segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Juntos e do mesmo lado: coisas diferentes

 

É bem assim como lemos no título do artigo; nem sempre estar do mesmo lado significa estar em concórdia com os mesmos ideais e princípios. Exemplos aos montes poderíamos colocar por aqui para ilustrar a fala inicial. Certamente o leitor percebe que, de fato, as coisas realmente são assim.

Em uma sala de aula, por exemplo, poderíamos dizer que os alunos estão juntos, todavia, não compartilham da mesma opinião em relação aos professores, as disciplinas e aos regulamentos da instituição. Possuem opiniões e modos diferentes de ver as coisas. Na prática, é bem verdade, que todos nós exercemos, meio que automaticamente, esse tipo de comportamento.

Trazendo a conversa para o lado espiritual, vemos em nossa relação com Deus, com o próximo e em relação ao propósito de salvarmos nossa alma, uma linha perigosa nesta questão. Nosso inimigo, sempre alerta aos menores vacilos, sabe que não podemos ficar do mesmo lado de Jesus, do lado do bem, contrário ao mal, ao diabo. E é exatamente por isso que ele faz o que?

Caminha junto de nós – isso mesmo – junto de nós, ali, diariamente nos tentando a mudar de lado. Ele quer as duas coisas, de nossa parte, para com ele: que fiquemos do seu lado, que consiste em ficar contra Jesus, e que fiquemos juntos dele (ao seu serviço), trazendo mais almas para o inferno, já aqui na terra. Portanto, olhemos com atenção para a causa: temos que viver muito atentos para não nos iludirmos de estar perto de Deus, achando que basta acreditá-lo e respeitá-lo, mas, em contrapartida, agimos como se estivéssemos do lado do mal. Lembremos: muita coisa errada e má se transveste de certa e boa, já nos alertava o Cristo dizendo a respeito do maligno, na figura do lobo em pele de ovelha.

Fonte: Jefferson Roger

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segunda-feira, 11 de novembro de 2024

Sempre é bom lembrar do juízo final

Por aqui já muito se escreveu sobre o dia do juízo final, grande momento onde toda a farsa humana será desmascarada perante todos. Aqueles que morreram se esforçando para deixar uma lembrança desalinhada daquilo que por dentro realmente foram, serão apresentados em sua verdadeira natureza. Isso não é novidade alguma para os filhos de Deus, pois, sabemos que após a morte o destino eterno e final – céu ou inferno – já estará decretado pelo juízo particular e o sentenciado já vive sua eternidade aguardando o dia da revelação pública.

O ditado de que as aparências enganam, e até pode ser que sim, mas isso entre os homens, já que Deus avisou nas sagradas escrituras que vê o oculto e enxerga os corações, serão colocadas sob o olhar de todos. Aquela pessoa que achávamos alguma coisa boa dela, a tínhamos com um grande e bom exemplo, reputação ilibada, poderá ser apresentada como uma mentirosa do maior calibre, falsa e com outras características descritas na bíblia como condenáveis por Deus.

Nem poderia ser diferente, a justiça divina irá colocar todos os pingos nos “is” e nada estará coberto por qualquer véu humano. Claro, existem os que não acreditam e vivem pagando para ver. Que seja, estão livres para tomar essa decisão e viver assim; cada um está por Jesus Cristo avisado sobretudo (Marcos 13,23 e 13,33), se não deseja nele acreditar, vive por conta própria à mercê de toda a investida do mal apenas com seus próprios recursos.

Seja como for, a contagem regressiva da vida não para e não podemos agir como as mulheres imprudentes do evangelho que perderam a oportunidade de serem admitidas. Como se diz em outro ditado popular: “azar!” – ou seja, avisado se está, “quem crer e for batizado, será salvo, mas quem não crer, já está condenado” – disse Jesus Cristo. Duras palavras que desafiam a todos viver por elas ou sem elas. Cada um escolhe que preço pagar e quando morrer descobrirá se valeu à pena crer no que viveu ou viver no que se creu, como dizia São Tomás de Aquino: “quem não vive o que crê, termina crendo o que vive”.

Fonte: Jefferson Roger

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sexta-feira, 8 de novembro de 2024

A curva de aprendizagem


A complexidade do ser humano o torna uma máquina divinamente projetada para suportar imensas cargas de todos os tipos. Mesmo assim, apesar do grande aporte que Deus nos concedeu, insistimos em desafiar limites, testar o alcance e forçar nossas capacidades incansavelmente. Que bom que Deus nos fez assim para podermos dar o nosso máximo.

E é exatamente isso que ele espera de cada um: que no mínimo cada um dê o máximo de si, principalmente no que diz respeito ao esforço que fazemos para um dia irmos morar com ele. Depois de todo o pesaroso caminho que tivermos percorrido por aqui, tudo será insignificante frente ao eterno paraíso repleto da felicidade permanente, onde, segundo as próprias palavras do seu criador: “não haverá mais choro e toda lágrima será enxugada”.

Sendo assim, não percamos mais tempo, caso ainda estejamos perdendo, e corramos atrás de aprender o que devemos em relação ao que Deus nos pede que façamos. Não só aprendamos, mas o façamos, coloquemos em prática dia após dia, sem arrefecer pelo caminho tampouco “desanimar frente aos ventos contrários”. Não se vê uma só linha nas sagradas escrituras apontando para alguma facilidade nessa vida se quisermos a salvação de Jesus Cristo para admissão no reino que nos foi preparado desde o início dos tempos.

Fonte: Jefferson Roger

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Desfazendo calúnias

 
Sabe-se, pela tradição religiosa, que o demônio conhece o mal e o erro praticado pelo ser humano e joga na cara de Jesus todas as nossas mazelas da vida para justificar nossa ida para o inferno. Ele, que é o acusador, o pai da mentira é muito bom em caluniar; está em toda a existência da humanidade, através de suas calúnias, tentando mudar o conceito que temos que ter a respeito de Deus, transformando-o em um mentiroso.

Embora tenhamos por escrito e por testemunhos ao redor do mundo, como é Deus e como ele age para com as pessoas, ainda assim muitos aceitam o que nosso inimigo prega como verdade a seu respeito. E por mais que não precisasse, Deus não se cansa de mostrar para seu povo, seus filhos, como ele é diferente de tudo que falam de mal dele.

Pobres pessoas, como disse Jesus: não sabem o que fazem; e podemos ir mais longe, nem sabem o que falam, compram uma ideia diferente, uma calúnia dita milhares de vezes forçando-se a ser uma falácia sobre o divino. O diabo é assim, incansável. Por outro lado, aqui em vida, aqui no vale de lágrimas onde estamos, sabemos muito bem qual é esse gostinho de se passar por alguém que não fez o que devia, ou fez o que não devia.

A sensação de dever sem ser culpado não é boa para ninguém; e para Deus então, como ele se sente vendo seus filhos trocarem de lado tão facilmente só porque o inimigo fala o que fala sobre ele e distorce verdades a seu respeito? Triste e aborrecido com certeza, vendo os cabeças duras teimarem em se comportar como não devem acatando o canto da sereia que oferece uma vida livre do peso divino das responsabilidades em prol das levezas dos desejos desregrados. Quanto astuto é o demônio, ataca de várias formas e em várias frentes. Não sejamos, porém, como ele, sejamos o oposto; sobre o diabo falemos abertamente toda a verdade, não sejamos seus imitadores e sim, de Cristo.

Fonte: Jefferson Roger

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Desinteresse

Sabe aquele olhar apático, que parece que te atravessa quando você está a falar com alguém e, ainda por cima, se lhe perguntar se entendeu, ele te responde com um aham automático, onde você claramente percebe que ele não entendeu ou não está nem aí? Ouviu só por ouvir e mais nada? Pois é, não ter interesse é uma coisa, deixar de tê-lo é outra completamente diferente.

O sujeito acredita em Deus, concordo com tudo que ele diz, segue em suas práticas religiosas. Vai tudo bem, porém, dia após dia, o mal, de várias maneiras e em várias formas, vai tentando descarrilhar a pessoa do caminho rumo ao céu. O que faz então o maligno? Quer desviar a sua atenção das coisas do alto, das coisas que vem de Deus. Ele tenta com que tenhamos outros interesses na vida, afastados daqueles que Deus nos ensinou como bons e saudáveis interesses.

