quarta-feira, 30 de agosto de 2023

Nunca esteve sozinho


No filme Star Trek V o personagem Capitão Kirk diz logo no início do filme – enquanto estavam a tirar uma folga de seus serviços – ao doutor e Spock enquanto acampavam sobre a certeza de que ele, Kirk, não morreria em determinado momento de uma de suas aventuras (ele estava a escalar uma montanha, mas tinha se desequilibrado e caíra; o Spock o resgatará usando um par de botas antigravitacionais). Após alguns silêncios dos companheiros, o capitão disse que soube que não morreria nesta queda porque não estava sozinho, os amigos estavam com ele, concluindo que sentia que morreria só.

Ao final do filme, num combate contra o inimigo, prestes a morrer, eis que o Capitão Kirk, sem saída, dá como certo o seu fim, porém, eventos finais o salvam do destino que achava certo. Era o Spock, que dentro da nave Klingon salvara o amigo da criatura que pretendia extermina-lo. Ao saber quem o salvou, ele ficou emocionado e disse que achava que iria morrer. Ao passo que Spock retoma a fala do início do filme quando diz ao capitão: impossível, nunca esteve sozinho. (cena da imagem)

Trazendo a analogia para nossas realidades é assim que devemos nos sentir: certos de que nunca estamos sozinhos em nossa caminhada, pois é o próprio Cristo que disse: “estarei com vocês todos os dias até o fim dos tempos”. Que companhia melhor que essa? Pena alguns resolverem troca-la pela companhia do demônio. E o fazem, ainda que achem que não quando voluntariamente aderem a tudo que é contrário ao que Deus nos ensina e cobra. Precisamos lembrar a cada dia que nunca estamos sozinhos e isso, inclui infelizmente, a ronda dos espíritos malignos dispersos pelos ares que buscam como um leão a oportunidade de dar o bote. Temos que escolher de que lado pretendemos viver no aqui e no acolá, depois que a passagem chegar e o julgamento acontecer.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 28 de agosto de 2023

Esforço e dedicação


Ou se vai com isso em mente, tocando a vida para frente, ou a derrocada é assunto decretado no inferno para a alma que insiste em caminhar pelas estradas paralelas, tentando fugir da fiscalização; algo inútil, diga-se de passagem. Deus, que vê no oculto e enxerga dentro dos corações, certamente lamenta quando uma de suas criaturas vacila na crença dos céus e afrouxa a vigilância no percurso.


Não deixa de se esforçar, tampouco de se dedicar, todavia muda sua direção, radicaliza amenizado pelos discursos da outra parte, os discursos do mundo, que sempre irão oferecer a solução mágica, instantânea, com recompensas imediatas e sem contratempos. Bem conto da carochinha mesmo e o sujeito é enganado em sua falsa inocência pelos Gideões das esquinas, que sorrateiramente invadem os sonhos distantes e os trazem para o olhar vislumbrado, que assim se comportando não enxergam a natureza hostil dos malefícios do inimigo que sempre irão buscar a queda dos filhos de Deus.

Então, já que nossa natureza é se dedicar e se esforçar por aquilo que tanto queremos, desejamos e mais profundamente ansiamos, que o façamos pelas coisas do alto, onde certamente estão os tesouros bíblicos não perecíveis. E isso devemos aprender o quanto antes e transmitir aos outros, exatamente como nos pediu Jesus Cristo. E este quanto antes significa também, incluirmos nossas crianças. Para que aprendam desde cedo pelo que vale a pena viver, porque vale a pena termos família e a amarmos, amando a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quinta-feira, 24 de agosto de 2023

Tudo é possível


Na época de Jesus, quando os discípulos debatiam com ele sobre os ensinamentos doutrinários, vez por outra, se deparavam com a dura realidade de suas exigências. Ao ponto de questionarem o Cristo sobre a dificuldade em sermos salvos. Sobre isso o ressuscitado dizia: “aos homens isto é impossível, mas a Deus tudo é possível” – Mateus 19,26. Como vemos a regra é simples: se removermos Deus da equação de nossas vidas não terminaremos nossos dias entrando no céu.

Já diziam os santos que aqueles que não rezam se condenam ao inferno sem a ajuda dos demônios. Não uma oração qualquer, mais parecida com uma lista de supermercados ou de almoxarifado. A oração ouvida por Deus brota do coração, onde Jesus disse ser o lugar do nascimento de todas as coisas. Então, deduzimos facilmente, alvo do nosso inimigo.

