Todo cristão sabe que depois de três dias Jesus Cristo
deixou a morte para trás, abriu definitivamente o caminho da porta estreita até
o céu e decretou que todos precisam se esforçar se desejam um dia morar no céu,
no lugar da alegria e felicidade eternas. Por aqui, faltando três dias para o domingo,
me esforço para seguir os seus mandatos, exemplos e ensinamentos.
Já de namorada nova a vida foi caminhando; fomos nos conhecendo
cada vez mais e descobrindo as afinidades e diferenças. Houve quem dissesse no
início que não combinaríamos, que éramos muito diferentes. Bom, opiniões
existem, mas dentro de nossos corações e mentes somente Deus pode enxergar. Não
fosse assim muitos teriam acertado. E erraram.
Caminhamos por um namoro que durou três anos. Por eu morar a
oitocentos metros de distância da casa dela, já pode imaginar o leitor que eu
frequentava com muita frequência a sua casa. E para se falar bem ao certo, ia
vê-la todos os dias. Se ela tomou a iniciativa de começar o namoro, eu tomei a
iniciativa de ir até sua casa e me apresentar para a sua mãe. E assim o namoro
avançou. Época muito importante onde o casal se conhece e ameniza o convívio da
vida dos casados, pena que cada vez mais muitas pessoas pulam esta etapa, não
amadurecem o relacionamento, pulam até noivados e sequer casam, dizendo que vão
morar juntos para fazer uma experiência, se der certo cogitam casar, e só no
cartório. Caso contrário, descarta o candidato e passa para a próxima pessoa.
Que horror! Essa modernidade de atitudes está muito afastada do planejamento
divino para suas criaturas.
Eu, no entanto, sigo as regras do jogo. Depois de cerca de quase três anos, oficialmente ficamos noivos: era o ano de mil, novecentos e noventa
e sete. Nada sem muito estardalhaço, tudo muito simples. Bem ao estilo antigo “pedi
a mão” da moça ao seu pai, acompanhado pela sua mãe. É, caro leitor, embora
isso aconteceu no século passado eu não fugi nadinha do “script”. Uma decisão assim
não seria tratada com leviandade, pois é uma notificação oficial de que o
relacionamento pode subir um patamar no campo da seriedade.
Artigos anteriores:
Fonte: Jefferson Roger
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