quinta-feira, 12 de outubro de 2023

O pai


Se o pai o morre, os filhos se reúnem ao redor da mãe, se a mãe morre, a família se dispersa. De fato, a coisa é assim mesmo, todos podem dar seu testemunho a esse respeito. Não que se desmereça os méritos do pai, ou se exalte demasiadamente os da mãe, na realidade são atribuições diferentes e papéis diferentes. Isso, claro, para famílias tradicionais. Na constituição querida, pensada e criada por Deus a célula básica da sociedade sempre irá carecer de uma saudável unidade familiar, onde a prosperidade humana, embasada em princípios divinos, caminha rumo ao seu destino original: retornar à pátria celeste.

Sendo assim, eis que o pai ao longo dos séculos, alicerçou o seio doméstico, constituindo uma base forte, de disciplina e rigor, e uma afetividade destinada à formação de caráter de sua prole. Pais e mães devem ser os primeiros heróis de seus filhos e bons exemplos. Afinal, o desgosto e a decepção que um filho recebe de seu pai é capaz de destruir um coração e mudar radicalmente uma vida, tamanho o valor e responsabilidade que o genitor da casa possui.

Meu pai isso, meu pai aquilo, meu pai aquele outro; tomara que nestes dizeres – algo que é querido por Deus – estejam apenas coisas boas.

Se o filho não puder contar com o pai para assuntos de sua necessidade, em cooperação com a mãe, como fica o pai nesta história? Cada um é exemplo para o outro. Para as filhas, o modo como o pai trata a mãe e as trata é um ensinamento diário; como o pai se comporta na frente delas no trato com os outros é outro exemplo disso. Assim acontecem as coisas, se educa não só com o que se diz, mas com o que se faz, exatamente nos moldes que Jesus Cristo nos deixou para seguir. Se não agimos assim, que o façamos para que não tenhamos que nos amargar pelas escolhas que fizermos. Afinal, como bem sempre lembraram os antigos: Deus está vendo tudo!

Fonte: Jefferson Roger


 

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