Quem está de pé cuide para que não caia. Essa frase que inicia
o artigo já foi transcrita em outras publicações neste site. Nem poderia ser
diferente; o alerta bíblico é muito pertinente à condição do cristão. Sim, pois
nunca estamos livres de sermos arrastados para a condenação eterna.
Muitos podem pensar que não é bem sim, ainda mais ao
promoverem uma autoavaliação e, por conta de não fazerem declaradamente o mal a
alguém ou a si próprio, acharem que não se enquadram na lista dos que rolarão pela
ladeira dos condenados que termina com a danação eterna nos infernos.
Todavia, pode-se sim estar em maus lençóis; isso, porque não
seremos julgados por critérios nossos. É o justo juiz que procederá a sentença
ou o prêmio e isso, segundo as suas regras e não as regras humanas. Então,
colocada a realidade do ser humano nesses moldes, podemos com toda a certeza
dizer que nunca está tudo bem.
Mesmo quando dizemos que está tudo bem ao respondermos a
alguém, não está. Ou melhor, que fique bem entendido que é preciso definir bem
o escopo daquilo que se determina estar bem. Aí sim, podemos afirmar que é
tudo. Porém, se analisarmos a questão através de um olhar sobrenatural, um olhar
bíblico, um olhar nos moldes de Jesus Cristo aí, caro leitor, sabemos bem que
nem tudo está bem. De fato, para que tudo fique bem, isso englobando as duas esferas
humanas (a física e a espiritual) o esforço cobrado por Jesus tem que ser
diário, imenso, sério, comprometido com a palavra de Deus e perseverante
(Mateus 10,22), do contrário, no dia do juízo, quando estivermos frente a
frente com o Ressuscitado, dependendo do olhar que ele lançar sobre nós,
saberemos: Sim, está tudo bem! – você irá para o céu; não, não está tudo bem” –
ide maldito para o fogo do inferno (Mateus 25,41).
Fonte: Jefferson Roger
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