Se nossas defesas baixarem não teremos meios de lutar desguarnecidos do necessário para perseverar (Mateus 10,22). E mais, enquanto Jesus Cristo disse que para os homens é impossível a salvação por meios próprios e afastados de Deus, o diabo anda livremente por aí tentando perder as almas. Ai dos descuidos se na vigilância as coisas são bem difíceis de suportar. Vai entender porque Deus dificulta as coisas, ou será que não dificulta e somos nós que fazemos “corpo mole”?

Às vezes parece que fazemos, outras parece que ele dificulta, outras ainda nos sentimos tratados como seus filhos, ademais, não bastasse, ainda nos sentimos em outras ocasiões como fantoches. Tudo é possível para ele e tudo é possível em nossas vidas. A coisa pode ficar feia muito rapidamente e todos nós podemos afirmar que “sem Jesus Cristo não podemos fazer nada” – João 15,5. Então, colocados os termos dessa maneira, temos que nos sentir esperançosos como os fãs das duas realidades cinematográficas: Star Wars e Star Trek. Universos diferentes em suas histórias, mas que um dia, muitos fãs gostariam de vê-los unidos em uma trama de encher os olhos. Sejamos assim: esperançosos em nosso esforço diário pelo caminho apertado da porta estreita, renunciando a nós mesmos, dia pós dia, tomando nossa cruz diariamente e seguindo Jesus (Lucas 9,23).

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 22 de agosto de 2023

Trajetórias e Aventuras


Temos um percurso a percorrer; quando nascemos somos acometidos da primeira e mais certa de todas as certezas: passaremos pela experiência da morte. O bondoso Deus, em sua sabedoria infinita faz de tudo para que um dia passemos a morar com ele na eternidade, felicidade e glória do céu. Para isso, certamente gerencia nossa caminhada dando-nos uma dose de liberdade durante o trajeto de nossas vidas. Se chegarmos ao final, na outra ponta desta vida, às portas do fim e ainda assim estivermos com alguma pendência que nos impossibilite a entrada direta no paraíso, lá vem o criador do universo a consertar nossos deslizes através da morte.

Que magnífico é sofrer derradeiramente e intensamente para que do outro lado estejamos justificados em seu amor e sabedoria divinas. Sendo assim, já que a doutrina divina nos ensina a metodologia do altíssimo, bom negócio é para nós passarmos por essa trajetória com menos aventuras possíveis, pois, pode ser que sejamos pegos de surpresa em meio a uma delas e não consigamos tempo para o arrependimento.

No entanto, já que a natureza humana gosta de se aventurar de muitas maneiras, que o faça o homem em sua intensidade máxima, prontos para encarar a morte, como se não houvesse amanhã. Assim como no exemplo da jornada traçada por tantos personagens da ficção científica – aqui se destacando James Tiberius Kirk, capitão da nave estelar Enterprise – devemos em prol de muitos procurarmos fazer o bem. Claro, a humanidade sempre irá esbarrar nas fraquezas que nos farão deslizar, exatamente como alguns escorregões que o Capitão Kirk sofreu ao longo de suas aventuras, mas, como mensagem das séries televisivas e filmes cinematográficos, intencionava acertar, se recuperava, se levantava, reconhecia, pedia ajuda e seguia em frente, aprendendo com os erros.

Exemplos existem aos montes, tanto fictícios com traços impressos por seus criadores, quanto verídicos, vividos em nossa época ou antes dela. Desta forma nos cabe não fecharmos os olhos, aproveitarmos o aprendizado que podemos colher das pessoas, seja bom para nosso bem, ou mal para evitarmos fazer igual e, acima de tudo, como lemos em 1ª Coríntios 11,1 – sermos imitadores de Jesus Cristo –, sem dúvida o exemplo dos exemplos para que com essa atitude constante em nossas vidas possamos vive-la audaciosamente e corajosamente sem medo de um dia perdermos o céu.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quinta-feira, 17 de agosto de 2023

Os novíssimos


Sobre este assunto já falamos por aqui; são os últimos acontecimentos que acometerão cada pessoa. São eles: morte, julgamento, sentença, purgatório e/ou céu ou inferno. Pois bem, lemos na bíblia que devemos pensar constantemente em nossos novíssimos para que não pequemos. De fato, parece bem verdade, pois, se mantivermos na mente a constante lembrança de que o próximo minuto de nossas vidas poderá ser o último, sem dúvida não existe nada que valha o risco de se perder a entrada no paraíso.

