segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

O que ficou para trás


E então, enquanto caminhamos rumo a porta estreita, estamos deixando coisas para trás? Essa é uma das coisas que Jesus nos ensinou e nos cobra todos os dias. Em seu evangelho ele responde ao jovem rico que, se quer ser salvo, siga os mandamentos. Quando o jovem diz já fazer isso e lhe pergunta o que mais poderia fazer Jesus diz que seria, para ser santo, o desapego.

Então o jovem deixa a presença de Jesus entristecido pois tinha muitos bens. No entanto, a coisa é mais embaixo ainda do que parece ser. O desapego pedido pelo Cristo é máximo, ele inclui inclusive o desapego das pessoas. Eis aí uma parte bem difícil de ser cumprida, pois, desapegar de bens materiais até não é tão difícil, agora, desapegar de pessoas dá mais trabalho.

Isso porque o ser humano cultiva uma forma de amor muito material, muito física, muito humana e menos sobrenatural-espiritual. Recordo aqui uma passagem onde Santa Gema Galgani, ao chorar a morte de muitos familiares que Deus chamava em curto espaço de tempo, Jesus, em aparição para a santa a repreendeu dizendo que não devia perder tempo chorando pelo que não valia a pena.

Em primeiro momento talvez a santa teve dificuldade em entender e nós, em dias atuais, também o temos. Como não lamentar a perda de um ente querido? Não seria um lamento egoísta de nossa parte, não termos mais conosco a pessoa de que gostamos? É bem isso! Jesus diz não valer a pena porque Deus garantiu que a separação é temporária. Ademais, ainda reforça em outra passagem bíblica que quem coloca a mão no arado e olha para trás não é digno dele. Ufa! Vamos lá, como lemos na bíblia: buscai as coisas do alto.

Fonte: Jefferson Roger


 

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