É bem assim como vemos nos quadrinhos, existem pessoas que
nos surpreendem e mal esperávamos um comportamento daquela natureza. Eis o mal
por cairmos na tentação de julgarmos livros pelas capas, pessoas antes de
abrirem a boca e situações antes de conhecermos os motivos.
A coisa é bíblica e remonta ao período da peregrinação de
Jesus pela terra. Foi ele quem disse que “quem não possui pecado que atire a
primeira pedra” e ninguém lançou sobre Maria Madalena um ataque purificado de
todo erro. O ser humano é assim, guia-se muito pelos sentidos e com isso coloca
seu discernimento e razão em um patamar perigoso, suscetível a erros e
deslizes.
Ouvimos alguém a falar algo, agir de certa maneira,
posicionar-se deste ou daquele jeito e corremos a achar isso ou aquilo desta
pessoa. Pior quando não guardamos para nós e queremos difamar a pessoa, levantar
contra ela um falso testemunho. Se distantes dela, para que não possa se
defender, mais covardes somos e pior é para nós perante Deus.
E com isso esquecemos que o Cristo nos ensinou que devemos
tratar as pessoas como gostaríamos de ser tratados e nos ensinou também que não
devemos fazer para o próximo aquilo que não queiramos que nos façam. Não é possível
que seja esquecimento agir com o outro conforme queremos e não conforme
queremos ser tratados. Tem que haver aí uma dose maligna na coisa toda, pois,
se vivemos com o Cristo e morremos com ele, como lemos nas cartas de São Paulo,
então deveríamos agir de forma bem diferente desse modelo mundano e egoísta. Afinal,
é como o ditado popular que diz que “quem vê cara não vê coração”. O coração só
pode ser “visto” por Deus. Nós enxergamos atitudes e justamente por isso não
podemos manchar nossas vidas e nossa caminhada para o céu, com más.
Fonte: Jefferson Roger
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