“Para que o Senhor Jesus se digne proteger nossas almas
contra as ciladas e tentações de Satanás e seus demônios” – este é um trecho de
uma oração chamada terço de São Miguel, um dos arcanjos. Tal é a importância
deste pedido que, no terço de nove partes, por duas vezes o encontramos: na
quinta parte (descrita acima) e na sexta parte onde se reza assim: “Para que o
senhor não nos deixe cair em tentação, mas que nos livre de todo o mal”. Como
vemos, não é de ontem que o auxílio divino precisa estar embutido em nossos
dias, pois, afinal, só viveremos uma vida largados aos sofrimentos árduos da
batalha espiritual que enfrentamos diariamente se assim o desejarmos.
Jesus Cristo quer nos ajudar, nos libertar, nos perdoar, nos
ver felizes e próximos a ele; em todos os momentos da vida – isso inclui os
ruins e difíceis também. Já se falou por aqui, mas vale o “repeteco”: é muito
fácil dizer obrigado Jesus nas consolações que dizer nas correções, sempre tão
necessárias para o crescimento da alma em santidade. Ademais, não bastasse
isso, ainda existem os percalços que marcam a natureza humana, como a morte, as
doenças e todo tipo de abalo psicológico que a pressão do mundo impõe. Como
superá-los sem o Cristo? Fácil! Não superamos; quem tenta “dá com os burros na
água rapidinho”.
Pois bem, as coisas são postas assim, temos que sempre lembrar
que ele vem de encontro à nossa fraqueza. E olha, se formos honestos, como
temos fraquezas e fragilidades. Até parece, para um olhar mais atento, que Deus
quis nos tornar assim para que dele dependamos para tudo. Quem não se sente bem
com essa aparente realidade, que de aparente não tem muita coisa, pode ao menos
imaginar que a contagem regressiva nesta terra pode sim estar atrelada ao
desejo divino. Quando Deus nos chamar, iremos, para enfrentar as consequências
da vida que levamos. Como será bom, ter pago com lágrimas e sofrimentos, uma
vida pautada em sua palavra e no evangelho, sem dele nos afastarmos. Claro,
gostamos das felicidades e não gostamos das infelicidades, mas, com não nos
cabe escolher com que parte ficar, a única escolha que temos é decidir se
vivemos por Cristo, com Cristo e em Cristo ou... ou... abraçados a tudo que é
contrário a Deus. Essa escolha resultará na forma como viveremos a segunda parte
de nossa vida que, lembremos: é eterna.
Fonte: Jefferson Roger
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