Certamente a distância que estamos entre o céu e o inferno é
bem diferente em relação à nossa posição atual. O inferno está muito mais
próximo do que se pode imaginar; ao passo que o céu se encontra em uma distância
bem maior, bem maior mesmo. Vamos entender.
O que nos separa do inferno são poucas coisas e ao mesmo
tempo muito dessas poucas coisas. Falamos aqui dos prazeres terrenos, onde já
diziam os santos que por “prazeres terrenos padecemos sofrimentos eternos”. Que
perigo! Visto com certa simplicidade parece que Deus nos proíbe de todo e
qualquer prazer, parece ser completamente proibido ser feliz já aqui na terra e
fazer aquilo que gosta. Ora bolas, vamos devagar, não é bem assim! Deus não é
um sádico ou um desmancha prazeres. Adiante. Ele é sim, um pai amoroso e justo
e é exatamente em sua justiça que residem as rigorosas regras divinas que
determinam o avanço da alma para o céu.
No inferno a entrada é gratuita, todos que “tiram” o
primeiro lugar vão para lá: o primeiro a desobedecer a Deus, traí-lo, a seus
mandamentos, sua família, a confiança e o respeito das pessoas, de Jesus, de
Maria Santíssima; esses, como em outra fala dos santos se ouviu dizer: se
condenam ao inferno sem a ajuda dos demônios. Não precisa de muito, um pecado
grave, cometido conscientemente já basta. É caro leitor, a vida do cristão é
repleta de encruzilhadas e a todo tempo é preciso decidir o rumo. Em cada
esquina da vida a caterva infernal do diabo está ali, pronta para nos aliciar,
como Gedeão fez com o Pinóquio.
Em contrapartida, enquanto fisicamente alcançamos o céu com
o nosso olhar, o céu físico, o céu espiritual, o chamado paraíso, cobra uma
entrada bem cara, paga a duras penas, com sangue e suor e isso, já atestado
desde os primeiros tempos bíblicos. Não são novidades atuais, a escalada dista
uma quantidade imensa de provações, tentações, sofrimentos e perseveranças.
Como é bom que as coisas são assim e melhor ainda é o fato de Deus ter, na
pessoa de Jesus Cristo, nos ensinado e avisado sobretudo. Assim, podemos não
ser pegos desprevenidos e seguirmos em frente, amando a Deus, ao próximo,
nossas famílias e encurtando a cada dia a distância que nos separa do Reino dos
Céus.
Fonte: Jefferson Roger
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