segunda-feira, 31 de julho de 2023

Até o último homem


Neste filme baseado em fatos reais acompanhamos a história de um cristão - soldado médico – que pede pela ajuda de Deus para não deixar para trás nenhum soldado ferido em combate. Assim, fazendo uma comparação um tanto barata, nos servimos dessa veracidade para recordar que Jesus Cristo age exatamente assim; se esforçando ao máximo para que nenhum de nós seja deixado para trás neste vale de lágrimas.

Antes que possa parecer um erro afirmar isso, vale sempre outro lembrete: tudo Deus pode para conosco, mas, como nos concede a liberdade de decidir, pois quer que optemos livremente por uma vida com ele, só faz o que nosso coração se dispõe a receber. Claro, Deus não cruza os braços, tampouco Jesus; ficam a “cutucar nosso calo”, fazendo pressão para que abramos os olhos e compreendamos o quão melhor será se abraçarmos nossa cruz dia após dia, renunciarmos a nós mesmos e segui-los (Lucas 9,23).

E, além de seguir Jesus, precisamos dar exemplo sendo seus imitadores (1º Coríntios 11,1). Isso significa deixarmos o egoísmo de lado e pelo bem dos outros nos esforçarmos para que alcancem também o céu. Ora, quem ao descobrir algo que transforma sua vida, como a experiência indizível com Jesus Cristo, não a quer na vida dos outros que ama e também na do próximo? Quem experimentou a conversão e suas recompensas não quer também que o irmão em Cristo passe pela mesma alegria?

Pois é, se queremos morar um dia no céu sabemos que por aqui teremos as provações e as necessidades dos sofrimentos que se misturam com as alegrias da vida e de uma vida em família. Afinal, já nos disse o Cristo que a perseverança é a virtude que nos salvará (Mateus 10,22) e é com ele que iremos lutar até o sangue contra o pecado (Hebreus 12,4) não deixando ninguém para trás e batalhando até o último homem, seja em nossas orações ou obras. Nosso redentor espera ver no dia do juízo mãos não vazias (Apocalipse 22,12).

Fonte: Jefferson Roger


 

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