O diabo é assim, quer que acreditemos que a vida é um parque de diversão e que responsabilidades para com família, trabalho, Deus e sociedade, sejam coisas para se colocar em segundo plano, ou quem sabe em planos mais inferiores. Ele quer que as pessoas vivam numa espécie de transe constante, fazendo em primeiro lugar tudo por si, mas isso, de uma maneira completamente diferente daquela pregada na bíblia.

Ele quer inverter o jogo, quer que tenhamos interesse pelas suas ofertas e desinteresse pela proposta divina, difícil de ser vivida, mas recompensadora como nunca se viu igual. Embora prazeres terrenos resultem em tormentos eternos as pessoas não se preocupam com isso, o que importa é ser feliz. Sim! Eis aí a esperteza do diabo, ele usa de meias verdades para confundir aqueles que não seguem o conselho de Jesus (orai e vigiai sem cessar). Fala-se que é uma meia verdade porque podemos ser felizes e buscamos a isso; o problema de muitos é que Deus é retirado dessa equação e desta forma o resultado dessa conta não é positivo.

Fonte: Jefferson Roger

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O perigo do imediatismo

 

Poderíamos começar o artigo fazendo uso de um dito popular que fala de uma faca de dois gumes; isso não seria errado porque, o que pode ajudar também pode prejudicar. Estamos a falar do imediatismo, aquele senso de urgência que afasta a procrastinação, aquela atitude que não fica esperando de braços cruzados algo, lá vem outro dito popular, cair do céu.

Pois bem, aprendemos nas sagradas escrituras que não devemos deixar para amanhã as urgências necessárias e diárias para a salvação de nossa alma. Cada dia a batalha pelo ingresso ao paraíso é algo bem penoso de se viver. Por outro lado, essa característica de ser uma pessoa imediatista, se não for bem exercida, pode levar o sujeito a agir sem pensar, em impulsos perigosos e prejudiciais para a situação espiritual.

É como aquela pessoa que diz: “quando vi, já tinha feito”. Mentira, pois, se tratando do mal e do bem, a maioria avassaladora dos pecados não são cometidos no improviso ou no desconhecimento; a matéria é grave, a pessoa sabe que é e decide, através do seu livre arbítrio, cometer o ato. É o famoso “pecar de olhos abertos”. Basta uma simples autoproclamação e mudança de valores, personalizando-os que está resolvido: deixa de ser errado.

Depois, se a ficha cair (outro dito popular) e o leite estiver derramado (mais um aqui) e a pessoa amargurar o erro que fez, exatamente quando Pedro negou Jesus três vezes, restará o chorar amargamente como o discípulo do Cristo? Tomara que sim, pois seria um tremendo arrependimento por ter ofendido a Deus. Se apressadamente (ou imediatamente) não se pensa duas vezes e se cometem atos contrários aos que agradam a Deus, nada então de agir de modo diferente quando a questão envolve retomar a amizade com o altíssimo. Demos graças a Deus por ele estar sempre pronto a perdoar imediatamente e ser tardio na prática da justiça (tendo consciência que ela não deixará de acontecer). Aproveitemos porque no dia da morte estaremos imediatamente impedidos de reparar qualquer mal que nos impedirá de entrar no céu; a hora é agora.

Fonte: Jefferson Roger

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terça-feira, 15 de outubro de 2024

O professor

 
Diziam a meu respeito, os que me conheciam, de que esperavam que um dia eu fosse me tornar um professor. Afinal, diziam de mim que eu tinha jeito para ensinar; diziam meus colegas de sala de aula, quando eu estava a ajudá-los a compreender os conteúdos das aulas. Esses foram os primeiros. Depois, na adolescência, assim que recebi os sacramentos ingressei na catequese e lá estava eu a ensinar. Mais adiante trabalhei como instrutor em computação gráfica, um de meus empregos que muito rapidamente enfatizaram esse lado docente que eu ainda desconfiava. O tempo passou e em meio aos empregos que tive montei um negócio próprio. Ensinava computação gráfica e programação.

Tive uma equipe de dança e, adivinhem? – isso mesmo, ensinava as coreografias; não bastando tive uma equipe de corrida de rua infantil e os ensinava sobre esse esporte. A vida foi passando e nos empregos em que estive, surgia uma oportunidade, lá estava eu a ensinar algo a alguém. Pareceu-me, por conta dessa trajetória, que ensinar “fazia parte do pacote”. Então, decidi, depois de uma vida familiar consolidada e um casamento próspero e bem solidificado, render-me a Deus e abraçar o chamado.

 
Hoje, neste dia dedicado ao professor, realmente me vejo como um. Mais importante, porém, é que os estudantes me reconhecem assim: uma pessoa preocupada em ajudar os outros a aprender para que de alguma forma isso possa fazer a diferença em suas vidas. Sempre dizemos: se um em sala nos reconhece assim, todo esforço é válido. O dia está muito bom! As lembrancinhas chegaram, os textos também, os parabéns, os docinhos, os reconhecimentos (da família e colegas de trabalho) e os incentivos.
 

Em tempos cada vez mais difíceis para os professores, batalhadores incansáveis contra muitas mudanças de valores sociais, a caminhada acontece sob fortes ventos contrários. E não bastam as próprias forças; já dizia Jesus: “sem mim nada podeis fazer” – João 15,5. Ele é quem me sustenta, por ele e pela minha família todas as vezes entro em sala de aula procurando agir de modo que alguém naquele dia seja tocado de uma maneira positiva. Os alunos colocados por Deus em minha vida recebem de mim, sempre, o que de melhor eu possa oferecer, contribuir e ser por eles e para eles, pois, quero que saiam da minha presença sendo melhores do que quando a mim chegaram.

 Fonte: Jefferson Roger



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sexta-feira, 11 de outubro de 2024

O legado no seio do lar

 

De maneira geral, deixar um legado de vida implica em deixar algo positivo, valioso ou impactante para as gerações futuras. É uma forma de influenciar o mundo além da própria existência e deixar uma marca significativa, principalmente para as pessoas que você ama e com as quais você conviveu a maior parte da vida. Bons exemplos e atitudes educam assim como palavras de sabedoria inspiradas em valores morais e cristãos.

Sabemos que os maus exemplos também ensinam; todavia, para aquele que procura sempre lançar um olhar sobrenatural em sua vida, vê naquilo que não é certo e bom um ensinamento de como não se comportar e agir. Afinal, se Deus “vê” os corações e acolhe aquele que o procura com um coração sincero, de nada adiantaria pedir-lhe graças se apenas olhássemos para o próprio umbigo.

É preciso ficar uma marca, as pessoas precisam deixar nossa presença melhores do que quando nos encontraram. É preciso, assim como fazemos nossa experiência de encontro com Jesus Cristo, promovermos a mesma experiência com os que nos cercam. Sobretudo, comecemos pela família. A família que pode levar adiante legados e princípios que sempre a nortearam; a família que não se desmembra por conta das tempestades do maligno.

Nela, o famoso “de pai para filho” acontece e o legado perpetua isso, se Deus fizer parte do início ao fim da jornada humana aqui na terra. Na foto, quem vos escreve ilustra o artigo com uma foto de um pai e suas filhas; gerações distantes em anos que convivem sob a mesma época e participam, cada uma a seu modo, daquilo que todos acreditam ser bom, ser do bem, vir de Deus. E assim, o orgulho pela prole que vê no pai boas tentativas e um espelho do esforço para agradar ao Senhor, se reflete nas filhas que abraçaram o legado, que tem raízes divinas e não pretende se desfalecer no seio do lar.

Fonte: Jefferson Roger

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quarta-feira, 4 de setembro de 2024

A esposa


 Vira e mexe falo sobre a família, sobre as famílias de um modo geral e também sobre a minha. Este site tem como um dos principais assuntos a família. Afinal, a realidade da família sempre foi querida e desejada por Deus. Falo aqui da família com origem divina, espelhada no exemplo da sagrada família. Claro, hoje em dia a sociedade apresenta muitas definições de família e muitos modelos. Que seja, cada um foi criado livre por Deus (acreditando nele ou não) para viver sobre o peso de suas escolhas.

Isso inclui o seu modelo de família. Por aqui, não nos afastamos da esfera divina; embora não queiramos endossar verdades diferentes das apontadas nas sagradas escrituras, ficamos a uma distância de respeito. Nossos corações são consolados pela certeza de que todo mundo passará pelo julgamento particular e terá que se explicar perante o justo juiz, Jesus Cristo, os porquês de suas escolhas.

