo
do inimigo exatamente o que esperaria ouvir de Deus, o sujeito se lança na
ladeira dos ímpios até o fim de seus dias. E, segundo Jesus, seria melhor que
estas pessoas nem tivessem nascido.
Pois bem, vale aqui o conselho de Santo Antonio Maria
Claret, bispo que ensinava que é preciso a alma viver diariamente com a plena
certeza de que nem pecados veniais anda cometendo. Ou ainda, já que a fraqueza
humana lhe persegue por toda a vida, que se fuja então de todas as ocasiões de
pecado, até mesmo das que conduzem a alma para os pecados veniais, que não irão
leva-la ao inferno. Como será que isso funciona? Por que esta preocupação do
santo em nos ensinar dessa maneira?
Simples! Um pecado mortal, não se comete em um estalar de
dedos, em um piscar de olhos; eles são precedidos pelos pecados veniais. Também
os santos diziam sobre estes: se não teme comete-los, treme ao conta-los. Sim,
pois para o passo derradeiro que nos conduz ao abismo da perdição, muitos pequenos
passos foram dados até a beirada. Assim são os pecados veniais, que nunca devem
ser deixados de lado; precisam ser considerados, pois, sobre eles também o mal
se beneficia, nos seduzindo com a tentação do amanhã. Amanhã eu faço, amanhã me
confesso, amanhã me converto, amanhã deixo esse meu pecado de estimação e
assim, corre-se o risco como o mostrado na parábola das virgens imprudentes,
que por um descuido das tentações, perderam as bodas com o noivo.
Fonte: Jefferson Roger
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