domingo, 5 de novembro de 2023

Voltando no tempo


No filme A Máquina do Tempo de 2002, acompanhamos a trajetória do protagonista que, por conta de acontecimentos imprevistos, se torna obcecado em retornar no tempo para interferir em eventos de sua vida que levaram a morte de sua amada. Cada vez que ele faz a sua tentativa, de uma forma diferente, sua mulher é morta; quanto mais ele tenta mais percebe que não existe uma maneira de alterar o inevitável.

Isso acarreta um estado psicológico bem destrutivo em sua vida, o fazendo se isolar de tudo e de todos, porém, não foi possível corrigir o passado e após, algumas tentativas, um acidente o leva para outra realidade ainda mais distante daquilo que pretendia para si, em vida. Apesar de ser um filme de ficção científica, o produtor do filme quis transmitir uma mensagem, que até certo ponto, não deixa der incomum no mundo cinematográfico, pois, a sétima arte aproveita o acesso do público para, não só entreter como também transmitir mensagens e lições de vida. Afinal, quantos filmes que assistimos são baseados em fatos reais?

Em A Máquina do Tempo isso não é diferente. Em sua jornada o personagem interpretado por Guy Pierce retoma as rédeas de sua vida e segue em frente, fazendo de suas cicatrizes uma motivação e um aprendizado. Na vida real, temos alguma escolha? A não ser seguirmos em frente, aprendermos com nossos erros, nossos acertos, procurarmos nos moldar conforme as direções que Deus nos aponta e caminharmos sempre rumo a porta estreita, a porta do céu? Até temos, mas são escolhas distantes do desejo divino. No mais, o mais próximo que podemos chegar de voltar no tempo é quando nos arrependemos das escolhas erradas que fazemos e recorremos aos braços do Pai Eterno, que sempre nos acolhe, perdoa, ama e nos corrige, pois, não nos quer como filhos inúteis e sim, como herdeiros do reino dos céus.

Fonte: Jefferson Roger


 

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