Pois bem, pensai constantemente em seus novíssimos e não pecareis.
Este trecho retirado do livro do Eclesiástico nos atenta para o fato da
realidade derradeira que todos irão passar; diga-se de passagem, já comentada
por aqui, mas, nunca é demais, pois, até o próprio Cristo ensinou algumas
verdades, mais de uma vez.
Lembremos: morte, juízo particular, inferno, purgatório ou céu;
eis aí nossos novíssimos.
A cada dia que se foi e ficou no passado, na história de
nossas vidas, com ele registrado tudo que fizemos de bom, ruim e deixamos de
fazer, soma-se ainda um dia a mais na contagem regressiva de nossa existência
por aqui. Como é bom pensar diariamente na morte, lembrar que ela pode nos
pegar de surpresa e não nos dar opção alguma, tampouco tempo para corrigirmos
algo que não está como Deus nos pede.
É sempre um perigo viver alegremente sem ter no coração a
alegria que vem de Deus; somente ela nos mantém vigilantes como Jesus ensinou,
porque esta é a única alegria que nos mantém em constante alerta, procurando
viver uma vida que não desagrade nosso criador. Pobre de nós se formos levianos
em assunto tão caro como esse da salvação de nossas almas. Além de ser uma só e
de termos só uma chance (entenda-se vida) para salvá-la, o que fazemos se
deixarmos para amanhã o que já deveríamos estar fazendo desde ontem?
Que perigo, vamos repetir! Ficar para trás da convivência
divina e com nossos entes queridos que partiram antes de nós se por culpa
própria não levarmos a sério todos os avisos celestes que tivemos durante a
vida toda. É como disse Jesus Cristo em seu evangelho: “estais avisados sobre
tudo”. Podemos supor com um grau alto de acerto que pode muito bem o Cristo se
dirigir a nós no dia da morte e dizer: “eu avisei”, caso negligenciemos o que
dele temos que aprender e colocar em prática. Disse-nos também que seremos
felizes se dele aprendermos e vivermos o que nos transmitiu.
Fonte: Jefferson Roger
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