Sempre, vez por outra, falamos por aqui que as ofertas do
mal vêm representadas, disfarçadas em pratos saborosos, deliciosos. Claro, elas
não podem dar as caras explicitamente, pois afastariam os pobres pecadores
muito facilmente. Não é assim nos documentários que vemos sobre animais? Os
predadores vão se esgueirando pela relva, misturando sua cor de pele com a
vegetação, caminhando em direção a presa indo contra o vento e silenciosamente
aproximando-se até que a distância do bote seja real. Pois bem, nosso inimigo age
assim, nos envolve com seus discursos, suas ludibriações, suas mentiras
recheadas de verdades para enganar até os mais atentos.
O ditado popular já diz que não devemos julgar um livro pela
capa; no entanto boas capas atraem os leitores. Na vida é assim, a curiosidade
humana trabalha em favor de outrem e o corpo é facilmente tentado a não seguir
a disciplina necessária para se chegar ao céu. Outro problema que precisa ser
administrado é a constante batalha dos sentidos, no mundo.
A avalanche que tenta soterrar o coração de uma pessoa é
imensa; o mundo quer vender tanta ideia e oferecer tanta coisa ao ponto de a pessoa
não conseguir mais focar dentro de tantas opções onde está a legítima verdade
divina, que é caminho e vida. Devemos sempre lembrar que nunca será demais para
o diabo o tempo que ele investe com sua caterva infernal tentando nos derrubar.
Se a ele não aderirmos enquanto vivos, esse combate não cessará, vai até o último
suspiro.
Se uma capa que ele nos oferece a identificamos em sua
falsidade, podemos ter certeza, a calmaria aparente sempre é sinal de que ele
vem com outra história, outra tentativa, mostrando-nos uma outra capa para quem
sabe, nos interessarmos por ela e em nossa curiosidade, abrirmos esse livro,
que será o livro de nossa condenação, por livremente escolhermos deixar Deus de
lado.
Fonte: Jefferson Roger
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