Vale o lembrete de quão é difícil caminhar por esta terra.
Tão difícil também, algumas vezes, parece entender porque Deus que diz nos
amar, permite tantas dificuldades pela vida. Seja lá como for, as coisas são
assim mesmo e reclamar não vai mudar nada. Em Malaquias 6,7 lemos que “eu sou o
senhor seu Deus e não mudo”. Em Isaías 45,23 ele diz que “minhas palavras não
serão revogadas”. Então é assim mesmo, as coisas são como são e quem quiser ir
ao céu que aceite os termos divinos.
Pois bem, sabemos que é assim. Que é difícil, mas, e quando fica
mais difícil? O que fazer?
Algo até temeroso de se pensar, pois, se já é difícil a
caminhada diária, caramba, como enfrentar dificuldades ainda maiores que as
corriqueiras? Parece o diabo ter alguns ataques, algumas investidas especiais
no combate contra seu inimigo. Ele é perito na arte do sortilégio e não deixa
por menos, jamais, os filhos de Deus “em paz”. Pessoal, às vezes esquecemos que
“paz” não provém de coisas más e sim de coisas boas”. Inclusive a paz
verdadeira que vem de Jesus, que nos conforta mesmo nas dificuldades e provações.
Sendo assim, como sabemos muito bem, nosso tentador de
plantão, que nunca desperdiça oportunidades, sabe que chutar pessoa caída é sempre
mais fácil, quase promessa de sucesso completo. É quando fica mais difícil,
tentamos, tentamos e tentamos e os aparentes insucessos vão abrindo portas para
as empreitadas do mal. Já dizia Padre Pio que “quanto mais perto de Deus, maior
é a tentação”. Por aí já percebemos o quanto somos, no mau sentido, valorosos
para o demônio. Não nos quer perder a custo algum. E se é assim que é, para que
então nos afastarmos dos cuidados divinos? Perder de vista a proteção divina
compromete fatalmente a caminhada rumo ao céu. Então, justamente quando ficar
mais difícil é hora de lembrarmos de Hebreus 12,4: lutarmos até o sangue a
batalha contra o pecado”.
Fonte: Jefferson Roger
Nenhum comentário:
Postar um comentário