segunda-feira, 31 de julho de 2023

Encarando Situações


Não há como negar, não se passa ileso pela vida; sempre existe a cada dia a possibilidade de esbarramos com um problema. Problemas são algo que ainda não se sabe a solução; caso não exista, algo a esse respeito precisa ser feito, pois, do contrário, ele dificilmente desaparecerá com o tempo, ainda que dá memória. No filme Falcão – O campeão dos campeões, um dos protagonistas, decidido a mudar de vida e seguir o caminho correto, precisa antes encarar as marcas do passado que cicatrizaram de uma maneira um tanto prejudicial.

Seguir em frente, algumas vezes, não significa esquecer o aprendizado do passado, ainda que ruim, mas ainda assim uma lição; significa, portanto, melhorar com as etapas que já passaram e colher dentro delas ingredientes para uma vida melhor, vivida com o auxílio divino, diário e constante. Nunca dessa parte devemos esquecer, até porque alguém gosta de ser esquecido? Uma sujeirinha que o vento da vida varreu para longe das pessoas? Duvido... E vale saber: varrido pela vassoura do mal.

Então, se pensamos assim e queremos que Deus se lembre de nós, não como mais um, mas como alguém único, seu filho que espera um dia entrar no céu, não devemos virar as costas para situação alguma. Você é um homem ou um rato, ilustra bem o ditado popular a respeito de alguém que por falta de coragem suficiente, se acovarda na alma e no coração e não consegue agir dentro do que é preciso que se faça. Sem falar que no livro do Apocalipse a lista dos condenados começa pelos covardes (os tíbios).

Situações assim no cotidiano das pessoas (que vão se acovardando e se entregando às cantigas da perdição entoadas no mundo), vão dando amostras ao diabo de como ele pode fazer para vence-las com as tentações. Se fracassam assim demonstrando ao inimigo por onde entrar nas barreiras pessoais, como escaparão dos maciços ataques da caterva infernal? O mestre das ocasiões de pecado possui uma fartura imensurável para cada um de nós. É preciso então encararmos as situações, agindo como dizem os santos: “fuja do demônio e só assim o vencerás”.

Fonte: Jefferson Roger 


 

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Deixando as diferenças de lado


Sabemos por experiência própria que devemos conviver com afinidades e diferenças das pessoas. De fato, este é um dos grandes desafios humanos: exercitar virtudes, corrigir fraquezas, superar defeitos, aprender com o melhor de alguém, ajudar o outro a melhorar, aceitar a ajuda que sempre deve ser bem-vinda. Em um dos spin-offs da franquia Velozes e Furiosos, os dois protagonistas passam por situações onde é preciso deixar as diferenças de lado por um bem maior.

Em nossa vida cotidiana, ordinária e extraordinária, as coisas muitas vezes acontecem dessa forma. Para que avancemos na vida precisamos aceitar a mão amiga, às vezes o braço e por que não dizer, a perna e o corpo inteiro? Quem disser e insistir em afirmar que se sai melhor na vida agindo sozinho e resolvendo tudo assim, mente descaradamente e ainda por cima, mesmo que não esteja a mentir, vive neste estado piorando seu interior e sufocando sua mente e coração com uma falácia que é muito difícil de ser saudável e de se sustentar.

Ademais, neste pequeno “estágio” que fazemos, para conseguir a “efetivação” que nos permitirá entrar no céu, não quis Deus que precisássemos um do outro e principalmente dele? Pois bem, a hora de agir assim, deixar as diferenças de lado e contar com a mão amiga, já passou a tempo. Da mesma maneira que nosso egoísmo que nos diferencia do que Deus espera de nós, nos impede de estender a mão em sua direção, quem dirá então em relação as pessoas. Ele ensina em sua palavra que acolhe todo aquele que o procura com um coração sincero. E Jesus vai mais além, quer honestidade de atitudes; isso ele relata quando fala que vomita pessoas mornas, pois ensina o Cristo que nosso sim seja sim e o não seja não.

