Essa afirmação do Cristo é de causar espanto e temor em muitos
corações. Pelo menos deveria, já que o que se vê na prática, em nossa sociedade,
é um desdém imenso pelas santas palavras bíblicas. Talvez as pessoas não se
deem em conta, quem sabe não compreenderam por inteiro a mensagem. Vamos deixar
no ar o benefício da dúvida, se é que ele se enquadre em assunto tão sério que
é a salvação da alma. Penso que em assuntos assim uma pessoa não deveria jamais
levar uma vida com algum tipo de dúvida. Exemplo: não se deve viver achando que
alguma coisa não lhe faça mal para a alma, deve-se ter a certeza. Claro, aí vem
o perigo porque muitas vezes o sujeito quer acreditar naquilo que lhe convém.
Então, voltando para a questão da cobrança prescrita por
Deus, podemos entender com toda a certeza, que essa cobrança irá acontecer em
mais de uma frente. A primeira delas já acontece em vida, você vai recebendo
dons e graças e isso tudo precisa ser revertido já aqui na terra em benefício
do próximo. Vejamos o exemplo dos santos. Exatamente isso, ou alguém acha que
Deus quer filhos mimados?
Depois, vem a segunda frente, muito temida pelo ser humano:
o dia do seu julgamento particular. Onde toda as cartas serão colocadas na mesa
e o momento não servirá para darmos explicações, pois, agimos em vida segundo
as escolhas que fizemos. Ao contrário, Jesus irá apontar todas as quedas intencionais
que tivemos durante nossa caminhada; vai apontar todas as escolhas erradas que
conscientemente fizemos e não haverá escapatória alguma. Neste momento a
cobrança acontecerá e depois, a sentença que é final, imutável e eterna.
Afinal, “tudo bem entendido, teme a Deus e observa seus
preceitos, é este o dever de todo homem. Deus fará prestar contas de tudo o que
está oculto, todo ato, seja ele bom ou mau” – Eclesiastes 12,13-14.
Fonte: Jefferson Roger
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