Enquanto isso, eu, aqui na terra vivo sob a sustentação de uma família como a que Deus quer para mim. Marido, mulher e filhas. E que mulher, a razão de muitos de meus sorrisos e o alicerce de muitas de minhas conquistas, a Debora sempre esteve nos bastidores das conquistas familiares. Ela faz tudo acontecer e se doa para todos nós.

Por ocasião do meu aniversário celebrado na data de ontem, mais uma vez, ela veio à público expressar seus sentimentos. Com isso, confirma a certeza que tenho a tantos anos e demonstra para as pessoas que matrimônios podem sim existir e são capazes de lutar contra as tentativas e ofertas do mundo para manter pessoas afastadas, separadas e sem compromisso algum; transformando-as em objetos de consumo e fazendo dos casamentos apenas um contrato humano, sem vínculo divino, que pode ser rompido a qualquer hora, substituindo a pessoa por outra.

Em minha casa não! Lá vivemos sob os mandatos divinos e por isso estamos e chegamos aonde chegamos. Quase vinte e nove anos juntos, reunindo o namoro, o noivado e o casamento. Já passamos pelas bodas de prata e a convivência está bem estreita. A receita? Não sei se poderia dizer, mas de uma coisa eu sei: doação, respeito, perdão, amor e Deus dentro da família são ingredientes indispensáveis.


Fonte: Jefferson Roger


 

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Bom humor em família


 Ele é o animal de estimação da família, já está há alguns anos conosco, bem calminho, muito obediente. Não foi o primeiro animal a frequentar a casa, mas, nas palavras de minha esposa, ele é sob medida. O cachorro veio quando ainda filhote, com pouco tempo de vida, veio desmamado e para a sorte de todos, já sabia o que significa um “banheiro”. Para mim não dá trabalho nenhum, a não ser ter que às vezes, desviar quando ele está no caminho e não percebe. O animal é querido por todas as mulheres da casa e ele está bem amparado por todas. Dizem que entende tudo e ele procura demonstrar aderindo às regras e rotinas da casa. Minha família o tem de bom grado e se sente bem com sua presença. Eu mantenho aquela distância, não fico de abraços e não converso, mas não destrato, machucaria os sentimos das filhas e da esposa.

Detalhes à parte, ontem, por ocasião do meu aniversário, a Yasmin, uma de minhas filhas, fez uma montagem com uma foto do Thor (acharam que eu não iria revelar o nome hein!) acompanhada de um bilhete escrito em seu nome. A dose de humor foi ótima, mas a mensagem vai muito além da situação. O que ficou para mim é que, sem exceções, todos os membros da casa gostam de mim. Sinal de reconhecimento pelo respeito que eu tenho pelo que é querido por elas e isso inclui o animal.

E assim, se completa a mensagem das filhas e da mãe, demonstrando que percebem no meu trato com aquilo que gostam e querem bem, meu respeito pelo sentimento delas; sendo dessa maneira uma forma de expressão de minha parte de que egoísmos devem passar longe de todos e cada um, dentro de uma família.


Fonte: Jefferson Roger


 

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A Yasmin


 Ela é uma das minhas filhas, já é uma moça, uma mulher, muito agradável de se conviver. Foi e ainda é minha parceira nas jogatinas de videogame, nós mandamos bem juntos e nos divertimos bem nesses momentos. Somos peritos em Resident Evil e temos tanta sintonia enquanto jogamos que mal é necessário falar sobre o que fazer durante a movimentação dos personagens na tela. Sabemos muito bem qual o papel de cada um. Enquanto jogamos e nos divertimos, vez por outra, o que basta, são alguns toques e, claro, os comentários sobre o desenrolar. Vou lhes dizer, nada de brincadeira de nossa parte até na hora de brincar, somos assim. Ela é concentrada e comprometida.

Ontem, por ocasião do meu aniversário, a Yasmin fez um desenho para mim. Está na minha coleção de desenhos que já ganhei dela. Ele mostra sua visão a meu respeito de que, como pai, me esforço, não para dar o mínimo, mas sim o melhor possível.

Em seu desenho ela escreveu uma dedicatória dizendo que me ama.

Com a família que temos e o modo como vivemos, a definição e o conceito que ela tem de se amar alguém foi aprendido dentro do lar. No amor que sente por pai e mãe certamente deve sentir que não existe falsidade naquilo que sentimos por ela.

Já na idade que tem sua compreensão sobre certas certezas estão bem claras em seu coração e bem demonstradas no sei do lar. Pai e mãe são capazes de tudo por ela e o cuidado que temos é o máximo que nossas capacidades permitem.

Eu não sou muito de falar, mas, ao meu modo, expresso como a amo e sei que ela, ao seu modo, sabe disso. Longe de mim, cogitar remotamente sequer, levar para sua vida algum tipo de desilusão permanente que venha a retirar o brilho de seus olhos e o que sente por mim. Que tipo de homem seria se fosse mal exemplo por escolha própria. A Yasmin não merece e nunca merecerá uma afronta dessa gravidade. Deus não me presenteou com ela para eu ficar fazendo lambanças na vida, como pai.


Fonte: Jefferson Roger


 

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A Sofia


 Ela é uma das minhas filhas, uma maravilha de criança, muito agradável de se conviver. Minha parceirinha nas jogatinas de videogame, nós mandamos bem juntos e nos divertimos bem nesses momentos. Ela fala muito mais do que eu enquanto jogamos. Minha nossa, como fala! Ela é divertida e bem esperta.

Ontem, por ocasião do meu aniversário, a Sofia fez um desenho para mim. Está na minha coleção de desenhos que já ganhei dela. Somos nós dois abraçados.

Em seu desenho ela escreveu uma dedicatória dizendo que me ama.

Com a família que temos e o modo como vivemos, a definição e o conceito que ela tem de se amar alguém foi aprendido dentro do lar. No amor que sente por pai e mãe certamente deve sentir que não existe falsidade naquilo que sentimos por ela.

Já na idade que tem sua compreensão sobre certas certezas estão bem claras em seu coração. Pai e mãe são capazes de tudo por ela e o cuidado que temos é o máximo que nossas capacidades permitem.

Eu não sou muito de falar, mas, ao meu modo, expresso como a amo e sei que ela, ao seu modo, sabe disso. Longe de mim, cogitar remotamente sequer, levar para sua vida algum tipo de desilusão permanente que venha a retirar o brilho de seus olhos e o que sente por mim. Que tipo de homem seria se fosse mal exemplo por escolha própria. A Sofia não merece e nunca merecerá uma afronta dessa gravidade. Deus não me presenteou com ela para eu ficar fazendo lambanças na vida, como pai.


Fonte: Jefferson Roger


 

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Suspeitas e surpresas


 Quando as pessoas se preocupam em demonstrar seu contentamento para com alguém, possuem muitas maneiras de expressarem seus sentimentos e contentações. Para nós professores, os alunos sempre serão um impulsionador, uma alavanca que move o ideal de ensinar sem esperar nada em troca. É exatamente neste ponto que reside a missão do educador: não esperar nada em troca, contentar-se porque pode, de algum modo, contribuir para o aprendizado de uma pessoa.

Não é novidade porém, que não conseguimos agradar todos os alunos, até é possível arriscar a dizer que isso, nos dias atuais é missão quase impossível.

No entanto, estou aqui para dizer que provavelmente terei que concordar com isso, mas também que terei que concordar que o “quase” é uma realidade, um verdadeiro salva-vidas, afastando o impossível de tomar conta de toda a situação. Falo assim porque ainda existem as possibilidades que eu como católico, creio serem providenciadas pelo braço divino.

Hoje, um dia após meu aniversário, ao chegar na escola fui abordado por uma das inspetoras que me pediu para não ir para a sala porque queria conversar comigo. De momento, não estranhei a abordagem porque, de vez em quando, professores faltam e é preciso ou possível adiantar aulas para liberar os estudantes mais cedo e eu achei que esse fosse o caso. Depois que todas as turmas entraram ela me buscou na sala dos professores para me acompanhar até a sala que eu daria aula.

Chegando até mim eu perguntei do que se tratava e ela disse que hoje queria me acompanhar até a sala. Claro, estranhei na hora e já desconfiei.