As dificuldades da vida necessitam da ajuda mútua das pessoas e sobretudo destas com Deus. Vale o lembrete: “onde dois ou mais estiverem reunidos para pedirem a Deus, seja o que for, meu pai que estás no céu vos concederá, pois onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, eu estarei no meio deles”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Até o último homem


Neste filme baseado em fatos reais acompanhamos a história de um cristão - soldado médico – que pede pela ajuda de Deus para não deixar para trás nenhum soldado ferido em combate. Assim, fazendo uma comparação um tanto barata, nos servimos dessa veracidade para recordar que Jesus Cristo age exatamente assim; se esforçando ao máximo para que nenhum de nós seja deixado para trás neste vale de lágrimas.

Antes que possa parecer um erro afirmar isso, vale sempre outro lembrete: tudo Deus pode para conosco, mas, como nos concede a liberdade de decidir, pois quer que optemos livremente por uma vida com ele, só faz o que nosso coração se dispõe a receber. Claro, Deus não cruza os braços, tampouco Jesus; ficam a “cutucar nosso calo”, fazendo pressão para que abramos os olhos e compreendamos o quão melhor será se abraçarmos nossa cruz dia após dia, renunciarmos a nós mesmos e segui-los (Lucas 9,23).

E, além de seguir Jesus, precisamos dar exemplo sendo seus imitadores (1º Coríntios 11,1). Isso significa deixarmos o egoísmo de lado e pelo bem dos outros nos esforçarmos para que alcancem também o céu. Ora, quem ao descobrir algo que transforma sua vida, como a experiência indizível com Jesus Cristo, não a quer na vida dos outros que ama e também na do próximo? Quem experimentou a conversão e suas recompensas não quer também que o irmão em Cristo passe pela mesma alegria?

Pois é, se queremos morar um dia no céu sabemos que por aqui teremos as provações e as necessidades dos sofrimentos que se misturam com as alegrias da vida e de uma vida em família. Afinal, já nos disse o Cristo que a perseverança é a virtude que nos salvará (Mateus 10,22) e é com ele que iremos lutar até o sangue contra o pecado (Hebreus 12,4) não deixando ninguém para trás e batalhando até o último homem, seja em nossas orações ou obras. Nosso redentor espera ver no dia do juízo mãos não vazias (Apocalipse 22,12).

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 25 de julho de 2023

Artimanhas do inimigo


Arrisco dizer que, possivelmente, o cristão que assistiu ao filme O Exorcista do Papa, onde o Padre Gabriele Amorth, interpretado pelo ator Russell Crowe, trava sua luta contra o mal, ao deparar-se perto do final da película, onde o epílogo da história já estava em curso, sentiu um grande sentimento de felicidade e de reviravolta quando, em meio as agonias da batalha que o sacerdote enfrentava, surge dos céus a ajuda divina: Virgem Maria.

Foi surpreendente ver a luz invadindo a escuridão da caverna e o mal tendo que abrir mão de seu espaço na investida contra as almas de Deus, para ceder àquela que é a toda cheia de graça, Maria Santíssima. Tanto é, que o momento corrobora para uma derrocada do mal, que o personagem se ajoelha em frente a mãe de Jesus Cristo, como quem se rendera extasiado para a ajuda que acabara de chegar. Nesta hora pensei: olha só que pesquisa fizeram os produtores do filme, pois em sua biográfica, o Padre Amorth conta que ao receber o cargo de exorcista, a primeira coisa que fez foi se dirigir para a igreja, ajoelhar-se em frente a uma imagem de Nossa Senhora e colocar sob seus cuidados e proteção a nova missão que estaria a começar e que exerceria até sua morte.

