quinta-feira, 17 de agosto de 2023

Os novíssimos


Sobre este assunto já falamos por aqui; são os últimos acontecimentos que acometerão cada pessoa. São eles: morte, julgamento, sentença, purgatório e/ou céu ou inferno. Pois bem, lemos na bíblia que devemos pensar constantemente em nossos novíssimos para que não pequemos. De fato, parece bem verdade, pois, se mantivermos na mente a constante lembrança de que o próximo minuto de nossas vidas poderá ser o último, sem dúvida não existe nada que valha o risco de se perder a entrada no paraíso.

Sendo assim, podemos concordar que o diabo faz um excelente trabalho pervertendo a humanidade e convencendo-a a não pensar nesses assuntos; deixar para depois, aproveitar a vida já que é curta e não sabemos quando terminará esta primeira etapa. Tanto é, que um desses novíssimos, especificamente a morte, é tratado com bastante articulação por nosso inimigo ao ponto de torna-la uma experiência que não desperta o respeito que merece.

As mortes são tratadas em filmes, são tratadas em jogos eletrônicos e tudo fica por isso mesmo. Acostuma-se com ela de forma que não mais cause preocupação com a transformação que é capaz de fazer na vida de todos. Todavia, na batalha do bem contra o mal, Deus usa do mesmo acontecimento, a morte, para nos resgatar e nos recolocar no eixo da salvação: o caminho apertado que conduz para a porta estreita do céu.

Ele, para demonstrar que é quem manda em tudo, inclusive na intitulação humana denominada lei natural da vida, trata de vez por outra, ceifar a vida de pessoas conhecidas, amigos, parentes próximos e familiares bem próximos e mais, fora da ordem que as pessoas esperam. Não vai aquele que é mais velho, vai aquele que Deus determinou que deve ir, responder ao seu chamado. Um pensamento e um olhar pouco sobrenaturais não irão compreender e suportar os desígnios divinos, o sujeito irá se sentir um fantoche nas mãos de Deus, uma criança que depois que ganha o pirulito, este lhe é tirado da boca. Não adianta espernear, caso ainda não tenha notado, as coisas são assim e pronto. A cada morte muito próxima vamos encarando a vida com outro olhar, o olhar que Deus espera que tenhamos; claro, não deixamos de aproveitar nossas vidas, mas com essas marcas duras da realidade que nos separa temporariamente corpo e alma e daqueles que amamos, somos obrigados por Deus, se assim quisermos para nosso bem, mudarmos e corrigirmos atitudes que possam estar desalinhadas com o evangelho de Jesus Cristo. Afinal, seja pela lei da vida (controlada por Deus) ou a ordem celeste do criador, a hora de cada um poderá nos pegar desprevenidos. Ai daquele que não seguiu o conselho do Cristo e não foi prudente e simples, além de perseverante e vigilante, orando sem cessar.

Fonte: Jefferson Roger


 

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