terça-feira, 22 de agosto de 2023

Trajetórias e Aventuras


Temos um percurso a percorrer; quando nascemos somos acometidos da primeira e mais certa de todas as certezas: passaremos pela experiência da morte. O bondoso Deus, em sua sabedoria infinita faz de tudo para que um dia passemos a morar com ele na eternidade, felicidade e glória do céu. Para isso, certamente gerencia nossa caminhada dando-nos uma dose de liberdade durante o trajeto de nossas vidas. Se chegarmos ao final, na outra ponta desta vida, às portas do fim e ainda assim estivermos com alguma pendência que nos impossibilite a entrada direta no paraíso, lá vem o criador do universo a consertar nossos deslizes através da morte.

Que magnífico é sofrer derradeiramente e intensamente para que do outro lado estejamos justificados em seu amor e sabedoria divinas. Sendo assim, já que a doutrina divina nos ensina a metodologia do altíssimo, bom negócio é para nós passarmos por essa trajetória com menos aventuras possíveis, pois, pode ser que sejamos pegos de surpresa em meio a uma delas e não consigamos tempo para o arrependimento.

No entanto, já que a natureza humana gosta de se aventurar de muitas maneiras, que o faça o homem em sua intensidade máxima, prontos para encarar a morte, como se não houvesse amanhã. Assim como no exemplo da jornada traçada por tantos personagens da ficção científica – aqui se destacando James Tiberius Kirk, capitão da nave estelar Enterprise – devemos em prol de muitos procurarmos fazer o bem. Claro, a humanidade sempre irá esbarrar nas fraquezas que nos farão deslizar, exatamente como alguns escorregões que o Capitão Kirk sofreu ao longo de suas aventuras, mas, como mensagem das séries televisivas e filmes cinematográficos, intencionava acertar, se recuperava, se levantava, reconhecia, pedia ajuda e seguia em frente, aprendendo com os erros.

Exemplos existem aos montes, tanto fictícios com traços impressos por seus criadores, quanto verídicos, vividos em nossa época ou antes dela. Desta forma nos cabe não fecharmos os olhos, aproveitarmos o aprendizado que podemos colher das pessoas, seja bom para nosso bem, ou mal para evitarmos fazer igual e, acima de tudo, como lemos em 1ª Coríntios 11,1 – sermos imitadores de Jesus Cristo –, sem dúvida o exemplo dos exemplos para que com essa atitude constante em nossas vidas possamos vive-la audaciosamente e corajosamente sem medo de um dia perdermos o céu.

Fonte: Jefferson Roger


 

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