No filme A Máquina do Tempo de 2002, acompanhamos a trajetória
do protagonista que, por conta de acontecimentos imprevistos, se torna obcecado
em retornar no tempo para interferir em eventos de sua vida que levaram a morte
de sua amada. Cada vez que ele faz a sua tentativa, de uma forma diferente, sua
mulher é morta; quanto mais ele tenta mais percebe que não existe uma maneira
de alterar o inevitável.
Isso acarreta um estado psicológico bem destrutivo em sua
vida, o fazendo se isolar de tudo e de todos, porém, não foi possível corrigir
o passado e após, algumas tentativas, um acidente o leva para outra realidade
ainda mais distante daquilo que pretendia para si, em vida. Apesar de ser um
filme de ficção científica, o produtor do filme quis transmitir uma mensagem,
que até certo ponto, não deixa der incomum no mundo cinematográfico, pois, a
sétima arte aproveita o acesso do público para, não só entreter como também transmitir
mensagens e lições de vida. Afinal, quantos filmes que assistimos são baseados
em fatos reais?
Em A Máquina do Tempo isso não é diferente. Em sua jornada o
personagem interpretado por Guy Pierce retoma as rédeas de sua vida e segue em
frente, fazendo de suas cicatrizes uma motivação e um aprendizado. Na vida
real, temos alguma escolha? A não ser seguirmos em frente, aprendermos com
nossos erros, nossos acertos, procurarmos nos moldar conforme as direções que
Deus nos aponta e caminharmos sempre rumo a porta estreita, a porta do céu? Até
temos, mas são escolhas distantes do desejo divino. No mais, o mais próximo que
podemos chegar de voltar no tempo é quando nos arrependemos das escolhas
erradas que fazemos e recorremos aos braços do Pai Eterno, que sempre nos
acolhe, perdoa, ama e nos corrige, pois, não nos quer como filhos inúteis e
sim, como herdeiros do reino dos céus.
Fonte: Jefferson Roger
Nenhum comentário:
Postar um comentário