Na bíblia em atos dos apóstolos está escrito que existe mais
alegria em dar do que em receber; também está escrito para nos preocuparmos em
primeiro lugar com os interesses dos outros. Pois bem, é nessa esteira do
conhecimento que se deve embarcar; procurar fazer o bem a alguém, não esperando
algum tipo de recompensa.
Ajudar porque alguém precisa, sem eleger se este merece ou
não. Claro, é muito difícil imitar Jesus, que não fazia distinção de pessoas e acolhia
todos que a ele recorriam. Todavia, que escolha temos se biblicamente está
escrito que devemos ser seus imitadores (1ª Coríntios 11,1)?
Quanto a mim, sempre procuro lembrar desse norte. Em minha
profissão tenho a oportunidade de fazer isso todos os dias. Como professor a
missão de ajudar as pessoas a aprender é muito gratificante. Perceber que o aluno
entrou na aula sem o brilho no olhar e saiu dela transformado, com uma cara de
agora eu entendi, que legal que é isso, não sabia que era assim, que
interessante, e por aí vai, é uma experiência recompensadora.
Os alunos saem no final da aula, eu ainda fico por mais um
momento, olhando para aquela sala vazia, agora silenciosa, satisfeito por ter
feito o que podia e não ter deixado por menos. Por agir assim, procurando ser
alguém que promova nos alunos a vontade de querer aprender e crescer enquanto
pessoa e cidadão, que vez por outra alguns deles reconhecem e singelamente
agradecem pelo bem que sentiram que lhes foi proporcionado. Neste ano, em meio
as minhas turmas, embora o ano letivo ainda não tenha acabado, alguns já vieram
muito gentilmente proferir os seus discursos de obrigado. Entre esses, destaco
a aluna da foto (Luna), que me entregou uma carinhosa lembrança e me agradeceu
pelo bem que eu a fiz este ano e por todas as coisas que aprendeu comigo. Basta
uma pessoa para que você continue seguindo em frente. Saibamos nós professores,
se muitos não querem nada com nada, ainda devemos estar lá por causa daqueles
que querem, para que com nosso exemplo e dedicação e intervenção divina, eles
passem a querer.
Fonte: Jefferson Roger
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