domingo, 19 de maio de 2024

O vilão e suas malvadezas


 Ao vilão são atribuídas muitas características; existe uma tendência de se convencionar que o mocinho representa o bem e o vilão representa o mal. Por outro lado, na realidade em que vivemos e de acordo com a natureza humana, sabemos que não existe alguém somente bom ou somente ruim. Sim, existem aqueles predominantemente bons e aqueles predominantemente ruins. Para piorar, existem também aqueles que hora são bons e hora são ruins, a depender das circunstâncias, interesses e motivações.

Aí, para o cristão, reside o perigo, pois a fina peneira que irá separar os escolhidos ao paraíso dos condenados ao inferno, medirá com extrema precisão divina o saldo de nossas vidas, escolhas e atitudes que tivemos ao longo delas. O fato é de se causar grande preocupação para o ser humano comprometido em agradar a Deus. Ele entende que sua fraqueza é sabida pelo altíssimo, porém, percebe que muito do que faz é porque escolhe se afastar de seu criador e sua ajuda uma vez que de cada um é pedida uma fatia de doação.

Desta forma vai dando ouvidos aos que apoiam verdades diferentes daquelas pregadas por Jesus e com isso vai aceitando que ser mal, algumas vezes é sinônimo de ser esperto. Vai caindo nas artimanhas do diabo que facilmente vai lhe convencendo de que o bom, humilde e servo de Deus, não faz mais nada que ser pisoteado pelo mundo. Vai se cansando de sofrer e sempre abrir mão enquanto assiste as malvadezas, que se descobriu na verdade serem espertezas, levarem as pessoas a obter êxitos e sucessos em seus desejos.

E assim, não importando as consequências do fim da vida, vai sendo vilão sem achar que é, já que julga não estar fazendo mal a ninguém, quando na verdade está a fazer um grande mal para si. Que perigo! Quanta sutileza do demônio que consegue ludibriar o esforço cristão para se chegar ao céu. Não é à toa que Jesus nos alertou sobre a oração e vigilância constantes.

Fonte: Jefferson Roger

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