terça-feira, 25 de julho de 2023

Súplicas a Jesus

 


“Para que o Senhor Jesus se digne proteger nossas almas contra as ciladas e tentações de Satanás e seus demônios” – este é um trecho de uma oração chamada terço de São Miguel, um dos arcanjos. Tal é a importância deste pedido que, no terço de nove partes, por duas vezes o encontramos: na quinta parte (descrita acima) e na sexta parte onde se reza assim: “Para que o senhor não nos deixe cair em tentação, mas que nos livre de todo o mal”. Como vemos, não é de ontem que o auxílio divino precisa estar embutido em nossos dias, pois, afinal, só viveremos uma vida largados aos sofrimentos árduos da batalha espiritual que enfrentamos diariamente se assim o desejarmos.

Jesus Cristo quer nos ajudar, nos libertar, nos perdoar, nos ver felizes e próximos a ele; em todos os momentos da vida – isso inclui os ruins e difíceis também. Já se falou por aqui, mas vale o “repeteco”: é muito fácil dizer obrigado Jesus nas consolações que dizer nas correções, sempre tão necessárias para o crescimento da alma em santidade. Ademais, não bastasse isso, ainda existem os percalços que marcam a natureza humana, como a morte, as doenças e todo tipo de abalo psicológico que a pressão do mundo impõe. Como superá-los sem o Cristo? Fácil! Não superamos; quem tenta “dá com os burros na água rapidinho”.

Pois bem, as coisas são postas assim, temos que sempre lembrar que ele vem de encontro à nossa fraqueza. E olha, se formos honestos, como temos fraquezas e fragilidades. Até parece, para um olhar mais atento, que Deus quis nos tornar assim para que dele dependamos para tudo. Quem não se sente bem com essa aparente realidade, que de aparente não tem muita coisa, pode ao menos imaginar que a contagem regressiva nesta terra pode sim estar atrelada ao desejo divino. Quando Deus nos chamar, iremos, para enfrentar as consequências da vida que levamos. Como será bom, ter pago com lágrimas e sofrimentos, uma vida pautada em sua palavra e no evangelho, sem dele nos afastarmos. Claro, gostamos das felicidades e não gostamos das infelicidades, mas, com não nos cabe escolher com que parte ficar, a única escolha que temos é decidir se vivemos por Cristo, com Cristo e em Cristo ou... ou... abraçados a tudo que é contrário a Deus. Essa escolha resultará na forma como viveremos a segunda parte de nossa vida que, lembremos: é eterna.

Fonte: Jefferson Roger


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