Sendo assim, podemos concordar que o diabo faz um excelente trabalho pervertendo a humanidade e convencendo-a a não pensar nesses assuntos; deixar para depois, aproveitar a vida já que é curta e não sabemos quando terminará esta primeira etapa. Tanto é, que um desses novíssimos, especificamente a morte, é tratado com bastante articulação por nosso inimigo ao ponto de torna-la uma experiência que não desperta o respeito que merece.

As mortes são tratadas em filmes, são tratadas em jogos eletrônicos e tudo fica por isso mesmo. Acostuma-se com ela de forma que não mais cause preocupação com a transformação que é capaz de fazer na vida de todos. Todavia, na batalha do bem contra o mal, Deus usa do mesmo acontecimento, a morte, para nos resgatar e nos recolocar no eixo da salvação: o caminho apertado que conduz para a porta estreita do céu.

Ele, para demonstrar que é quem manda em tudo, inclusive na intitulação humana denominada lei natural da vida, trata de vez por outra, ceifar a vida de pessoas conhecidas, amigos, parentes próximos e familiares bem próximos e mais, fora da ordem que as pessoas esperam. Não vai aquele que é mais velho, vai aquele que Deus determinou que deve ir, responder ao seu chamado. Um pensamento e um olhar pouco sobrenaturais não irão compreender e suportar os desígnios divinos, o sujeito irá se sentir um fantoche nas mãos de Deus, uma criança que depois que ganha o pirulito, este lhe é tirado da boca. Não adianta espernear, caso ainda não tenha notado, as coisas são assim e pronto. A cada morte muito próxima vamos encarando a vida com outro olhar, o olhar que Deus espera que tenhamos; claro, não deixamos de aproveitar nossas vidas, mas com essas marcas duras da realidade que nos separa temporariamente corpo e alma e daqueles que amamos, somos obrigados por Deus, se assim quisermos para nosso bem, mudarmos e corrigirmos atitudes que possam estar desalinhadas com o evangelho de Jesus Cristo. Afinal, seja pela lei da vida (controlada por Deus) ou a ordem celeste do criador, a hora de cada um poderá nos pegar desprevenidos. Ai daquele que não seguiu o conselho do Cristo e não foi prudente e simples, além de perseverante e vigilante, orando sem cessar.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Empenho máximo


Claro que existe o ditado popular que fala sobre fazer o que se diz e não o que se faz. Um pouco estranho é verdade, mas que no fundo reflete atitudes de mau caráter e uma “sem vergonhice” sem tamanho. Pais que querem ser durões, rígidos, exigentes, autoritários e cheios de recursos linguísticos com suas doses de machismos exagerados a ditar regras querendo que seus filhos sejam imaculados a respeito de tudo já aqui na terra. Que pesar, longe dos holofotes agem exatamente como Jesus disse sobre os fariseus: são hipócritas; pessoas falsas que buscam alcançar objetivos próprios passando por cima de valores importantes, imutáveis e pior que isso: vivendo uma falsidade na sociedade. No dia do juízo, um comportamento assim, no estilo personagem farisaico será desmascarado perante todos e aquele que se fez de bonzinho e puritano aos olhos de todos e isso inclui em primeiríssima mão, sua família e os que gostam e o enxergam como bom exemplo, sentirão o duro golpe da decepção.


E mais, pior ainda é oferecer ao próximo que lhe ama uma decepção já aqui na terra. Jesus odeia isso e toma as dores de todos que o seguem, ao ponto de dizer que o que fazemos a alguém, fazemos ao mesmo tempo para ele. Eita coisa viu! Aí a coisa ficou bem séria! Como podem pais cobrar coisas dos filhos e por trás, na solidão dos pecados e na escuridão das trevas (já que Jesus disse que quem o segue não andará em trevas) agir exatamente no oposto daquilo que proferem?


Quanto a mim, pobre pecador que mal dou conta de levar minha alma na direção da salvação, faço o que posso para não ser duas caras, agir em duas frentes distintas e opostas e não desagradar a fila das pessoas que depositam suas boas crenças em mim. Chegar em casa e fingir sorrisos, beijos, abraços e de que tudo vai bem, quando longe de esposa e filhas estaria a cometer as abominações bíblicas que me levariam diretamente para a fila dos condenados? Sai para lá Satanás, nossa briga jamais terminará com uma derrota minha porque escolhi a Jesus Cristo, Maria Santíssima e minha família dada por Deus. Se tem que ser contra o pecado uma luta minha até o sangue, como lemos em Hebreus 12,4, que seja, pois não se trata de preço alto ou impagável; muito pelo contrário, andar no caminho traçado por Jesus Cristo onde está bem sinalizado com seu sangue é um convite para lá de especial e tenho certeza que a vida que tento levar, o exemplo que tento dar e o legado que pretendo deixar, não demonstrarão algo diferente quando eu me for.


