Não há como negar, não se passa ileso pela vida; sempre
existe a cada dia a possibilidade de esbarramos com um problema. Problemas são
algo que ainda não se sabe a solução; caso não exista, algo a esse respeito
precisa ser feito, pois, do contrário, ele dificilmente desaparecerá com o tempo,
ainda que dá memória. No filme Falcão – O campeão dos campeões, um dos
protagonistas, decidido a mudar de vida e seguir o caminho correto, precisa
antes encarar as marcas do passado que cicatrizaram de uma maneira um tanto
prejudicial.
Seguir em frente, algumas vezes, não significa esquecer o
aprendizado do passado, ainda que ruim, mas ainda assim uma lição; significa,
portanto, melhorar com as etapas que já passaram e colher dentro delas
ingredientes para uma vida melhor, vivida com o auxílio divino, diário e
constante. Nunca dessa parte devemos esquecer, até porque alguém gosta de ser
esquecido? Uma sujeirinha que o vento da vida varreu para longe das pessoas?
Duvido... E vale saber: varrido pela vassoura do mal.
Então, se pensamos assim e queremos que Deus se lembre de nós,
não como mais um, mas como alguém único, seu filho que espera um dia entrar no
céu, não devemos virar as costas para situação alguma. Você é um homem ou um
rato, ilustra bem o ditado popular a respeito de alguém que por falta de coragem
suficiente, se acovarda na alma e no coração e não consegue agir dentro do que
é preciso que se faça. Sem falar que no livro do Apocalipse a lista dos
condenados começa pelos covardes (os tíbios).
Situações assim no cotidiano das pessoas (que vão se
acovardando e se entregando às cantigas da perdição entoadas no mundo), vão
dando amostras ao diabo de como ele pode fazer para vence-las com as tentações.
Se fracassam assim demonstrando ao inimigo por onde entrar nas barreiras
pessoais, como escaparão dos maciços ataques da caterva infernal? O mestre das
ocasiões de pecado possui uma fartura imensurável para cada um de nós. É
preciso então encararmos as situações, agindo como dizem os santos: “fuja do
demônio e só assim o vencerás”.
Fonte: Jefferson Roger