Para confirmação a suspeita se concretizou, os alunos decoraram a sala e montaram uma mesa para comemorarem a data. Foi incrível ver os rostos realizados, até velinhas de aniversário compraram e fizeram questão de me contar os detalhes de todo o planejamento. Isso, porque queriam que eu percebesse a dedicação que tiveram. Fiz os agradecimentos e a aula, como poderia se esperar, se transformou em uma reunião tranquila com conversas enquanto se comia e bebia. Sinal de que pareço fazer alguma diferença em suas vidas, como professor e tomara, como um adulto que se porta dentro dos valores familiares, que são imutáveis porque foram criados por Deus.

Enfim, são momentos como esse que demonstram que fazer o bem na vida das pessoas ainda é uma coisa boa e querida por Deus.


Fonte: Jefferson Roger


 

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Homenagens sinceras


 Vezes por outra o reconhecimento pelo esforço que fazemos é algo recompensador. Sinal de que estamos olhando para a direção certa e reunindo forças para que cheguemos ao destino correto. Nunca é fácil, em várias vertentes da vida, seguir pela trilha apropriada. Mesmo assim, o esforço humano sincero, impulsionado pela retaguarda divina, vai superando desafios e dificuldades e segue passo a passo rumo ao “êxito da missão”.

Vamos caminhando, caindo, levantando, estacionando, regredindo, mas, se temos no coração a chama divina bem acesa e cultivada, não corremos o risco de sucumbir permanentemente. Eu, com a idade que tenho, cinquenta e três anos completados ontem, como qualquer pessoa que se esforça para agradar a Deus, busco não errar em todos os aspectos da vida.

Como dizem os antigos: “Deus é minha testemunha”; afinal, nós católicos cremos quando a bíblia nos revela que devemos procurá-lo com um coração sincero e cremos quando nos revela que tudo podemos em Deus.

Todavia, minha humanidade carece sempre da ajuda divina e dela nunca posso me afastar. Já dizia Jesus que “sem ele nada podemos fazer – João 15,5. Então, já que ciente disso tudo e de sobreaviso como lemos no Evangelho de São Marcos, eis que vem a recompensa em forma de confirmação de que a labuta diária neste vale de lágrimas segue os moldes esperados pelo Altíssimo. Nas palavras de minha esposa, as redes sociais presenciaram em seu testemunho público a pessoa que tenho sido e me esforçado para me manter assim. Para encerrar só me basta a gratidão e a certeza de que não devo perder o horizonte e o foco nos detalhes: Deus, a esposa, as filhas, a família.


Fonte: Jefferson Roger


 

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quinta-feira, 22 de agosto de 2024

A Forja


Lá vamos nós para mais uma experiência promovida pelos irmãos Kendrick. Desta vez o novo filme a ser lançado, ainda com previsão para este ano aqui no Brasil, retratará o poder da transformação que Deus infunde na vida das pessoas. Sinopses distribuídas pela internet já nos dão uma ideia do que esperar.

Como sempre, o talento já conhecido da dupla muito provavelmente não irá, mais uma vez, desapontar. Acrescento ao fato uma entrevista concedida por um dos irmãos para se ter uma ideia do que falamos por aqui; está no Youtube. Quem ainda não assistiu ao documentário onde Alex Kendrick fala sobre sua jornada e o sucesso gradativo da caminhada cinematográfica segue então a dica. Ele nos faz refletir a respeito e a deixar de duvidar sobre a mão de Deus em nossas vidas quando estamos abertos ao seu amor.

Um amor como o que lemos na bíblia, que acolhe todo aquele que o busca com um coração sincero. Ademais, o que dizer de corações sinceros e com propósitos inflamados pelo desejo de levar as verdades divinas através da sétima arte? Unindo o veículo do entretenimento através do gênero “drama” cada filme é uma experiência avassaladora. De tão boas que são e tocantes, as mensagens que esses filmes passam valem à pena ser revistas de tempos em tempos.

Em casa somos fãs de toda essa filmografia e a indicamos a quem buscar essa forma de compreensão sobre os escritos bíblicos. Bons e verdadeiros filmes com personagens que poderiam muito bem ser eu ou você, caro leitor, ou ainda alguém que conhecemos. Sempre costumo dizer que existem bons filmes que não necessitam de efeitos especiais e atores hollywoodianos para fazer sucesso; tudo porque a história fala por si só. Não é assim em nossas vidas? Acaso existe algum efeito especial nelas? Como nos filmes não, mas, ao contrário, os melhores efeitos que podemos sentir dentro da alma e do coração, são aqueles que provém de Deus: muito mais que especiais.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 21 de agosto de 2024

A razão de muitos de meus sorrisos


Sabemos que nossa realidade nos apresenta tristezas e alegrias; sabemos muito bem. No entanto, passar por cada uma delas nos traz experiências bem diferentes. Ficamos marcados por aquilo que mais prezamos. Sem dúvida, para que arrependimentos não se instalem em nossa vida é preciso vivê-la dentro da mais pura entrega e reciprocidade.

Se você, caro leitor, desconfia que o amor está metido no meio dessa coisa toda, é claro que você acertou em cheio. Como viver bem deixando o amor de lado? Há quem diga que é possível; esses confundem o amor incondicional com outras formas de amores mundanos que existem por aí. O amor verdadeiro não, ele é resistente e se transforma com o tempo sem deixar a essência de lado.

Sem dúvida, o amor cuida dos detalhes, quem nos ama diz “se cuide”, mesmo sabendo que nos cuidamos, pergunta se está tudo bem, mesmo quando não percebe nada de errado, pois cuida para que nada passe despercebido em seu zelo pela pessoa amada. O amor, fica perguntando se queremos comer alguma coisa, se queremos tomar alguma coisa, ele nos espera com uma mesa arrumada, feita com todo capricho, onde se vê a delicadeza aos detalhes.

Claro, quando perdemos esse amor porque Deus o chamou para junto de si, padecemos inundados em uma saudade enorme, onde o coração somente por Deus poder ser confortado. Enquanto não se vai, a graça divina de poder diariamente conviver com alguém assim é imensa. Digo isso de minha esposa, a razão de muitos de meus sorrisos; repito: a razão de muitos de meus sorrisos. Bem-aventurado que tem o(a) seu(sua) cônjuge, que dele(a) cuide como a pedra preciosa que foi encontrada no deserto.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 16 de agosto de 2024

Surpresas inesperadas


Em meio ao já esperado comportamento do personagem Deadpool em seu terceiro filme, onde a tão aguardada participação de Wolverine era ansiosamente pelos fãs, contada de forma regressiva, o desenrolar do filme foi presenteando os espectadores com aparições de alguns atores que reviveram personagens bem conhecidos dos antigos filmes de heróis. No cinema, a cada surpresa, um alvoroço e até palmas e gritos de alegria e vibração foram saudando as cenas com seus protagonistas queridos de algumas gerações.

Para mim, quando o personagem Blade, interpretado originalmente pelo ator Wesley Snipes entrou em cena, foi uma experiência muito boa; o papel do caçador de Vampiros “caiu” muito bem na pele do ator e poder revê-lo em ação mais uma vez, foi de encher os olhos. E assim transcorreu toda a história que pretendeu com que os heróis entregassem aos fãs lutas e mais lutas com alguns intervalos entre elas.

O filme que gira em torno de duas horas traz um bom divertimento que, em certo ponto da trama, surpreende a todos com a aparição inesperada do ator Henry Cavill, o último ator a interpretar o Superman da DC. Na pele de Wolverine dentro do multiverso, seus segundos de atuação causaram um alvoroço positivo na plateia. Realmente, foi uma bela surpresa. Quando já se ia ao longe o sentimento de não o ver mais na pele do Bruxo em The Witcher e como o Superman, aquela aparição de Wolverine revigorou os ânimos dos amantes dos filmes de heróis; e a esperança de um desenvolvimento disso veio à tona.

Por aqui, trazendo para a realidade cristã, temos que ter em mente que na vida real as coisas são exatamente assim: quando a esperança parece estar se esvaindo em desânimos sobre desânimos, eis que Deus, com um de seus esbarrões em nossas vidas, nos revigora e nos faz ter esperança em seu filho Jesus Cristo, preenche nossos corações e não nos deixa ficar no chão, pressionados pelas dificuldades que tanto insistem em nos derrubar. Se podemos nos alegrar com momentos assim, através do entretenimento, devemos nos alegrar muito mais com os momentos em que Deus toca em nossas vidas e nos faz sentir que ele não se esquece de cada um, que nos ama profundamente e que nos espera em sua eternidade, na felicidade do paraíso.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 13 de agosto de 2024

Protesto cristão


Depois dos acontecimentos polêmicos que ocorreram na cerimônia de abertura dos jogos olímpicos deste ano, onde atitudes controversas e questionáveis mobilizou os católicos do mundo inteiro, uma equipe de uma entidade destinada a lutar pelo bem cristão e sua doutrina saindo em defesa da fé e dos ensinamentos bíblicos que fazem frente ao invasivo avanço das doutrinas mundanas, mobilizou um protesto pelas ruas de Paris para demonstrar o descontentamento dos cristãos. Segue o desenrolar do episódio.