Fiquei animadíssimo com o que estaria por vir, mas, sempre existe o mas, a mensagem que o filme queria passar era outra. Era um engodo, uma farsa; o diabo, o pai da mentira, sabendo da consagração do ministério do padre para com a mãe de Jesus Cristo, utilizou-se dessa informação para tentar sucumbi-lo. Claro, não conseguiu, mas o recado fica dado. A cena só endossa muitas verdades bíblicas a respeito do demônio, o quanto ele joga sujo e se aproveita de tudo a nosso respeito que possa ser usado de alguma maneira contra nós.

As coisas são assim, a batalha contra o mal é feroz, é diária, é ordinária; embora para alguns às vezes possa ser extraordinária. De qualquer forma o combate existe e todos os dias as artimanhas do inimigo não se cansam de nos assolar.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Devotos do mal


Certamente, quando em 1973, os cinemas do mundo lotaram para ver o filme O Exorcista, uma coisa, muito além da curiosidade e outros desejos, parece certo que as pessoas, podemos quem sabe elencar desta forma, queriam assistir a luta do bem contra o mal, representada nas telonas como algo que a humanidade vive desde o início de sua história e até o dia em que a besta infernal será permanentemente colocada para fora da realidade dos humanos, segundo a palavra de Deus.

De uma maneira um tanto estranha este confronto sempre atraiu o ser humano. Muitos gostam do tema e até buscam aprofundar-se nele. Além de viver o que Deus pede em sua palavra, realmente se encantam quando o bem vence o mal na vida real demonstrando com isso o poder inabalável de Deus.

E por falar em palavra de Deus, aprendemos dela que a terça parte dos anjos do céu, tornaram-se caídos; é a caterva infernal que nos assola até o fim dos tempos. Raça que se tornou odiosa dos seres humanos e que ainda assim, consegue convencer a muitos desses a se voltarem, mesmo que inconscientemente, contra Deus incorporando-se a fileira daqueles que Jesus Cristo irá chamar de malditos no dia do juízo.

São os devotos do mal, existentes em vários graus. Pessoas que vivem o oposto do que Deus lhes pede; contra estes lutamos. Pior ainda são os que voluntariamente se aliam ao mal por conta de egoísmos e desejos desregrados. Contra estes também lutamos, não sós, acompanhados de toda a milícia celeste. Ao nosso dispor Deus nos concedeu maravilhosas armas e um exército chamado na bíblia de miríades de miríades. Um número imenso de anjos que o servem e por isso nos auxiliam em vida para que um dia possamos nos unir a eles na glória do céu. Longe daqueles que querem isso para si – ser devotos do mal – estamos aqui a vibrar e regozijar por fazermos parte de um legado que nos espera no reino dos céus, preparados para nós desde o início dos tempos. Que nossa escolha quanto a isso nunca mude para que possamos continuar felizes dia após dia porque Deus nunca irá apagar da existência aqueles que o amam, o servem, vivem a sua vontade e lutam até o sangue contra o pecado.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Súplicas a Jesus

 


“Para que o Senhor Jesus se digne proteger nossas almas contra as ciladas e tentações de Satanás e seus demônios” – este é um trecho de uma oração chamada terço de São Miguel, um dos arcanjos. Tal é a importância deste pedido que, no terço de nove partes, por duas vezes o encontramos: na quinta parte (descrita acima) e na sexta parte onde se reza assim: “Para que o senhor não nos deixe cair em tentação, mas que nos livre de todo o mal”. Como vemos, não é de ontem que o auxílio divino precisa estar embutido em nossos dias, pois, afinal, só viveremos uma vida largados aos sofrimentos árduos da batalha espiritual que enfrentamos diariamente se assim o desejarmos.

Jesus Cristo quer nos ajudar, nos libertar, nos perdoar, nos ver felizes e próximos a ele; em todos os momentos da vida – isso inclui os ruins e difíceis também. Já se falou por aqui, mas vale o “repeteco”: é muito fácil dizer obrigado Jesus nas consolações que dizer nas correções, sempre tão necessárias para o crescimento da alma em santidade. Ademais, não bastasse isso, ainda existem os percalços que marcam a natureza humana, como a morte, as doenças e todo tipo de abalo psicológico que a pressão do mundo impõe. Como superá-los sem o Cristo? Fácil! Não superamos; quem tenta “dá com os burros na água rapidinho”.

