É sempre assim, caminhamos na vida em pares. Sempre é passado
e presente ou presente e futuro; o ser humano possui estas questões sempre
presentes em sua mente. Afinal, não pode viver sem qualquer direção porque na ausência
de uma certamente o mal irá oferecer todas as opções disponíveis para que a
perdição da alma seja instalada na vida do sujeito.
Ontem se foi, relatei em outro artigo que minha filha mais
nova fizera oito anos. Hoje, uma sexta-feira, dista minha vida um tempo de dois
dias. Dois dias para o domingo, um dia diferente, um dia, que como qualquer
outro, não se repetirá. É sempre assim, dias não se repetem; quem sabe, quando
muito, são parecidos. Agora, idênticos, não há como.
O leitor que acompanha esta sequência de artigos sabe que
parei o relato na época do noivado. Era o mês de mil, novecentos e noventa e sete.
Mais um ano se passaria nesta condição para enfim o casamento acontecer.
Casamos. Cinco anos depois veio a primeira filha. Dezessete anos depois, veio a
segunda filha.
Para o católico, que crê na graça dos sacramentos, sabe que
quando duas pessoas se assumem seriamente e publicamente na intenção de
contrair núpcias, confirmando este ato através do casamento civil, o chamado
casamento no cartório, coisa que no mesmo dia poderá acontecer na igreja ou em
data posterior, ali já acontece o sacramento, por parte de Deus. Vamos recordar
o porquê: Deus vê os corações e vê no oculto. Sabe que não é uma separação
intencional, casar no cartório em um dia e na igreja em outro dia. Simplesmente
as datas não coincidiram. Então, já que os nubentes resolveram tornar público
perante os homens a decisão do casal, Deus a endossa neste momento, onde posteriormente
as demais bênçãos divinas acontecerão na cerimônia oficial na igreja.
Artigos anteriores:
7 - Após três dias ressuscitou
Fonte: Jefferson Roger
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