Outro dia dos pais chegando, aqui vou eu; se Deus quiser continuarei a ser o pai que minhas filhas precisam por um bom tempo antes que o meu fim da linha chegue. Sempre as quedas aparecem na dura realidade humana e também nelas espero que enxerguem que em meus defeitos meu amor por elas, pela mãe delas e a família, nunca irão se desvanecer nas nuvens mundanas e ofertas malignas que sempre tentarão destruir tudo aquilo que Deus me deu.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 8 de agosto de 2023

Não se prejudique

 


A habilidade de embotar a mente de uma pessoa é uma das grandes capacidades que nosso inimigo número um de nossas almas possui. Com extrema taxa de sucesso ele consegue convencer o ser humano que se afasta um pouquinho que seja de Deus, sobre coisas que não lhe farão bem e lhe acarretarão em sua condenação eterna.

Sem dúvida é muito grande seu poder de convencimento já que trabalha nos sentidos para conseguir invadir o coração, depois a mente da pessoa e por fim escraviza-la por completo. Pensando de maneira rápida, se você ouvir alguém dizer que irá se prejudicar intencionalmente pode lhe ocorrer de que esta pessoa não esteja plenamente sã. Claro, você faz isso baseado em sua própria condição.

Se cortar de propósito? Tomar veneno? Se embebedar? Se drogar? Jogar o carro na contramão? Pular de um prédio de dez andares? Atirar para matar alguém? Matar a mãe? A pessoa vai elencando possibilidades e vai se dizendo que não faria nenhuma delas. Depois, com mais calma, percebe que entre essas mesmas possibilidades ela conhece alguém ou tem conhecimento de alguém que já a praticou. Com mais calma ainda, vai investigando e encontra outras possibilidades, estas menos descaradas, que para sua surpresa já pensou em faze-las. Sobe-lhe o horror! Descobre, com a graça de Deus, que a sutileza o diabo não poupa ninguém.

Jesus, quanto a isso, deve estar lá em cima dizendo: “eu avisei que precisam vigiar e orar sem cessar... Avisei...”

No fundo o que Deus quer das pessoas é que enxerguemos as coisas com um olhar sobrenatural e um coração semelhante ao de Jesus para que não caiamos em tentação porque (ele mesmo nos advertiu), só o espírito está pronto.

Fonte: Jefferson Roger




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Tentativas


Tentativas e mais tentativas; muitas são as pessoas que passam a vida fazendo tentativas. Bom, acho que podemos concordar que todos nós tentamos muitas coisas em muitas áreas da vida. Às vezes erramos tentando acertar; outras vezes a “pontaria” nem estava tão boa e acertamos dentro do alvo. Outras ainda, e mais grave forma de tentativa, é aquela em que tentamos em vão seguir um caminho afastado de Deus e para piorar ainda mais a situação ficamos narrando para nossa consciência uma trajetória totalmente construída em nosso favor.

É o famoso tapinha nas costas que nos damos, as palmas que batemos por nós mesmos. “Já que ninguém me gava sozinho eu mesmo faço isso”. O vaidoso precisa de plateia e a encontra nas pessoas que se assemelham enquanto desejos da mesma natureza. São as vitrines dos pecados onde alguns são demonstrados e enaltecidos para a humanidade.

O grande problema de atitudes assim é que elas, assim como praticamente todas as coisas, possuem uma data de validade e prazo contado. Não só isso, nós não conhecemos esta inscrição no rótulo de nossa vida, pode ser tarde demais para o arrependimento quando a morte está a um segundo depois que o pecado mortal for praticado. As pessoas não se cuidam e tornam-se peritas em tentar desviar o pensamento das realidades que irá enfrentar no dia de seus juízos.

“Faça ou não faça. Não existe tentar” – já dizia o personagem de ficção científica da saga Star Wars de George Lucas, Yoda. Enquanto o sujeito ficar tentando mudar de vida não mudará – inventará mil desculpas –, enquanto ficar tentando viver uma vida que lhe agrade apenas terminará por nunca agradar a Deus. A coisa é muito séria para ser tratada de qualquer jeito. Afinal, o ser humano preza e dá valor para tantas coisas suas e tantas conquistas e o bem mais precioso que recebeu, sua alma que é eterna, vai despacha-la tão facilmente assim para a condenação?