Pois bem, as coisas são postas assim, temos que sempre lembrar que ele vem de encontro à nossa fraqueza. E olha, se formos honestos, como temos fraquezas e fragilidades. Até parece, para um olhar mais atento, que Deus quis nos tornar assim para que dele dependamos para tudo. Quem não se sente bem com essa aparente realidade, que de aparente não tem muita coisa, pode ao menos imaginar que a contagem regressiva nesta terra pode sim estar atrelada ao desejo divino. Quando Deus nos chamar, iremos, para enfrentar as consequências da vida que levamos. Como será bom, ter pago com lágrimas e sofrimentos, uma vida pautada em sua palavra e no evangelho, sem dele nos afastarmos. Claro, gostamos das felicidades e não gostamos das infelicidades, mas, com não nos cabe escolher com que parte ficar, a única escolha que temos é decidir se vivemos por Cristo, com Cristo e em Cristo ou... ou... abraçados a tudo que é contrário a Deus. Essa escolha resultará na forma como viveremos a segunda parte de nossa vida que, lembremos: é eterna.

Fonte: Jefferson Roger


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sexta-feira, 14 de julho de 2023

Tenho que ir: um desafio maior me chama


É exatamente isso que temos que dizer ao diabo, afinal, existe desafio maior do que viver nesse mundo sob a tutela da palavra de Deus? Quanto mais o tempo avança mais vemos o cristão sendo maculado, prensado, perseguido e instigado por valores extremamente contrários aos do seu criador. Isso mesmo, o ser humano foi criado por Deus e para Deus. Não é como um barquinho de papel que fazemos, colocamos na correnteza e pronto, lá se vai. Nada disso, somos como um bumerangue lançado pelo altíssimo. A ideia dele é justamente essa: que retornemos para a casa do pai.

Na vida, em verdade, já não praticamos essa virtude? De buscarmos sempre algo maior e melhor? Não corremos atrás de sonhos, projetos e anseios bem profundos? Não nos dedicamos com unhas e dentes e levamos a cabo, ferro e fogo a luta pelas conquistas que almejamos? Que bom que é assim e que mérito para nós; isso, se agirmos exatamente assim com relação a salvação de nossas almas. Quanto a isso, um desafio maior nos chama, não podemos cruzar os braços e fingir que o chamado de Deus não é para nós.

Minha filha mais nova costuma dizer em tempos atuais, e é bem bonito de se ver, que “a gente nunca desiste”. Ela só tem sete anos e o vigor que ela coloca em seu “grito de guerra e comemoração” é muito legal de se ver! E concordo, é a pura verdade, não devemos desistir, pois o local dos derrotados, chamados no livro do Apocalipse como tíbios, é a condenação eterna. Sai para lá, longe de mim e dos meus perecermos por falta de perseverança (Mateus 10,22), anunciada por Jesus como a virtude das virtudes que levará o cristão de volta para sua pátria celeste.

Então, é isso mesmo seu diabo, ainda que você não seja de meia tigela, “vade retro satanás”, temos sim, um desafio maior nessa vida e temos que lutar até o sangue contra o pecado (Hebreus 12,4). Como recitamos na oração de São Bento, contra nosso inimigo: “bebes o teu próprio veneno”, temos mais o que fazer, pertencemos a Deus e esperamos um dia morar com ele para todo o sempre.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Vale o quanto pesa


Existem coisas que damos mais valor do que o necessário; outras, por outro lado, que merecem muito mais valor, mas muito mais valor mesmo, ficam elencadas para patamares bem inferiores. Haja vista, todos podem confirmar, ouvirmos as pessoas dizerem que este, aquele ou aquela outra pessoa só deu valor depois que tinha perdido. De fato, às vezes é preciso que se sinta dor. Não dizem que se não for por amor, vai pela dor? Pois é, o povo é sábio e ilustra muito bem as experiências da vida.

