Ao vilão são atribuídas muitas características; existe uma tendência de se convencionar que o mocinho representa o bem e o vilão representa o mal. Por outro lado, na realidade em que vivemos e de acordo com a natureza humana, sabemos que não existe alguém somente bom ou somente ruim. Sim, existem aqueles predominantemente bons e aqueles predominantemente ruins. Para piorar, existem também aqueles que hora são bons e hora são ruins, a depender das circunstâncias, interesses e motivações.
Aí, para o cristão, reside o perigo, pois a fina peneira que
irá separar os escolhidos ao paraíso dos condenados ao inferno, medirá com extrema
precisão divina o saldo de nossas vidas, escolhas e atitudes que tivemos ao longo
delas. O fato é de se causar grande preocupação para o ser humano comprometido
em agradar a Deus. Ele entende que sua fraqueza é sabida pelo altíssimo, porém,
percebe que muito do que faz é porque escolhe se afastar de seu criador e sua
ajuda uma vez que de cada um é pedida uma fatia de doação.
Desta forma vai dando ouvidos aos que apoiam verdades
diferentes daquelas pregadas por Jesus e com isso vai aceitando que ser mal,
algumas vezes é sinônimo de ser esperto. Vai caindo nas artimanhas do diabo que
facilmente vai lhe convencendo de que o bom, humilde e servo de Deus, não faz
mais nada que ser pisoteado pelo mundo. Vai se cansando de sofrer e sempre
abrir mão enquanto assiste as malvadezas, que se descobriu na verdade serem espertezas,
levarem as pessoas a obter êxitos e sucessos em seus desejos.
E assim, não importando as consequências do fim da vida, vai
sendo vilão sem achar que é, já que julga não estar fazendo mal a ninguém, quando
na verdade está a fazer um grande mal para si. Que perigo! Quanta sutileza do
demônio que consegue ludibriar o esforço cristão para se chegar ao céu. Não é à
toa que Jesus nos alertou sobre a oração e vigilância constantes.
Fonte: Jefferson Roger
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