No filme da franquia de cinema, Resident Evil 2: Apocalipse,
um dos vilões do filme, o Nêmesis, possuía grande força e resistência para
combates mortais. No filme, quando ele avistava alguém, em seu visor, após uma
análise feita da pessoa, o resultado lhe informava qual era o nível de ameaça
que o analisado oferecia. Pois bem, quando alguns personagens foram analisados,
o retorno foi de que eles eram uma ameaça mínima; todavia, quando a personagem
principal do filme foi analisada, por causa de sua condição geneticamente modificada,
o resultado da análise retornou “ameaça moderada”. Então aconteceram os
confrontos e depois de algum esforço a protagonista derrota o vilão.
Aqui neste artigo, vale-se dessa introdução para fazermos
uma analogia ao nosso status, enquanto caminhamos por aqui, em relação ao modo
como o diabo nos vê. Sempre me pergunto: como ele me vê? Represento para ele
uma ameaça mínima ou moderada? Certamente, ao nos perguntarmos isso, iremos em
um exame de consciência bem rigoroso e por causa de nossas quase constantes quedas,
concluir que somos uma ameaça mínima.
Ele deve olhar para nós e pensar: esse aí já está no papo.
Nem poderemos reclamar, nos afastamos de Deus, de Jesus Cristo, afrouxamos a
fé, as práticas religiosas, o hábito da oração diária, nos aproximamos mais das
doutrinas do mundo... Vai querer o que? Perde-se feio mesmo a batalha. Quem
arrefece o esforço dessa maneira mal suporta uma simples ocasião de pecado.
Chega a ser vergonhosa a facilidade com que o ser humano cai por terra ao menor
sinal de tentação. Ô fraqueza das fraquezas permitidas por Deus no seio da
natureza humana.
Bom, se é assim, devemos pensar que é porque ele quer
exatamente o contrário. Quer que dele nos aproximemos, para sermos modificados
geneticamente. Para que nosso coração se configure ao do Cristo. Para que ao
nos enxergar o demônio veja que aqui não, aqui o combate vai ser duríssimo.
Fique sabendo que estarei disposto (Hebreus 12,4) a lutar até o sangue contra o
pecado. Como diz o apóstolo, devemos proclamar ao mundo e aos ouvidos do maligno
que não nos separaremos jamais do amor de Cristo. E temos que ir além; que nem
nos veja o inimigo como uma ameaça moderada, como fez o vilão no filme
retratado, que nos veja como alguém fora do seu alcance, pois, se Deus é por nós,
quem será contra nós?
Fonte: Jefferson Roger
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