No entanto, não adianta, é preciso andar nos trilhos e fazer de tudo para dele não descarrilar. Pois, saindo deles como poderá voltar? Se pensarmos de forma analógica, um trem que sai dos trilhos para lá não retorna sozinho. Dá muito trabalho para tudo ser endireitado. Assim é na vida das pessoas: se sair dos trilhos vai se complicar na vida e com Deus.

Portanto que fiquemos atentos, eis o conselho de Jesus quando diz que precisamos vigiar e orar sem cessar. O sujeito sai dos trilhos porque não valoriza o que se deve valorizar. E o peso de certas coisas não é medido em ouro, ou em madeira de lei, mas sim pelo que elas agregam. Costumo dizer que a aliança que uso vale vinte e oito anos. O rosário que uso, uma relíquia de terceira grandeza (usada por uma santa) tem o peso da própria santidade. Não me é possível portar itens como estes e pintar de bonzinho sendo um lobo em pele de ovelha. Seria uma ofensa imensa a tudo que Deus me concede, tudo mesmo e isso inclui as correções da vida.

É assim que é, ou se toma jeito na vida e se caminha com Jesus Cristo e Maria Santíssima ou se fica batendo cabeça pelos cantos obscuros dos prazeres. Ao olhar para estes utensílios, percebo a responsabilidade que me foi passada e como cristão, se tenho vergonha na cara e temor a Deus, preciso honrar os dons recebidos por ele. Afinal, como posso dar bom testemunho se me comportar como os fariseus, chamados por Jesus de hipócritas?

Fonte: Jefferson Roger


 

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A ajuda do diabo


Ele quer me ajudar a ter facilidades, muitos prazeres, uma vida sem regras como se ela fosse um parque de diversões. Quer me ajudar a me beneficiar de todas as coisas que o mundo tem a oferecer. Quer que eu obtenha lucros passando por cima das pessoas, não só isso; fazendo com que as pessoas não signifiquem mais para mim do que meio para se conseguir um fim.

Por conta disso, ele me ajudaria a transformá-las em objetos de consumo, das mais variadas maneiras. Aderindo aos seus meios de conquistas mundanas, ele cuidaria de mim, para que nada de mal me acontecesse. Afinal, ele quer o meu bem ainda que isso custe o mal de alguém. Aos poucos, quanto mais eu vou aprendendo o seu jeito de subir na vida, de crescer materialmente e de aproveitar ao máximo todos os desejos terrenos embebidos em várias formas de prazer, ele vai me ensinando as verdades sobre a mentira. Vai me explicando que mentira é um recurso valioso que, se for bem empregado, sempre irá resolver problemas e manter todos eles longe do meu caminho.

Quanto mais eu me envolver e me juntar ao número de seus felizes e privilegiados seguidores, menos terei que me preocupar com responsabilidades penosas e árduas. Ora, a vida é curta, então curta um caso, não sabemos quanto tempo temos de vida, então aproveitemos ao máximo e façamos tudo que temos vontade. Como é bom gozar da vida e até isso ele nos ajuda nos mantendo saudáveis para que possamos fazer tudo que queremos.

Pois bem, como podem pregar o contrário sobre o diabo? Ser injustiçado por Deus e que agora quer nos injustiçar também? Nada disso! Tudo não poderia estar mais errado, ainda que até aqui tudo tenha sido verdade, vamos entender. De fato, ele irá agir assim e como qualquer um pode comprovar: ele age. O problema é que as coisas com ele param por aí. Depois que morremos, a omissa fatura de seus serviços, já anunciada biblicamente, será apresentada e lá iremos nós para o fogo eterno preparado desde o início dos tempos para ele e seus demônios. E claro, também para os malditos, sentenciados por Jesus Cristo. Enquanto Deus pode nos dar tudo que precisamos durante a vida e depois dela, no paraíso, o diabo até tenta nos ajudar por aqui em nossos desejos desregrados e abominados por Deus, mas na hora da morte, começa nosso infortúnio se for em vida, escolhido por nós segui-lo.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Batalhas espirituais

