Em uma auto análise cada um pode investigar como anda a sua
qualidade enquanto pessoa; como anda a sua balança que determina de modo geral
que tipo de ser humano se é. Se tem melhorado, se tem piorado, se anda por
constantes inconstâncias e irregularidades, se caminha por labirintos e ruas
sem volta. Certamente sabemos que existe uma tendência própria de se avaliar
com menos rigor do que o rigor que o justo juiz irá impor a cada um no dia do
juízo. Neste dia, a melhor habilidade argumentativa que tivermos de nada
adiantará, pois essas qualidades humanas servem para o agora, para a época em
que o tempo ainda segue seu curso.
Com isso em mente é preciso repensar a jornada a cada
instante. Nossa natureza humana que não pode ser deixada à vontade está sendo
tratada como Deus quer? Isso inclui a capacidade de aprimorarmos talentos e
corrigirmos empecilhos. Sem dúvida podemos afirmar que um destes empecilhos,
que insistem em atrapalhar a escalada humana rumo ao céu é o egoísmo.
Ele, irmão bem próximo da soberba, sente muito prazer em dificultar
o percurso que alma faz em seu retorno para junto de Deus. Juntos então, se
esforçam ao máximo para crescer dentro do homem e transformá-lo em alguém com
muita dificuldade de ser admitido no Reino de Deus. Que “habilidades” como
essas fiquem bem fora da cartela de opções de cada um. Afinal, Jesus em sua
passagem por aqui, neste vale de lágrimas já alertava para as diferentes consequências
que nossas condutas nos levariam e levarão. Assim como não é possível comparar
o vale de lágrimas com o paraíso, não podemos forçar a entrada de uma chave que
se quebrou ou se desgastou em fechadura para a qual foi feita. A chave precisa
se ajustar perfeitamente a entrada, seu mau uso irá acarretar problemas e
dificuldades ao ponto de que ela terá que ser descartada; não servirá mais para
entrar no buraco da fechadura.
Fiquemos atentos e não façamos mau uso de nossos talentos,
nem os transformemos ou deixemos que sejam corrompidos, pois correremos o risco
de sermos “descartados” e do outro lado da porta estreita não estaremos se não
formos compatíveis com o “buraco da fechadura”.
Fonte: Jefferson Roger
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