Temos um percurso a percorrer; quando nascemos somos
acometidos da primeira e mais certa de todas as certezas: passaremos pela
experiência da morte. O bondoso Deus, em sua sabedoria infinita faz de tudo
para que um dia passemos a morar com ele na eternidade, felicidade e glória do
céu. Para isso, certamente gerencia nossa caminhada dando-nos uma dose de
liberdade durante o trajeto de nossas vidas. Se chegarmos ao final, na outra
ponta desta vida, às portas do fim e ainda assim estivermos com alguma
pendência que nos impossibilite a entrada direta no paraíso, lá vem o criador
do universo a consertar nossos deslizes através da morte.
Que magnífico é sofrer derradeiramente e intensamente para
que do outro lado estejamos justificados em seu amor e sabedoria divinas. Sendo
assim, já que a doutrina divina nos ensina a metodologia do altíssimo, bom
negócio é para nós passarmos por essa trajetória com menos aventuras possíveis,
pois, pode ser que sejamos pegos de surpresa em meio a uma delas e não consigamos
tempo para o arrependimento.
No entanto, já que a natureza humana gosta de se aventurar
de muitas maneiras, que o faça o homem em sua intensidade máxima, prontos para
encarar a morte, como se não houvesse amanhã. Assim como no exemplo da jornada
traçada por tantos personagens da ficção científica – aqui se destacando James
Tiberius Kirk, capitão da nave estelar Enterprise – devemos em prol de muitos
procurarmos fazer o bem. Claro, a humanidade sempre irá esbarrar nas fraquezas que
nos farão deslizar, exatamente como alguns escorregões que o Capitão Kirk sofreu
ao longo de suas aventuras, mas, como mensagem das séries televisivas e filmes
cinematográficos, intencionava acertar, se recuperava, se levantava,
reconhecia, pedia ajuda e seguia em frente, aprendendo com os erros.
Exemplos existem aos montes, tanto fictícios com traços
impressos por seus criadores, quanto verídicos, vividos em nossa época ou antes
dela. Desta forma nos cabe não fecharmos os olhos, aproveitarmos o aprendizado
que podemos colher das pessoas, seja bom para nosso bem, ou mal para evitarmos
fazer igual e, acima de tudo, como lemos em 1ª Coríntios 11,1 – sermos imitadores
de Jesus Cristo –, sem dúvida o exemplo dos exemplos para que com essa atitude constante
em nossas vidas possamos vive-la audaciosamente e corajosamente sem medo de um
dia perdermos o céu.
Fonte: Jefferson Roger
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