(Caroline Farrow) “Eu mal posso acreditar - na noite desta segunda-feira, seis membros da equipe da CitizenGO foram presos e mantidos em condições terríveis sob custódia por várias horas porque estavam protestando contra a repugnante zombaria do Cristianismo que ocorreu na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos. Como nossa petição ao Comitê Olímpico Internacional se mostrou tão popular, ganhando quase 400.000 assinaturas em uma semana, decidimos fazer o que fazemos de melhor e levar a sua voz ao coração da ação em Paris. Nossa equipe de mídia entrou em ação imediatamente e contratou um ônibus, exibindo uma mensagem muito simples, 'Pare os Ataques aos Cristãos!' e o endereço do nosso site de petição.”

“O ônibus começou a circular por Paris às 9h, atraindo a atenção (e elogios) de muitos transeuntes e centenas de policiais, sem incidentes. Então, ainda naquela tarde, o motorista foi abordado por um policial e totalmente cercado por policiais armados! Junto com o motorista, nossa equipe foi colocada na parte de trás de uma van policial antes de serem levados para uma delegacia por "organizar uma manifestação sem a aprovação do governo francês"! Isso não foi um descuido da nossa parte - obviamente, antes de organizar qualquer coisa, sempre cumprimos nossas obrigações e as regulamentações que se referem a manifestações formais de grande escala e marchas, não a um ônibus solitário com uma mensagem simples.”

“O pior estava por vir. Uma vez que chegaram à delegacia, nossos valentes amigos foram algemados e levados para uma segunda instalação segura. Todos os seus pertences foram confiscados, eles foram despidos e revistados, negaram-lhes a oportunidade de contactar seus advogados e alguns nem sequer puderam contactar seus familiares.”


“Não só isso, mas eles foram submetidos a uma pressão psicológica severa, com ameaças de detenção prolongada e passaram a noite em condições deploráveis, alguns até sendo privados de comida e água, tudo por causa de acusações inexistentes. Finalmente conseguimos obter para eles os serviços de um advogado, que teve que exercer uma pressão significativa sobre as autoridades para garantir sua liberação nas primeiras horas da manhã, mas o calvário deles ainda não havia terminado. Aqueles que ainda não haviam sido interrogados pela polícia tiveram que retornar à delegacia naquela tarde para mais questionamentos, antes que os promotores decidissem o que já sabíamos desde o início - que não havia base para acusações, nossos amigos não haviam feito nada de errado!”

Nosso advogado disse o seguinte:

“Parece impossível constituir o crime de não comunicar um protesto porque não há protesto na presença de um único veículo. O promotor esticou a lei ao máximo para parar o ônibus e limitar a liberdade de expressão deles. Além disso, o procedimento foi irregular.”

“A boa notícia é que a equipe está segura e voltando para casa. Nossas fontes nos informaram que a polícia francesa estava agindo sob ordens de altos funcionários políticos, que estavam embaraçados com a atenção que nossa campanha estava recebendo e a mancha na reputação da França. Em um belo ato de ironia, nosso ônibus, que era claramente tão ofensivo para a polícia e autoridades francesas, foi estacionado na Delegacia do Distrito 16, a apenas três quarteirões do Arco do Triunfo, à vista de todos no centro de Paris. A polícia francesa acabou promovendo exatamente aquilo que tentavam censurar! De fato, nossa mensagem foi considerada tão ameaçadora que, uma vez que nossa equipe foi liberada, a polícia exigiu que ela fosse removida do ônibus. Naturalmente, recusamos, e assim o ônibus foi expulso da cidade, escoltado por três motocicletas da polícia.”

“Isso é perseguição ideológica e política. Não vamos deixar essa voz ser silenciada. Continuaremos a defender os valores cristãos na praça pública, porque se nós não o fizermos, quem fará? Temos que mostrar que não seremos intimidados. É aterrorizante que uma mensagem pedindo o fim dos ataques aos cristãos tenha sido recebida com uma resposta tão desproporcional e violenta das autoridades.” Eis aí o duro combate que sempre existiu no seio da humanidade.

Fonte: CitizenGO


 

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segunda-feira, 12 de agosto de 2024

Missões terrenas


Deus de vez em quando lança para seus filhos alguns pedidos; uns mais simples, outros nem tanto, e assim, vai nosso criador averiguando se “somos fiéis no pouco e também no muito”. Alguns desses pedidos alcançam um patamar tão alto que desafiam a capacidade humana. São momentos em que nossa vida se transforma e não podemos mais seguir adiante com o arsenal atual; novos recursos são necessários e a vida com era, deixou de existir.

Um desses pedidos é o de ser pai. Isso para um homem é algo desafiador, agora em mente recordo de São José, que recebeu a missão de ser o pai nutrício de ninguém menos que o salvador da humanidade. Deus, com isso, demonstrou nesse prelúdio o que vinha pela frente em nossas vidas. Para muitos de nós, o convite seria feito. Eu fui uma dessas pessoas.

Já pensou, receber a missão de criar – em parceria com a mãe – outra vida que sai do vente? A coisa começa do zero e se for olhar com atenção, nunca termina, pois, mesmo adultos, de uma outra maneira os filhos precisarão dos pais. O pai, exemplo de autoridade e uma necessidade para o caráter da prole, apoia a mãe ajudando na formação dos entes. Claro! Não é novidade que isso é difícil; quantos pais caem por terra em suas tentativas um tanto desastrosas. No entanto, não devemos apontar os culpados, pois a natureza e fraqueza humana, condição impelida por Deus existe e assim ele o quis para que nosso esforço nunca fosse um voo solitário. Queremos dizer com isso que precisamos do apoio divino para essa tarefa que não é das menores, nem de longe.

Ser pai não é só prover o material, o conforto, a educação formal, isso qualquer pessoa pode fazer. Ser pai é lembrar que a mira telescópica dos seus filhos e o binóculo militar de longo alcance e precisão estarão sempre voltados para você. Por isso o pai deve se conscientizar de que, quando errar, devem seus filhos aprender com isso porque enxergam em você um ser humano imperfeito que os ama e que não os quer feridos, magoados, entristecidos de forma alguma. Mesmo que não exista a fácil expressão do amor, que o exemplo, respeito, consideração e atitudes endossem a paternidade. Eu como pai procuro superar o exemplo que tive; erro muito, mas procuro, como diz São Paulo em suas cartas, “cuidar para não cair quando estou de pé”. Afinal, na fila das pessoas que tenho para não desagradar os filhos estão no TOP 03: 01-Santíssima Trindade (Deus, Jesus, Espírito Santo), 02-Maria Santíssima, 03-Família (esposa e filhas).

Fonte: Jefferson Roger


 

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Separações


A fé nos ensina que a separação é temporária. Diz que precisamos morrer para vivermos eternamente. Pois é, todo mundo quer ir para o céu, mas ninguém quer morrer. Se entende até porque se fala assim porque esse assunto – a morte – desperta até nos mais fortes uma sensação de desconforto, quem sabe. Talvez por isso, a regra ditada é de que não saibamos a hora da morte para que isso não nos atormente além do que já atormenta. Todavia, nem sempre é assim, pois certas doenças que existem no mundo vão anunciando, grande parte das vezes, em sua maioria, de que o fim do túnel está logo ali. Estão mais para um decreto do que para um anúncio. E isso é bom, já comentamos por aqui; tem-se a oportunidade de revisar a vida, colocar os pingos faltantes nos “is” e endireitar o que precisa de retidão para que o encontro com Jesus Cristo aconteça da melhor forma possível.

Seja como for, sempre será difícil depositar todo o sentimento na fé, arrisco dizer que todo mundo que tentou isso se deparou com a grande dificuldade que é.

No entanto, parece ser uma boa saída, uma boa solução que nos foi dada por Deus. Até que a morte nos separe... e a morte, como todo mundo sabe muito bem, separa mesmo!

