sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

Dispersos pelos ares

 


“Não é contra homens de carne e osso que é a nossa batalha, mas contra os espíritos malignos dispersos pelos ares”. Pois é, se algum cristão acha que esta afirmação bíblica pode não estar certa, por favor, para seu bem, que vá repensando seus conceitos. Sim, pois levar uma vida sem crer que existe a parte sobrenatural de nossa existência é dar muita corda para o lado oposto de tudo que é divino.

A compreensão e aceitação destas verdades celestes coloca sentido em todo o nosso combate diário. Sabe-se que somos um composto de matéria e espírito. Jesus já disse que o espírito está pronto, mas a carne é fraca. Ou seja, na hora de nossa morte nós, enquanto alma, subiremos para junto de Deus Pai ou padeceremos no purgatório ou então já desceremos ao inferno. O corpo, enquanto isso, aguarda o dia do juízo final, para unir-se a sua alma e irem para o destino eterno e final: céu ou inferno.

Claro, o mexeriqueiro do diabo não deixa por menos e já que não pode diretamente afetar a alma, a afeta indiretamente tentando o sujeito a cometer pecados. Se padece o corpo, a outra metade padecerá também, quando chegar a hora. Por isso, os sentidos precisam sempre ser dominados e condicionados a servirem apenas para a natureza cuja finalidade foi sua criação.

Não podem ser estimulados para aceitar conceitos diferentes daqueles propostos por Deus, do contrário, vai-se o corpo para o lamaçal dos pecados e alma vai com ele. Se não no agora, no depois. Então, no final das contas, já que os espíritos malignos estão dispersos pelos ares durante nossa batalha, também nós, façamos o mesmo, e nos dispersemos, corramos para bem longe das ocasiões de pecado, coloquemos nosso olhar para uma direção totalmente diferente, ou o preço de nossas escolhas, se forem más e erradas, trarão consequências sobre as quais não teremos controle.

Fonte: Jefferson Roger


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