Tentativas e mais tentativas; muitas são as pessoas que passam
a vida fazendo tentativas. Bom, acho que podemos concordar que todos nós
tentamos muitas coisas em muitas áreas da vida. Às vezes erramos tentando
acertar; outras vezes a “pontaria” nem estava tão boa e acertamos dentro do alvo.
Outras ainda, e mais grave forma de tentativa, é aquela em que tentamos em vão
seguir um caminho afastado de Deus e para piorar ainda mais a situação ficamos
narrando para nossa consciência uma trajetória totalmente construída em nosso
favor.
É o famoso tapinha nas costas que nos damos, as palmas que
batemos por nós mesmos. “Já que ninguém me gava sozinho eu mesmo faço isso”. O
vaidoso precisa de plateia e a encontra nas pessoas que se assemelham enquanto
desejos da mesma natureza. São as vitrines dos pecados onde alguns são
demonstrados e enaltecidos para a humanidade.
O grande problema de atitudes assim é que elas, assim como praticamente
todas as coisas, possuem uma data de validade e prazo contado. Não só isso, nós
não conhecemos esta inscrição no rótulo de nossa vida, pode ser tarde demais
para o arrependimento quando a morte está a um segundo depois que o pecado
mortal for praticado. As pessoas não se cuidam e tornam-se peritas em tentar
desviar o pensamento das realidades que irá enfrentar no dia de seus juízos.
“Faça ou não faça. Não existe tentar” – já dizia o personagem
de ficção científica da saga Star Wars de George Lucas, Yoda. Enquanto o
sujeito ficar tentando mudar de vida não mudará – inventará mil desculpas –,
enquanto ficar tentando viver uma vida que lhe agrade apenas terminará por
nunca agradar a Deus. A coisa é muito séria para ser tratada de qualquer jeito.
Afinal, o ser humano preza e dá valor para tantas coisas suas e tantas
conquistas e o bem mais precioso que recebeu, sua alma que é eterna, vai despacha-la
tão facilmente assim para a condenação?
Fonte: Jefferson Roger
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