Aqui neste site, dedicado a Virgem Santíssima, eu não
poderia deixar de escrever, ainda que com palavras que não alcançarão o valor
dos remetidos, uma pequena homenagem, reconhecimento ao exemplo de pessoas que
seguiram o exemplo da mãe de Jesus. Caro leitor, tive a graça de conviver, depois
da minha mãe, com mais duas pessoas devotas de Nossa Senhora. Antes que os não
católicos possam esbaforir em contrário, por aqui, neste site católico, somos
sim, devotos da Virgem Maria. Ela, que a mando do seu filho pregado na cruz,
assumiu toda a maternidade da humanidade, não desampara aquele que a ela recorre.
Tenho plena certeza de que a “mãezinha do céu”, como dizia o
meu sogro – Lauro Hammerschmidt (foto), intercede por cada um dos filhos de
Deus. Como não acreditar em um endosso do próprio Cristo? Ela nos ensinou que “devemos
fazer tudo o que ele (Jesus Cristo) nos disser. Achegar-se junto da mãe é
certeza de estar perto do filho, pois mãe e filho estão a nos amparar, ajudar,
ensinar e nos suportar em nossas fraquezas.
A Dona Nany, Ernany Bastos (foto), esposa e mãe primorosa, embalou-me em seus braços e afetos. Fui o genro que tinha como filho e isso, admitia publicamente. Por ela, fiz tudo que pude, a tratei como mãe e não ficou para trás nenhum arrependimento; só a saudade. Eu, que sou um homem consciente de que valho muito pouco, fui bem recebido pelos dois e querido por eles com uma preocupação exemplar e muito acima do meu merecimento. Não poderia ser diferente, aprenderam com a “mãezinha do céu”.
Seu Lauro e Dona Nany, chorei por dentro a morte dos dois,
agora me resta a lembrança, a saudade e a esperança do reencontro. Gosto de
pensar que eles finalmente conheceram minha mãe, que partiu para junto de Deus
em 1995. Deixo aqui minha homenagem e reconhecimento aos três. Os pais de minha
esposa jazem em paz, lembrados oficialmente no memorial dos devotos, no Santuário
Nacional de Aparecida, aqui no Brasil. Nas lembranças que nos deixaram e
recordações que emergem por conta de seus pertences, ainda tive o privilégio de
ser presenteado com o Santo Rosário da Senhora Ernany, para mim, agora Santa Ernany.
E assim, cada um que porta um objeto que era deles, traz ao peito e ao coração
a felicidade de um dia ter vivido com eles, a esperança de um dia reencontrá-los
e a certeza de que nos céus, eles intercedem por nós junto a quem? Como dizia
Seu Lauro: “a mãezinha do céu”
Fonte: Jefferson Roger
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