Já dizia o apóstolo, nos recordando as realidades que nos cercam, que a batalha que empreendemos é contra os espíritos malignos (Efésios 6,12). O bondoso Deus quis, para poupar muitos dos terrores diários que vivemos, proibir que possamos ver o mundo espiritual que nos cerca. Todavia, embora as coisas sejam assim, todos nós temos um grau de mediunidade, chegando alguns casos a ter um grau mais elevado denominado pela bíblia de dom de discernimento dos espíritos (1ª Coríntios 12,10).

Seja como for, para a maioria de nós e na maioria das vezes, tudo não passa de sensações e pressentimentos, que por não desenvolvermos o dom, nos deixa bem aquém dos recursos necessários para o combate diário que precisamos e precisaremos empreender contra a caterva infernal por toda a nossa vida terrena. Claro que é difícil prescrevermos sobre nossa situação, se estamos em vantagem ou desvantagem. Isso, porque insistimos em ficar em cima do muro ou pendemos para o bem ou para o mal quando nos convém (Apocalipse 3,16).

Credo! Vai bradar alguém; “eu, pender para o mal? Deus me livre!” – Pois é, pendemos sim e pior: diariamente e ao menos sete vezes por dia (Provérbios 24,16). Minha nossa! Que horror! Concordo, que horror mesmo, a situação humana é bem delicada, difícil, complicada e desafiadora. Já pensou se ainda por cima tivéssemos a graça de enxergar tudo a nossa volta? Caramba! Aí é que eu quereria ver o sujeito pensar não só duas vezes antes de cometer uma besteira, mas duzentas vezes. Podendo enxergar o mal que lhe cerca e arma contra si certamente teria mais cuidados do que tem (1ª Pedro 5,8). Mas... Tem sempre o mas. O preço que está imposto ao filho de Deus não é dos poucos, não é barato, não permite descontos, pechinchas, tampouco abreviações. A fatura é seca, curta, grossa, objetiva e muito clara: não lute sozinho (João 15,5), você precisa ao seu lado do Deus do impossível (Mateus 19,26) para te conduzir pelo vale das sombras (Salmo 22); e renuncie a si mesmo, tome sua cruz, dia após dia, e siga Jesus Cristo (Lucas 9,23).

Nunca se ouviu dizer que, mesmo que mui raramente, uma pessoa conseguiu sozinha vencer a batalha espiritual, de peito aberto e apenas com recursos próprios contra as investidas do mal. Já não nos parece muito difícil com a ajuda divina? Quem dirá se cometermos a burrice de tentarmos sozinhos.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 11 de julho de 2023

Deixemos um legado


Pois bem, eis aí um que deveria ser o projeto de vida de toda pessoa de bem; afinal, por que passar em branco nesta vida se podemos deixar uma marca nas pessoas, que seja boa, sirva de exemplo e possa produzir frutos? Isso se chama legado, do latim “legatos”; que pode ser algo bom ou ruim, deixado por escrito ou não.

Gosto de pensar na parte boa da coisa, embora os maus exemplos, infelizmente, também eduquem. Todavia, vamos repetir, por que ser lembrado como alguém que “ainda bem saiu de nossas vidas?”; não seria melhor deixar uma saudade que no céu será encerrada com uma vida no paraíso e na felicidade eternas para todo o sempre? Gosto de acreditar que por este caminho é bem melhor. Se o sujeito impõe a si que seu projeto de vida consistirá numa vida esforçada em fazer o bem, lutar contra suas limitações e defeitos, apegar-se a Deus em todos os momentos da vida, perseverar na oração, ser paciente nas demoras celestes e acima de tudo, amar a Deus sobre todas as coisas, com todo o seu coração, alma e entendimento, lutando até o sangue contra o pecado, então penso que está a fazer boa coisa.