A morte que às vezes é esquecida, às vezes é lembrada, faz parte do ingrediente dessa existência. Temê-la? Ignorá-la? Seja o que se tente contra ela facilmente se percebe que é inútil. Não é possível retardá-la ou deixar de passar por ela, salvo como se lê na bíblia a respeito dos que estarão na terra quando da segunda vinda de Cristo.

Nos resta então aguardá-la conscientes como lemos em Eclesiástico. Desta maneira, já que as coisas estão colocadas dessa maneira, usemos a analogia do guincho que resgata o carro que estragou na rua. Você será separado dele, mas depois de um tempo estarão juntos outra vez; assim como o guincho leva o carro para a oficina, a morte nos leva para a vida eterna. Lá estarão – e isso a fé bíblica nos confirma – os que amamos e viveram no esforço para agradar a Deus e ser um dia digno de ouvir as palavras mais esperadas que serão ditas por Jesus Cristo: Vinde benditos!

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 5 de agosto de 2024

Família


Por aqui, vira e mexe, estamos a falar da realidade pensada, querida e criada por Deus: a família; sobretudo as famílias cristãs. Alvo de muitos ataques ao longo da história da humanidade, tanto espirituais quanto de outras naturezas, sempre será o foco principal de nosso inimigo número um e dos que em sua causa decidiram fazer parte.

Seu conceito original e divino é imutável; todavia o ser humano com seus conceitos desordenados insiste em querer transformar esse fato celestial em falácias muito diferentes da definição que Deus deu para a família. Diga-se de passagem, não só deu como criou um exemplo para nortear os seus filhos adotivos pelo batismo. Não importa o que a modernidade tente contra ela, pois se Deus decretou está decretado. Afinal, foi ele quem disse em Malaquias 3,6 que “eu sou o senhor seu Deus e não mudo”, e ainda em Isaías 45,23 que “minhas palavras não serão revogadas”.

Caso houvesse alguma dúvida eis aí o veredito final. Para fugir dessa realidade somente escolhendo viver sob outros princípios, outras regras que não as criadas pelo altíssimo. Todavia, se escolheres não se arriscar com as promessas e verdades mundanas, saibas que você está colocado no melhor lugar possível na face da terra: a sua família.

Local onde existe tudo que você possa precisar. Claro, não saia pensando, embora isso já tenha comprovado na pele, que a vida familiar é fácil. Porque não é mesmo, mas as recompensas de se viver assim, em família, frutifica já aqui na terra. Bênçãos são derramadas em todos e as provações da vida vão sendo superadas, dia após dia, engrandecendo almas e corações e mantendo cada um, do lar doce lar, na direção certa, a direção do reino de Deus.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 31 de julho de 2024

Pequenas confirmações


De tempos em tempos, por conta da fraqueza humana em sua tentativa de agradar a Deus, nos perguntamos se nosso esforço está surtindo algum efeito. Os anos vão passando e vamos levantando das quedas e dificuldades da vida e, calejados pelas provações, é natural o ser humano se perguntar se está a caminhar em direção ao norte divino, apresentado por Jesus Cristo.

Claro, a santidade preterida por todos, já que o céu é um lugar de santos, assusta a qualquer um. O convite para ser imitador de Cristo (1ª Coríntios 11,1) ainda mais. Pobres criaturas somos nós, facilmente andamos a cambalear pela vida mesmo estando “super sóbrios” de espírito e na razão.

Ora, se nós nos desesperamos assim é porque temos consciência das dificuldades e, se é assim que é, por que esquecer que Deus, nosso criador, não saberia de tudo isso? Vá lá, entender os seus porquês é algo não autorizado por ele (Deuteronômio, 29,20). No entanto, fiquemos tranquilos, ele sabe o quanto não conseguimos seguir em frente sozinhos (João 15,5). Por isso nos auxilia ao simples gesto de nossa parte de pedir a sua ajuda.

Mesmo assim é muito bom, de vez em quando, um consolo de sua parte, um pequeno sinal de que estamos indo em sua direção. Aqui, para ilustrar o que escrevo, coloco na íntegra um e-mail recebido, na data de hoje, de uma estudante que esteve em uma de minhas turmas ano passado e que, depois de mudar com a família para outro bairro, foi estudar em outro colégio. São situações como essa que movem o ser humano a ficar firme e não abandonar jamais aquilo que aprendeu de Deus:

“Olá, Prof Jeff! Perdoe-me a resposta tardia, quero dizer que o senhor foi um dos melhores professores que já tive, e que me ajudou muito no período que pude ter aula contigo. Sinto e sentirei muitas saudades, saiba que não irei esquecê-lo, nem seus ensinamentos. O senhor é um excelente professor e uma inspiração como pessoa. Te desejo tudo de melhor em sua vida, que seja muito feliz e tenha muito sucesso. Abraço! Analívia.”

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 29 de julho de 2024

Zombando dos Cristãos?



Sobre os desdobramentos que incomodaram cristãos ao redor do mundo, logo após a abertura dos jogos olímpicos deste anos, a pressão das comunidades e entidades religiosas sobre o comitê olímpico sobre a referência do quadro da santa ceia de Leonardo da Vinci, famosa pintura retrata este acontecimento bíblico, em resposta dada em entrevista coletiva, os organizadores deram o que mais pareceu uma desculpa, que além de esfarrapada, preparada para, caso fosse necessário (e foi), vir a público se defender sobre os reais motivos que levaram a organização do evento fazer o que foi feito.

Convenhamos; não sei você, caro leitor, mas certamente era de se esperar que viesse à mente dos cristãos uma associação com a santa ceia e não uma associação com uma festa dos deuses pagãos do olimpo, como foi descrita nas intenções da organização do evento. Falaram sobre propagar uma mensagem de tolerância e amor. Porém, por todos os lados o resultado não foi esse e a má receptividade pode ser lida por toda a internet em várias manchetes.

Enquanto escrevo me recordo do versículo bíblico que diz que “De Deus não se zomba – Gálatas 6,7”. Pois é, em contrapartida, volto a repetir, falam um discurso bem diferente aqueles que promovem essa afronta. Sejamos, todavia, sensatos, as explicações possuem certo fundo de verdade e mais abaixo irei coloca-las na íntegra, mas, repetimos, será mesmo que não havia intenções nas entrelinhas? Isso é o que todos temos para pensar, porque, se não fosse assim não haveria desconforto mundial, tampouco necessidade de se pedir desculpas porque, afinal, se você não fez nada de errado como lhe acusam, acaso pediria desculpas? Será que todos os que se sentiram ofendidos estão errados? A referência coloco aqui em forma de imagem para constatação de cada leitor (foto do artigo). Parece controverso e aberto a questionamentos o fato justificado em relação ao fato apresentado. Se a intenção fosse única, sem as aparentes entrelinhas, bastaria uma elucidação maior na apresentação. Enfim, parece esse ser mais um acontecimento que irá entrar para a gama das polêmicas que sempre irão dividir as pessoas.

Trecho da matéria retirada da bbc.com: “O cerimonialista e diretor criativo Thomas Jolly negou que tenha feito uma paródia da Última Ceia na cerimônia de abertura dos Jogos de Paris, após grupos religiosos criticarem o evento por considerá-lo uma "zombaria ao Cristianismo". Nas telas de milhões de pessoas ao redor do globo, a apresentação mostrou uma cena envolvendo o cantor e ator francês Philippe Katerine como o deus Dionísio, seminu e pintado de azul, em uma mesa de banquete. Na cena, dançarinos, drag queens e pessoas em fantasias coloridas ficaram em poses que lembravam representações da Última Ceia, a última refeição de Jesus com seus apóstolos - evento também chamado por alguns como Santa Ceia. Alguns grupos católicos e bispos franceses condenaram o que viram como "cenas de escárnio e zombarias ao Cristianismo". Eles consideraram que os elementos da cerimônia faziam uma interpretação desrespeitosa de símbolos e temas religiosos. "A ideia era fazer uma grande festa pagã ligada aos deuses do Olimpo", disse Jolly em uma entrevista ao canal francês BFM no último domingo (28/7). "Você nunca encontrará em meu trabalho qualquer desejo de zombar ou difamar. Eu queria uma cerimônia que unisse as pessoas, que as reconciliasse, mas também uma cerimônia que afirmasse nossos valores de liberdade, igualdade e fraternidade."

