Se tem uma coisa que é certeira são os elos. Para o bom
português vale lembrar: não os chamemos de elos de ligação, porque, se são
elos, só podem ser de ligação! Feita a introdução com essa pitadinha ortográfica
aqui estamos nós a falarmos mais uma vez das lembranças. O pano de fundo para a
arrancada inicial é o próximo filme da franquia dos Caça-Fantasmas. Uma nova
história que irá reunir duas gerações de caçadores e para nós, telespectadores,
muitas gerações de fãs do gênero. Quando nos sentamos em frente a um filme e
assistimos os atores originais continuarem suas aventuras, a emoção realmente é
diferente. Essa receita já foi percebida há algum tempo pelos produtores e ela,
em minha opinião para lá de humilde, mas sincera, é de muito sucesso.
Pessoal, ouvir o barulho da arma ligando, o uniforme vestido,
a sirene do ecto-1, o elenco indo para o confronto alinhados em caminhada, tudo
é muito emocionante e claro, para muitas pessoas, os filmes estão também
conectados com realidades pessoais muito marcantes. Puxando este gancho, por
aqui, venho outra vez a falar de minha mãe, chamada por Deus há muito tempo,
quase trinta anos. Vou vivendo esta vida sem sua presença física, vou me
virando como posso sem ouvir sua voz, seus conselhos, suas correções e suas
tristezas em me ver assim: caminhando tão mal por essa vida.
No entanto, elos não se desfazem assim tão facilmente. Inclusive
nós, batizados e agora propriedades do Espírito Santo que habita em cada um, no
coração, não podemos romper, pela parte que cabe a Deus, uma aliança assim
forjada em sangue derramado. Mesmo porque, quer Deus que com ele moremos um dia
em seu céu para todo o sempre. Claro! Temos que “pagar” para entrar lá (no
próximo artigo falo sobre isso), mas o céu está lá e o convite foi feito. Um a
um vamos ficando frente a frente com Jesus e ele vai determinando o destino
final e eterno.
Ou nos esforçamos durante a vida para manter o elo com o
nosso criador, vivendo como ele nos pediu e ensinou e cobra diariamente ou
então, através de nosso mega esforço titânico e heroico, além de incansável,
pois é, caro leitor, não é exagero, muitos de nós vivem dessa maneira, corremos
por aí procurando a todo custo algo diferente e não paramos até que o elo se
quebre. Que coisa é isso! Parece uma cegueira espiritual, que nos torna
incapazes de ver a presença do sobrenatural em nossas vidas e com isso nos
força a agir para nossa própria derrocada. Já passou da hora de acordarmos se assim
vivemos.
Fonte: Jefferson Roger
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