Já lemos nos salmos que eles são um dom de Deus. Venham como
venham, sejam com sejam. O amor que nasce e costura essa relação de pais e
filhos não se quebra por qualquer coisa. Arrisco ir mais fundo e dizer que
nunca se finda, mesmo na morte. Ora, não lemos na bíblia que nem a morte nos
separará do amor a Cristo? Por que seria diferente dentro dos membros de uma
família? Ao menos, vivem depois da morte e antes do reencontro eterno, em nossas
lembranças.
Hoje, exatamente hoje, minha segunda filha, a Sofia, está a
comemorar oito anos de vida. Claro, não sejamos mentirosos, filhos dão trabalho
e despesa, mas isso é ínfimo se comparado ao que nos trazem de bom. Por causa
deles nos tornamos pessoas melhores a cada dia. Os amamos apesar de tudo, pois
são o fruto da relação matrimonial, do amor de um homem e uma mulher,
materializado no leito sagrado.
Falo aqui sobre uma perspectiva minha, aprendida
biblicamente e ensinada a mim por gerações e pela tradição de pai para filho.
Se sou o que sou hoje é porque fui um filho querido e desejado, por Deus e
pelos pais. O mesmo posso dizer de minhas filhas, são duas vivas e uma falecida.
A Sofia hoje está a alegrar-se, pela graça de Deus, com suas amigas da escola,
dançando, brincando, se divertindo, sendo feliz, sendo amada, sendo criança. Em
minha casa esse direito dado por Deus a cada um – de sermos crianças – não lhe
será tirado pela sociedade, por mais que o mundo queira. Já levamos uma vida
tão difícil e mais difícil a cada dia, que momentos assim, como o retratado
aqui, são de extremo valor para a vida e o crescimento saudável de uma pessoa.
Espero em Deus (eu e minha esposa), que possamos dar sempre
o nosso melhor e por elas (a Yasmin e a Sofia) fazermos tudo que estiver ao
nosso alcance e aquilo que não estiver, pedirmos a Deus que nos conceda. Hoje me
alegro e a felicito, pois seu sorriso é uma das coisas que me faz feliz. Parabéns
minha filha, parabéns Sofia.
Fonte: Jefferson Roger
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