No céu estão os santos, os santos da terra ainda estão peregrinando
e sofrendo a cada dia suas provações. Depois que sobem para o andar da igreja
gloriosa e triunfante, começam a interceder pelos que aqui na terra ainda
estão; no patamar da igreja militante. Aos que morreram ainda não sendo santos,
mas não ruins para ser condenados, sofrem no andar da igreja padecente, onde
fica o purgatório.
Então, do purgatório sobem ao céu, estão na plenitude de
suas santidades e juntam-se aos que para lá foram diretamente. No entanto,
todos esses, sabendo por tudo que passaram, rezam por cada um de nós para que consigamos
também um dia, estar junto deles. Ora bolas, quem não acreditar nisso vai achar
que o paraíso é um lugar de egoístas. Vai pensar que os que estão lá dizem
assim: eu consegui, agora eles que façam a parte deles, que se virem.
Não querem que o que estão vivendo agora na eternidade possa
ser vivido pelos que ainda não chegaram lá. Puxa vida, se isso existisse no céu,
alguma coisa de errado estaria acontecendo da parte de Jesus; muito do que ele
ensinou não passaria de teoria.
Ainda bem, todavia, que não é assim. Lemos na bíblia que
existe a intercessão dos que já partiram para junto de Deus. Comungam do mesmo
anseio que nós: um dia viver no céu para sempre. E como eles já estão lá e por
isso são chamados de santos, eis aí a intitulação dessa graça concedida por
Deus: permitir que nos ajudemos, sempre e sempre para o bem comum e principalmente
dos que mais precisarem. Exatamente como pedimos ao Cristo quando rezamos: Ó
meu Jesus, perdoai-nos e livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas
para o céu e socorrei principalmente as que mais precisarem.
Fonte: Jefferson Roger
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