Fonte: Jefferson Roger


 

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À espera de um milagre

 


“Saber esperar é uma virtude! Aceitar, sem questionar, que cada coisa tem um tempo certo para acontecer… é ter Fé!” Pois bem, eis aí uma boa reflexão que podemos colher do filme À espera de um milagre. Afinal, com o andar do mundo de hoje, que já vem de tempos, quantas pessoas não se transformaram em apressados e impacientes constantes? Principalmente quando o assunto é sua relação com Deus. Sofrem além da conta pela demora que consiste no tempo de Deus e não conseguem se manter firmes no caminho da porta estreita.

Falta-lhes o item básico: a fé, que aliás, diga-se de passagem, quase é artigo de luxo neste mundo e é algo muito difícil de cultivar e sustentar. O que falamos aqui nem se trata de uma opinião humana, pois ninguém menos que Jesus Cristo já adiantou em sua passagem aqui na terra a sua preocupação em relação à fé das pessoas: “Propôs-lhes Jesus uma parábola para mostrar que é necessário orar sempre sem jamais deixar de fazê-lo. Havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus, nem respeitava pessoa alguma. Na mesma cidade vivia também uma viúva que vinha com frequência à sua presença para dizer-lhe: Faze-me justiça contra o meu adversário. Ele, porém, por muito tempo não o quis. Por fim, refletiu consigo: Eu não temo a Deus nem respeito os homens; todavia, porque esta viúva me importuna, far-lhe-ei justiça, senão ela não cessará de me molestar. Prosseguiu o Senhor: Ouvis o que diz este juiz injusto? Por acaso não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que estão clamando por ele dia e noite? Porventura tardará em socorrê-los? Digo-vos que em breve lhes fará justiça. Mas, quando vier o Filho do Homem, acaso achará fé sobre a terra?” – Lucas 18,1-8.

Pois é, não bastasse ainda nos disse que a virtude da perseverança (Mateus 10,22) é a grande responsável por nos ajudar a chegar no paraíso.

Fonte: Jefferson Roger


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quinta-feira, 3 de agosto de 2023

Motivos para pecar ou não


Razões e motivos é o que não faltam na vida de uma pessoa. De fato, o ser humano é perito na criação de razões e motivos para endossar suas atitudes. Uma situação que vai, mais ou menos, na mesma linha da culpa: “a culpa é minha então eu a coloco em quem eu quiser”. Pois bem, e agindo assim a lista de argumentos em favor próprio se torna facilmente interminável. Afinal, assim como é fácil fazer malabarismo com as palavras, da mesma forma se pode justificar comportamentos.

Os padres que o digam; na fila do confessionário o sujeito chega para sua confissão e começa a falar mal dos outros culpando-os por ter pecado. “Olha seu padre, eu fiz isso de errado por causa dele, por ser ele assim e assado”. Exemplos como esse ouvi da boca do sacerdote Duarte Souza Lara, da Diocese de Lamego em Portugal. Padre exorcista que acompanhou o também padre exorcista – já falecido – Gabriele Amorth, autor de muitos livros.

Como vemos, a coisa é mais fácil de se compreender do que se imagina; no fundo estamos a falar das desculpas. Muitas pessoas são verdadeiros mestres em usar desse artifício – o de se pedir desculpas para tudo ou dar desculpas sobre tudo – para se defender e como já dissemos, justificar suas condutas. Desta forma o que não faltam são justificativas para pecar e para não pecar. E estas justificativas são tão boas que o pecado é transformado quase num passe de mágicas em algo nada prejudicial para a alma e facilmente passivo de se conviver com ele.

Acostuma-se tão rapidamente e facilmente e só se dá conta disso o sujeito quando for tarde demais ou por misericórdia divina, ainda que o estrago esteja feito, acorda-se no meio da tempestade e a salvação custará muito caro para o empenho da pessoa. O que resta então é não dar ouvidos aos ditos do maligno e abraçar os verdadeiros motivos e razões pelas quais vale viver e um dia morrer para entrarmos na glória e felicidade eternas do reino de Deus, preparado para todos nós desde o início dos tempos (Mateus 25,34).

Fonte: Jefferson Roger


 

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