Jolly também defende que achou que suas intenções estavam claras. "Dionísio aparece nessa mesa. Ele está presente porque é o deus da festa, do vinho, e pai de Sequana, deusa relacionada ao rio Sena." Suas declarações foram apoiadas por internautas que viram na sua encenação elementos do quadro a "Festa dos Deuses". A pintura feita em óleo mostra o Olimpo, onde os deuses estão reunidos em um banquete que celebra o casamento de Tétis e Peleu, destacando Apolo coroado ao centro. Além disso, faz referência a Dionísio (ou Baco), o deus do vinho e das festividades.

 (imagem da relação que os cristãos fizeram)

A obra foi concluída em 1514 pelo renascentista italiano Giovanni Bellini, e é uma das poucas imagens do artista veneziano. O episódio gerou debate sobre os limites da criatividade artística e o respeito às crenças religiosas. Apesar de o cerimonialista negar ter havido uma paródia, os organizadores dos Jogos pediram desculpas, afirmando que não houve "intenção de desrespeitar nenhum grupo religioso". "Claramente nunca houve a intenção de mostrar desrespeito a nenhum grupo religioso. Se as pessoas se ofenderam, é claro que lamentamos muito, muito mesmo", disse a porta-voz de Paris 2024, Anne Descamps, em uma coletiva de imprensa no último domingo (28/7)”.

Fonte: Jefferson Roger


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sexta-feira, 26 de julho de 2024

Muito triste


“E o jovem foi embora muito triste porque tinha muitos bens”. Essa é uma das narrativas do evangelho. Onde a felicidade se esvai por conta de necessidades maiores na vida. Na explicação bíblica que Jesus apresentou, na busca por mais conhecimento e comprovações de suas certezas, o não nominado jovem se entristeceu quando o Cristo disse que o caminho da santidade passa pelo desapego.

Em suma, pode a verdade chocar de imediato, mas ainda bem que a primeira impressão, neste caso, não precisa ser a impressão definitiva. Na vida, algumas aparências podem enganar e uma postura mais centrada em valores divinos pode e muito, ajudar o percurso que percorremos até o céu.

Recentemente, na escola em que leciono, como às vezes acontece, houve uma reestruturação de horários dos alunos e também de turmas de professores. Nesta ocasião, entreguei duas turmas de ensino fundamental do novo ano e recebi duas turmas do ensino médio do segundo ano. Exatamente e creio que certamente, situações assim nem agradam a todos, tampouco desagradam a totalidade dos envolvidos. Todavia, para se falar de um exemplo que me aconteceu entre alguns, um dos alunos do nono ano, no retorno das férias do meio ano, foi, junto com sua turma, surpreendido ao entrar na sala outra professora em meu lugar. Depois do dia ter terminado, este aluno me esperou no pátio e, assim que me viu, veio conversar. Disse ele para mim: “Professor, hoje era para o senhor ter dado aula para nós, mas como você não pode, outra professora lhe substituiu apenas no dia de hoje, não é mesmo!?”

Percebem o que ocorreu? Na pergunta do aluno existia embutida uma fala que demonstrava o seu verdadeiro desejo. Ele queria ouvir que era isso mesmo, que as coisas eram como ele tinha dito, que neste dia eu fui substituído, ou porque cheguei tarde, atrasado, tive compromisso particular ou algo assim; e como não chegaria em tempo para a aula, a direção da escola tinha me substituído para que a turma não ficasse sem aula. Tive de responder, de forma resumida, o que tinha acontecido e minha resposta o atingiu como uma flecha certeira. Seu olhar se transformou, sua fisionomia também e então, depois de suspirar com uma puxada de ar que parecia engolir grande pesar, mirou seu olhar em mim e disse com voz arrastada: “Isso é muito triste.” Se despediu de mim com um aperto de mão, deu de ombros como a lamentar e foi embora. São aprendizados os que passamos a todo momento em nossas vidas, vidas que são coleções de momentos. Ficou de minha parte um sentimento misto, por ele não estar mais comigo, mas por ser reconhecido com apreço por sua pessoa. A situação soou, em analogia, como uma amostra de como deve ser o que sentimos por Jesus. Não podemos entrar na eternidade tristes porque estaremos separados dele para sempre, no fogo eterno do inferno, mas contentes por ter seguido seus ensinamentos para podermos prosperar nesta e na vida vindoura do paraíso.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 24 de julho de 2024

O mestre


Vós que estais cansados e fatigados.... aprendei de mim que sou manso e humilde de coração... pedi e recebereis, buscai e achareis, batei e vos será aberto... Pois bem, se o caro leitor enxergou alguma semelhança com as falas de Jesus Cristo neste início de artigo, saibas, não é palpite seu; é exatamente isso que lhe pareceu. Foi o Cristo que pronunciou esses ensinamentos doutrinários para o bem estar na caminhada do cristão.

De fato, precisa sempre ser assim, aprendemos do mestre e ao mestre recorremos. Se a sabedoria nos falta, pedimos; se os consolos fazem falta, acheguemo-nos para junto do Pai. Agradecimento e reclamações? Adivinhou! Precisam ser ditas para ele. Afinal, quem melhor do que o médico do corpo e da alma para nos ajudar? Não sei vocês, mas, se pararmos para pensar em sua atitude voluntária de descer do confortável paraíso para penar por três anos aqui na terra só para que possamos poder voltar para lá, convenhamos, é atitude mais que heroica, se fôssemos rotular o inrotulavel com uma expressão muito mundanizada.

Claro, o intuito do mestre e ensinar o aprendiz para que ele crie asas e possa voar sozinho. Todavia, esse não precisa ser um voo cego, desatento, desprevenido e cheio de imprudências. Ao contrário, que seja sempre um voo em direção ao céu, pautado na segurança e na certeza de que podemos sempre contar com Jesus Cristo, que nos disse que quem o vê, vê a Deus.

Ele, nosso porto seguro, garantia suprema de que as coisas não estão em nossa vida por acaso, pode e sempre irá ajudar a quem o procurar com um coração sincero. Que não se perca tempo quanto a isso, já que o assunto é sempre sério: a salvação de nossas almas.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 10 de julho de 2024

Meus talentos quais são


Em uma auto análise cada um pode investigar como anda a sua qualidade enquanto pessoa; como anda a sua balança que determina de modo geral que tipo de ser humano se é. Se tem melhorado, se tem piorado, se anda por constantes inconstâncias e irregularidades, se caminha por labirintos e ruas sem volta. Certamente sabemos que existe uma tendência própria de se avaliar com menos rigor do que o rigor que o justo juiz irá impor a cada um no dia do juízo. Neste dia, a melhor habilidade argumentativa que tivermos de nada adiantará, pois essas qualidades humanas servem para o agora, para a época em que o tempo ainda segue seu curso.

Com isso em mente é preciso repensar a jornada a cada instante. Nossa natureza humana que não pode ser deixada à vontade está sendo tratada como Deus quer? Isso inclui a capacidade de aprimorarmos talentos e corrigirmos empecilhos. Sem dúvida podemos afirmar que um destes empecilhos, que insistem em atrapalhar a escalada humana rumo ao céu é o egoísmo.

Ele, irmão bem próximo da soberba, sente muito prazer em dificultar o percurso que alma faz em seu retorno para junto de Deus. Juntos então, se esforçam ao máximo para crescer dentro do homem e transformá-lo em alguém com muita dificuldade de ser admitido no Reino de Deus. Que “habilidades” como essas fiquem bem fora da cartela de opções de cada um. Afinal, Jesus em sua passagem por aqui, neste vale de lágrimas já alertava para as diferentes consequências que nossas condutas nos levariam e levarão. Assim como não é possível comparar o vale de lágrimas com o paraíso, não podemos forçar a entrada de uma chave que se quebrou ou se desgastou em fechadura para a qual foi feita. A chave precisa se ajustar perfeitamente a entrada, seu mau uso irá acarretar problemas e dificuldades ao ponto de que ela terá que ser descartada; não servirá mais para entrar no buraco da fechadura.

Fiquemos atentos e não façamos mau uso de nossos talentos, nem os transformemos ou deixemos que sejam corrompidos, pois correremos o risco de sermos “descartados” e do outro lado da porta estreita não estaremos se não formos compatíveis com o “buraco da fechadura”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Entre o céu e o inferno


Certamente a distância que estamos entre o céu e o inferno é bem diferente em relação à nossa posição atual. O inferno está muito mais próximo do que se pode imaginar; ao passo que o céu se encontra em uma distância bem maior, bem maior mesmo. Vamos entender.

