Existe um ditado que diz que já se pode ver a luz no fim do
túnel. Pois é, vivo uma sensação parecida, pois daqui a quatro dias, se Deus
quiser, terei atravessado esse túnel. Diria eu, fazendo uma breve analogia, que
Deus nos coloca numa espécie de túnel, Do ponto em que nascemos até o final da
vida ele nos orienta como devemos viver, o que devemos fazer e o que devemos
deixar de fazê-lo e sequer o fazer. Nos ensina sobre como devemos nos
comportar, se é que pretendemos um dia viver com ele por toda a eternidade no
reino dos céus.
O diabo detesta isso e faz de tudo para que saiamos desse
túnel e vivamos aventuras desregradas bem afastadas do que o altíssimo espera
de cada um. O demônio é assim, se mete em toda a parte, não vale nada mesmo e
quer que as pessoas sejam como ele: inimigas de Deus. Ninguém escapa das
investidas e eu, que agora estava de namorada nova, era foco mais acirrado de
sua atenção. Não pense o leitor que se trata de ego, nada disso; o diabo vê nos
casais de namorados a possibilidade de constituírem uma família, algo que
sempre foi desejado por Deus, haja vista a sagrada família.
Ele não quer compromissos sérios entre as pessoas, vidas
pautadas no evangelho de Jesus Cristo. Ele quer algazarras, farras e orgias
carnais e todo o tipo de libertinagem que Deus abomina. Não foi o meu caso; de
namorada nova, a vida tomava outro rumo. E sim, desde o início nada passou de
uma aventura, o namoro foi época de preparação para uma vida adulta, mais
séria, cheia de desafios e compromissos que, embora alguns não queiram admitir,
fazem parte da vida de cada um.
Ali estava eu, com uma moça que um dia se tornaria minha
esposa e mãe das minhas filhas. Não sabíamos nada sobre o que viria pela
frente, mas sabíamos que nossos caminhos queríamos nós, sobre eles, que
seguissem unidos. Assim começou o dia a dia, não de uma vida nova, mas de uma
nova vida. Eu me achava o “cara”, pisando firme por aí, tinha namorada, uhuuu!
Estava feliz da vida, um novo tipo de amor entrara em minha vida.
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Fonte: Jefferson Roger
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