Pois é, Jesus nos avisou que se não perdoarmos as ofensas
(pecados) cometidos contra nós, tampouco Deus nos perdoará. Ou seja, existe aí
uma condição divina: perdoou, eu te perdoo; não perdoou, não lhe perdoo. Que coisa
hein! E ainda vai mais longe a questão: quando o apóstolo Pedro perguntou a
Jesus quantas vezes deveríamos perdoar alguém, o Cristo nos respondeu “sempre”.
É o que quis dizer com a expressão matemática que ele usou, pois Pedro
perguntou “até sete vezes?”, e o ressuscitado respondeu: “não até sete vezes,
mas “setenta vezes sete”.
Claro, não é para se ter um caderninho e ir anotando na agenda;
quando a pessoa pecou contra você quatrocentos e noventa vezes então pronto,
não precisa mais a perdoar. Nada disso, que nos fique bem claro. Não haveria
sentido divino em se perdoar apenas uma porção finita, uma parte de uma vida
inteira. Se bem que seria curioso se fosse assim. Seria como uma grande chance
para se cometer somente esse número de erros-ofensas. Depois disso, a misericórdia
e o perdão divinos se afastariam do sujeito para sempre. Sendo assim, por aqui
na terra não haveria mais necessidade de se perdoar alguém. Dá para se notar o
quão absurdo é conceber a ideia.
Desta maneira, nos resta perdoar infinitamente. E Jesus vai
mais longe, ainda quer que rezemos pelos que nos ofendem. Minha nossa viu! Bom,
para que não houvesse dúvida foi exatamente o que ele fez quando pregado na
cruz: pediu que Deus perdoasse aqueles que estavam fazendo tudo aquilo com ele
porque não sabiam o que estavam fazendo. Será que somos assim quando erramos?
Não sabemos o que estamos fazendo? A economia da salvação diz que se pecamos
mortalmente estamos plenamente conscientes e avisados biblicamente. Parece não
haver desculpas, estamos como lemos em Marcos: avisados sobretudo.
Então, nos parece que o que devemos é deixar as burrices
desejadas de lado, as sem vergonhices também e partirmos para a brutalidade
incondicional. Isso mesmo, decretarmos guerra aberta contra nosso inimigo número
um e trilharmos o caminho deixado por Jesus Cristo, onde as quedas, caso existam,
serão bem menores e rapidamente auxiliadas por Maria Santíssima e seu filho. No
final, o que parece é que tentamos inutilmente agir sozinhos; padecemos por
isso muito mais que padeceríamos se não tivéssemos largado a mão de Deus
durante o retorno par ao céu.
Fonte: Jefferson Roger
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