Ser um bom observador ajuda muito. De fato, quando paramos
para prestar a atenção nas coisas podemos colher bons frutos e perceber os
frutos ruins que não devemos pegar. Não é novidade a questão, já líamos na bíblia
que tudo nos é apresentado, mas nem tudo nos convém; também já aprendemos na santa
palavra de que devemos nesse tudo ficar apenas com aquilo que é bom.
Então, como estamos a perceber, não foi por acaso que Jesus nos
mandou vigiar. Vigiar significa entre algumas coisas, ser um observador atento
para, também, aprender com os bons e maus exemplos. Pois bem, se todos os
membros de uma família adotam em sintonia essa postura, certamente, toda a
família lucra e suporta unida todos os obstáculos que o incansável diabo coloca
em seu caminho.
Assim é a conduta que os membros de minha família adotam. Na
foto, vemos uma de minhas filhas se preparando para voltar para casa depois de
um dia de aula. Três coisas podemos observar nessa foto. A primeira é o seu
olhar. Ela está sorrindo com os olhos e uma criança com algum problema em casa
ou em sua vida dificilmente irá demonstrar uma alegria no olhar. A segunda é o
beijo que está a mandar pela foto. Isso demonstra o carinho e o amor para a
pessoa que ela sabe, irá receber a imagem. A terceira é o sinal de positivo em
sua mão esquerda. É uma dupla afirmação: diz que está tudo bem com ela e deseja
que esteja tudo bem com que vai receber a foto.
Se algo não estivesse bem, que criança iria querer tirar uma
foto? Só porque o adulto pediu ou mandou? Crianças são sinceras e verdadeiras e
não escondem seus descontentamentos. Ademais, outro personagem importante
configura a cena; tão importante quanto. É a mãe, que foi buscar a filha na
escola e quis promover para o seu marido esse “momento” em família. E assim,
por um momento, o desejo e a intenção da mãe, correspondidos pela filha, se
unem à receptividade do pai, do marido, que enxerga que do lado de lá, existe
preocupação, amor, carinho e bem-querer por parte da família. É um lembrete do
que o espera ao final do dia, todos de braços abertos. Isso, caso não se tenha
percebido, é um presente de Deus, uma graça completa: uma família.
Fonte: Jefferson Roger
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