No filme Star Trek V o personagem Capitão Kirk diz logo no
início do filme – enquanto estavam a tirar uma folga de seus serviços – ao doutor
e Spock enquanto acampavam sobre a certeza de que ele, Kirk, não morreria em
determinado momento de uma de suas aventuras (ele estava a escalar uma
montanha, mas tinha se desequilibrado e caíra; o Spock o resgatará usando um
par de botas antigravitacionais). Após alguns silêncios dos companheiros, o
capitão disse que soube que não morreria nesta queda porque não estava sozinho,
os amigos estavam com ele, concluindo que sentia que morreria só.
Ao final do filme, num combate contra o inimigo, prestes a
morrer, eis que o Capitão Kirk, sem saída, dá como certo o seu fim, porém,
eventos finais o salvam do destino que achava certo. Era o Spock, que dentro da
nave Klingon salvara o amigo da criatura que pretendia extermina-lo. Ao saber
quem o salvou, ele ficou emocionado e disse que achava que iria morrer. Ao passo
que Spock retoma a fala do início do filme quando diz ao capitão: impossível,
nunca esteve sozinho. (cena da imagem)
Trazendo a analogia para nossas realidades é assim que devemos
nos sentir: certos de que nunca estamos sozinhos em nossa caminhada, pois é o
próprio Cristo que disse: “estarei com vocês todos os dias até o fim dos tempos”.
Que companhia melhor que essa? Pena alguns resolverem troca-la pela companhia
do demônio. E o fazem, ainda que achem que não quando voluntariamente aderem a
tudo que é contrário ao que Deus nos ensina e cobra. Precisamos lembrar a cada
dia que nunca estamos sozinhos e isso, inclui infelizmente, a ronda dos
espíritos malignos dispersos pelos ares que buscam como um leão a oportunidade
de dar o bote. Temos que escolher de que lado pretendemos viver no aqui e no
acolá, depois que a passagem chegar e o julgamento acontecer.
Fonte: Jefferson Roger