quarta-feira, 10 de julho de 2024

Entre o céu e o inferno


Certamente a distância que estamos entre o céu e o inferno é bem diferente em relação à nossa posição atual. O inferno está muito mais próximo do que se pode imaginar; ao passo que o céu se encontra em uma distância bem maior, bem maior mesmo. Vamos entender.

O que nos separa do inferno são poucas coisas e ao mesmo tempo muito dessas poucas coisas. Falamos aqui dos prazeres terrenos, onde já diziam os santos que por “prazeres terrenos padecemos sofrimentos eternos”. Que perigo! Visto com certa simplicidade parece que Deus nos proíbe de todo e qualquer prazer, parece ser completamente proibido ser feliz já aqui na terra e fazer aquilo que gosta. Ora bolas, vamos devagar, não é bem assim! Deus não é um sádico ou um desmancha prazeres. Adiante. Ele é sim, um pai amoroso e justo e é exatamente em sua justiça que residem as rigorosas regras divinas que determinam o avanço da alma para o céu.

No inferno a entrada é gratuita, todos que “tiram” o primeiro lugar vão para lá: o primeiro a desobedecer a Deus, traí-lo, a seus mandamentos, sua família, a confiança e o respeito das pessoas, de Jesus, de Maria Santíssima; esses, como em outra fala dos santos se ouviu dizer: se condenam ao inferno sem a ajuda dos demônios. Não precisa de muito, um pecado grave, cometido conscientemente já basta. É caro leitor, a vida do cristão é repleta de encruzilhadas e a todo tempo é preciso decidir o rumo. Em cada esquina da vida a caterva infernal do diabo está ali, pronta para nos aliciar, como Gedeão fez com o Pinóquio.

Em contrapartida, enquanto fisicamente alcançamos o céu com o nosso olhar, o céu físico, o céu espiritual, o chamado paraíso, cobra uma entrada bem cara, paga a duras penas, com sangue e suor e isso, já atestado desde os primeiros tempos bíblicos. Não são novidades atuais, a escalada dista uma quantidade imensa de provações, tentações, sofrimentos e perseveranças. Como é bom que as coisas são assim e melhor ainda é o fato de Deus ter, na pessoa de Jesus Cristo, nos ensinado e avisado sobretudo. Assim, podemos não ser pegos desprevenidos e seguirmos em frente, amando a Deus, ao próximo, nossas famílias e encurtando a cada dia a distância que nos separa do Reino dos Céus.

Fonte: Jefferson Roger


 

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