Neste filme baseado em fatos reais acompanhamos a história
de um cristão - soldado médico – que pede pela ajuda de Deus para não deixar
para trás nenhum soldado ferido em combate. Assim, fazendo uma comparação um
tanto barata, nos servimos dessa veracidade para recordar que Jesus Cristo age
exatamente assim; se esforçando ao máximo para que nenhum de nós seja deixado
para trás neste vale de lágrimas.
Antes que possa parecer um erro afirmar isso, vale sempre
outro lembrete: tudo Deus pode para conosco, mas, como nos concede a liberdade
de decidir, pois quer que optemos livremente por uma vida com ele, só faz o que
nosso coração se dispõe a receber. Claro, Deus não cruza os braços, tampouco
Jesus; ficam a “cutucar nosso calo”, fazendo pressão para que abramos os olhos
e compreendamos o quão melhor será se abraçarmos nossa cruz dia após dia, renunciarmos
a nós mesmos e segui-los (Lucas 9,23).
E, além de seguir Jesus, precisamos dar exemplo sendo seus imitadores
(1º Coríntios 11,1). Isso significa deixarmos o egoísmo de lado e pelo bem dos
outros nos esforçarmos para que alcancem também o céu. Ora, quem ao descobrir
algo que transforma sua vida, como a experiência indizível com Jesus Cristo,
não a quer na vida dos outros que ama e também na do próximo? Quem experimentou
a conversão e suas recompensas não quer também que o irmão em Cristo passe pela
mesma alegria?
Pois é, se queremos morar um dia no céu sabemos que por aqui
teremos as provações e as necessidades dos sofrimentos que se misturam com as
alegrias da vida e de uma vida em família. Afinal, já nos disse o Cristo que a
perseverança é a virtude que nos salvará (Mateus 10,22) e é com ele que iremos lutar
até o sangue contra o pecado (Hebreus 12,4) não deixando ninguém para trás e
batalhando até o último homem, seja em nossas orações ou obras. Nosso redentor
espera ver no dia do juízo mãos não vazias (Apocalipse 22,12).
Fonte: Jefferson Roger
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