O que nos separa do inferno são poucas coisas e ao mesmo tempo muito dessas poucas coisas. Falamos aqui dos prazeres terrenos, onde já diziam os santos que por “prazeres terrenos padecemos sofrimentos eternos”. Que perigo! Visto com certa simplicidade parece que Deus nos proíbe de todo e qualquer prazer, parece ser completamente proibido ser feliz já aqui na terra e fazer aquilo que gosta. Ora bolas, vamos devagar, não é bem assim! Deus não é um sádico ou um desmancha prazeres. Adiante. Ele é sim, um pai amoroso e justo e é exatamente em sua justiça que residem as rigorosas regras divinas que determinam o avanço da alma para o céu.

No inferno a entrada é gratuita, todos que “tiram” o primeiro lugar vão para lá: o primeiro a desobedecer a Deus, traí-lo, a seus mandamentos, sua família, a confiança e o respeito das pessoas, de Jesus, de Maria Santíssima; esses, como em outra fala dos santos se ouviu dizer: se condenam ao inferno sem a ajuda dos demônios. Não precisa de muito, um pecado grave, cometido conscientemente já basta. É caro leitor, a vida do cristão é repleta de encruzilhadas e a todo tempo é preciso decidir o rumo. Em cada esquina da vida a caterva infernal do diabo está ali, pronta para nos aliciar, como Gedeão fez com o Pinóquio.

Em contrapartida, enquanto fisicamente alcançamos o céu com o nosso olhar, o céu físico, o céu espiritual, o chamado paraíso, cobra uma entrada bem cara, paga a duras penas, com sangue e suor e isso, já atestado desde os primeiros tempos bíblicos. Não são novidades atuais, a escalada dista uma quantidade imensa de provações, tentações, sofrimentos e perseveranças. Como é bom que as coisas são assim e melhor ainda é o fato de Deus ter, na pessoa de Jesus Cristo, nos ensinado e avisado sobretudo. Assim, podemos não ser pegos desprevenidos e seguirmos em frente, amando a Deus, ao próximo, nossas famílias e encurtando a cada dia a distância que nos separa do Reino dos Céus.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 28 de junho de 2024

Você tem tempo?


Certo dia me perguntaram se, caso eu tivesse tempo, se poderia dar uma “olhada” em um documento antes que ele fosse enviado para avaliação. Pois bem, sabemos muito bem que arrumamos tempo para aquilo que nos é prioritário. Deixamos a rotina de lado, se necessário, alteramos horários e compromissos, tudo para colocarmos dentro do tempo disponível aquilo que realmente importa.

No caso em questão, jamais minha resposta seria que não tive tempo ou que não teria tempo, ou então uma outra desculpa qualquer. Nada disso! Claro, o pedido embora consciente e com um “ar” de educação, no fundo tinha a certeza de que, vamos lá, no mínimo a olhada seria dada. No entanto, política de salário mínimo não serve para muita coisa, ainda mais na esfera comportamental, humana e social.

Certamente, caro leitor, é possível que você concorde que, no mínimo, Deus espera o máximo de nosso esforço. Sendo assim, como seria possível, já que a bíblia diz que temos que ser imitadores de Cristo (1ª Coríntios 11,1), agir de forma resumida com as pessoas se ele deu o máximo de si por nós e nossa condição?

Muito bem! Então colocadas as coisas dessa forma, eu, como pai e marido não posso me dar ao luxo de decepcionar a Cristo que me disse como fazer, me mostrou como se faz e explicou quais são as consequências caso eu não o imite. A coisa é simples assim e se você entende o ensinamento, vê a importância dele para sua vida, vai, sem sombra de dúvidas, deixar tudo de lado e sair do seu conforto rotineiro para atender, amorosamente e prazerosamente, a quem vos pedir. Sempre agirei assim porque filhas (no meu caso) e esposa não precisam que eu lhes conceda algum tempo; pois, minha vida diária inclui a família o tempo todo. Mesmo longe de casa, se estou no trabalho, é pela família, dando aulas, é pela família, praticando exercícios, é para se ter saúde para se conviver com a família e assim por diante. E mais, é algo que não se deve bater no peito ou se auto massagear achando que praticou algo digno de heroísmo. Nada disso, afinal, se ouviu dizer alguma coisa sobre Jesus Cristo proclamar vanglorias por tudo que passou por nossa causa? Claro que não! Ele fez por amor e assim, procurando imitá-lo, faço o mesmo pela família.

Fonte: Jefferson Roger 


 

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sexta-feira, 7 de junho de 2024

Os presentes


Existem presentes e presentes. Quem não gosta de ganhar aquela lembrancinha, aquele mimo, aquele presente feito pela pessoa, todo personalizado ou ainda algo que é a sua cara, aos olhos de quem lhe presenteou? Pois bem, acho que podemos dizer que é bem difícil encontrar quem não goste.

O ato de presentear alguém existe desde que se conhece a humanidade; o ser humano sempre demonstra seus afetos de tantas maneiras e entre elas através da entrega de um presente. Você já ganhou o seu, também já deu e isso, possivelmente já alcançou um número de vezes que nem pode mais contar. Que bom não é mesmo! A vida é assim e as pessoas vão se relacionando e se presenteando de várias maneiras. Para quem vos escreve não é diferente. Ontem ganhei mais um. Bem a minha cara, de alguém muito especial para mim e que me conhece muito bem, me ama e está ao meu lado para o que der e vier.

Falo da minha esposa (com quem estou desde 12/1995), um dos meus principais presentes que recebi na vida. E ainda mais: ela me presenteou através do seu amor com duas lindas, educadas e maravilhosas filhas. Sei que talvez alguns digam que para os pais os filhos sempre são assim. Pode ser verdade, mas externar esse sentimento é um ato de reconhecimento valioso e valoroso. Já ouvi ditados dizerem que por trás de um grande homem existe uma grande mulher. Os ditados populares representam a sabedoria popular e eu vou concordar com esse.

Ela é de longe aqui na terra, a minha pedra mais preciosa; a mulher que colocou em meu coração a certeza absoluta de que posso contar com ela em tudo e para tudo. Tudo e todos podem me abandonar; até a saúde pode me deixar, mas ela não. Se precisar vai estar aos pés da minha cama na hora da agonia, por mais que lhe doa pois quem ama sofre pelo outro. E assim, não me cabe responsabilidade e comprometimento menores do que este, pois a família que formamos não nasceu de um amor só: nasceu de um amor entre um homem e uma mulher, abençoados por Deus, tementes a Deus que frutificaram na forma das filhas.

Fonte: Jefferson Roger


 

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As consequências permanecem


Todos sabemos que é assim. Algumas duram mais que outras, algumas são curtas, outras muito curtas, outras ainda demoram mais do que gostaríamos. Ao contrário, caso sejam positivas, ficamos muito satisfeitos por tê-las por um longo período conosco. No entanto, essa realidade imposta por Deus, da temporariedade das coisas, o que inclui a vida de terrena de todos, faz com que o ser humano esteja sempre em busca de novas experiências.

Por causa disso estamos sempre a decidir sobre as coisas, em verdade, sobre muitas coisas, mais verdade ainda, sobre tudo. Estamos sempre a fazer escolhas, a tomar decisões. Quisera, porém, dizer que o ser humano se tornou especialista em fazer escolhas. Sabemos que não é bem assim, pois cada escolha é tratada de forma única e às vezes comete-se o erro de dar pouca importância quando uma decisão muito séria precisa ser tomada.

De fato, como estão colocadas as coisas por Deus, muitas escolhas que fazemos custarão a entrada no céu. Não é por falta de aviso divino, uma das coisas que mais existe na santa palavra de Deus são avisos. Até o Cristo advertiu sobre os perigos do inferno. Ouve e crê quem quer. Já quem quer pagar o preço que não se incomode depois quando as consequências baterem à porta.

Tudo passa e as consequências permanecem. Pior para o ser humano é que algumas consequências parecem inexistentes, mas a justiça divina irá apresentá-las no momento certo; o que é muito pior, pois poderá não haver tempo para correções e reparações. Como vemos, é um perigo constante para a alma barganhar com a vida perigosamente caminhando na beirada do penhasco das alegrias e tristezas. Sempre podemos baixar a vigilância e nossas orações e escorregarmos em um simples tropeço na vida. Aí todo mundo já sabe, é a história do choro sobre o leite derramado.

Fonte: Jefferson Roger


 

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