Que mal pode existir em seguir valores morais, éticos, bíblicos, advindos do nosso criador que, embora não pareça, exige tão pouco de cada um? Verdade, verdade.... Verdade. Estamos a pensar enquanto lemos que o céu parece ser um lugar de surdos porque pedimos a Deus tantas coisas, pedimos a interseção dos anjos e santos, da Virgem Maria, a ajuda do próprio Cristo e puxa vida, para não dizer outra coisa, ninguém parece ouvir. Ao contrário da opção alternativa, da caterva infernal, sempre pronta a nos atender em nossos desejos e prazeres. Quer soluções rápidas e prazerosas? Pede ao diabo! Garanto que ele te atende e não te cobra nada, pois sabe que você por vontade própria irá dar as costas para o altíssimo.

O duro é depois da morte, se já não em vida colher os frutos dessa péssima escolha. Eu não, assim como você, creio que preferimos deixar na humanidade um legado marcante, repleto de tentativas e erros é verdade, mas, cheio de esforço em seguir Jesus Cristo. Afinal, quer legado melhor deixado aqui na terra do que o que o ressuscitado nos deixou para imitá-lo (1ª Coríntios 11,1 – “Sejais imitadores de Cristo como eu sou”)?

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 4 de julho de 2023

Sejamos surpreendentes

 


Como é bacana quando nos deparamos com uma experiência impactante e que nos agrada muito. Como exemplo, destacamos o final surpreendente da terceira temporada da série Superman e Lois, onde o inimigo Bizarro de temporadas passadas é transformado por Lex Luthor numa versão do arqui-inimigo do Superman: o Doomsday (Apocalipse). Sabemos dos filmes da DC que o Superman interpretado pelo ator Henry Cavil, ao confrontar o Apocalipse nas telas do cinema, teve que passar pela experiência da morte. Claro, houve então a morte e o retorno do Superman, bem como poderíamos esperar já que esta temática é tratada nos quadrinhos.

Pois bem, não seria de se estranhar que a quarta temporada de Superman e Lois, já confirmada e com seus dez episódios previstos, nos trouxessem uma experiência parecida com a mesma temática da morte e o retorno do Kriptoniano criado em Smallville. Todavia, ainda que possamos prudentemente especular, sem dúvida, a carga dramática do último episódio elevou fãs às alturas. Foi incrível ver o personagem se despedir com um olhar de sua esposa e filhos, proibir o Superboy de ajuda-lo e seguir de peito aberto enfrentar o mal encarnado em seu vilão. Eis que antes do final, uma pausa nas respirações e nos corações humanos assistiam já nesta terceira fase da série, uma possível derrota do herói; mas pouco depois de seu desfalecimento, ele reuniu forças graças a sua vida em família e seu amor por ela inteira, que retomados os ânimos, colocou-se em confronto derradeiro.

Caramba! Que ápice e que revigorante foi assistir o final, mesmo que depois deste brilhantismo todo precisemos agonizar na espera da quarta e última temporada.

Se nos sentimos assim, realizados com as façanhas e atitudes de nossos heróis imaginados, onde através deles, depositamos experiências reais e humanas, por que não aproveitar a deixa e sermos também, diariamente, heróis de nossas vidas? Afinal, a série demonstra muito bem que mesmo o “homem de aço” precisa de uma humanidade para resolver situações de vida que todos nós vivemos. Excelente mensagem dos produtores e dela podemos nos apropriar. Podemos nos surpreender nos tornando dispostos a uma vida dirigida pelos princípios divinos, pelo evangelho de Jesus Cristo, por valores morais e éticos e pelo bem que precisamos fazer. Para depois de tudo isso, não recebermos nenhum prêmio por qualquer ato heroico, mas sim, por termos sidos fiéis a Deus e com isso ouvirmos de Jesus a frase que todos almejam no coração escutar: Vinde Benditos de meu pai, para o reino que vos fostes preparado.

Fonte: Jefferson Roger


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